Lince-Ibérico (Lynx pardinus)

Pedro1993

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LINCES ALENTEJANOS ESTÃO COM O CIO

Pode parecer que estamos a dar uma notícia sem importância mas o acontecimento é demasiado importante para o ignorarmos.

Os linces ibéricos libertados nos campos do Alentejo com o objectivo de repovoar a região e salvar a espécie da extinção têm andado numa azáfama. Tanta que levou o Instituto de Conservação da Natureza e das Floresta (ICNF) a ter alguns cuidados com a libertação de mais três jovens felinos na Herdade das Romeiras em Mértola, já que Katmandú, o primeiro macho a ocupar o território pode não gostar de ver jovens machos a rondar Jacarandá, a sua companheira.

São já 10 os felinos libertados naquela zona e para o ICNF o projecto de reintroduzir o lynx pardinus no território está a ser um sucesso, contando ter num espaço de 5 anos cerca de meia centena de exemplares.

http://www.tribunaalentejo.pt/tribuna/artigos/linces-alentejanos-estão-com-o-cio

Katmandú, o primeiro macho a ocupar o território pode não gostar de ver jovens machos a rondar Jacarandá, a sua companheira...
Fonte: Lince Ibérico (Lynx pardinus) S.O.S.
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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COMEÇARAM HOJE AS LIBERTAÇÕES DE LINCE-IBÉRICO NA ANDALUZIA

Marismillas, uma fêmea de lince-ibérico nascida em cativeiro, foi libertada hoje na área de reintrodução do rio Guarrizas (Jaén). Está assim inaugurada a temporada 2016 de libertações destes felinos na Andaluzia.

Esta fêmea nasceu no Centro de Reprodução em Cativeiro de Lince-Ibérico em El Acebuche, em Doñana (Huelva), o mesmo onde, a 28 Março de 2005, nasceram as três primeiras crias de lince-ibérico em cativeiro do mundo.

Marismillas recebeu treino adequado para ser reintroduzida na natureza, assim como o seu irmão Mosquito. Depois, passou por uma avaliação sanitária exaustiva e foi radiomarcada para o seu posterior seguimento. Por fim, foi libertada na zona do rio Guarrizas pelos técnicos do projecto Life+ Iberlince (até 2017), no qual Portugal participa.


http://www.wilder.pt/historias/comecaram-hoje-as-libertacoes-de-lince-iberico-na-andaluzia/
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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MÉRTOLA RECEBEU UM NOVO LINCE-IBÉRICO

A fêmea Macela, com cerca de um ano de idade, foi libertada nesta segunda-feira no concelho de Mértola, no âmbito do projecto de recuperação da distribuição histórica do lince-ibérico. Este ano já foram libertados quatro linces em Portugal.

Macela
foi uma das onze crias de linces-ibéricos de 2015 no Centro Nacional de Reprodução de Lince-Ibérico (CNRLI), em Silves. Foi a população do Parque Natural do Vale do Guadiana quem escolheu o seu nome, Macela, o mesmo que uma planta vivaz silvestre frequente em Portugal.

http://www.wilder.pt/historias/mertola-recebeu-um-novo-lince-iberico/
 

Pedro1993

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Afstemos a caça do lince na Serra da Malcata


Excelências,

O Governo (por iniciativa do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia) através da Portaria n.º 19/2016 de 8 de Fevereiro, revogou a Portaria n.º 874/93 de 14 de Agosto que proibia a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata. A Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM) foi criada pelo Decreto -Lei n.º 294/81, de 16 de Outubro, e correspondeu ao reconhecimento da existência no seu território de valores botânicos e faunísticos de incontestável interesse que tornam esta Reserva Natural num ecossistema privilegiado e especialmente importante a defender. Na origem da criação da Reserva Natural da Serra da Malcata esteve o objectivo principal de proteger o Lince-ibérico (Lynx pardinus) espécie que já nos anos 80 se encontrava em elevado risco de extinção e hoje possui um plano com vista à sua reintrodução em Portugal, o que é revelado pela associação ambientalista Quercus.

Assim a petição em: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT80044
 
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Pedro1993

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Fêmea de lince ibérico libertada em janeiro encontrada morta no Alentejo
2016-01-26-lince1.jpg

Carlos Carrapato/ICNF


A fêmea de lince-ibérico Myrtilis, que tinha sido libertada na natureza, no Alentejo, no passado mês de janeiro, foi encontrada morta na terça-feira, informou hoje o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Myrtilis "foi encontrada morta, pela equipa de campo do ICNF, numa zona próxima do local de solta, no decurso da monitorização dos animais reintroduzidos na região de Mértola", explica o instituto, num comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo o ICNF, o cadáver de Mírtilis vai ser encaminhado para a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa para realização de necropsia e apuramento das causas da morte, as quais "são ainda desconhecidas".

Myrtilis é o segundo exemplar de lince-ibérico encontrado morto de entre os 16 animais já libertados no Parque Natural do Vale do Guadiana, no concelho de Mértola, no distrito de Beja, desde dezembro de 2014, quando começou a libertação de exemplares da espécie em território português, no âmbito do projeto de Recuperação da Distribuição Histórica do Lince-Ibérico em Espanha e Portugal "LIFE+Iberlince".

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/201...rtada-em-janeiro-encontrada-morta-no-Alentejo
 

frederico

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9 Jan 2009
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Provavelmente envenenamento. Sem equipas especializadas no terreno será difícil. Ou isso ou encerram-se as reservas de caça onde sejam encontrados venenos. Já aqui escrevi que faltam meios humanos e técnicos no interior para prevenir este tipo de situações. Há um controlo de predadores levado a cabo nas reservas de caça que é cultural e será difícil de erradicar sem mão pesada das autoridades. O meu pai este ano caçou regularmente em reservas de caça no concelho de Mértola, é um grande negócio que movimenta muitos milhares de euros. Para os donos de algumas reservas os linces e as águias são concorrência...
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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Provavelmente envenenamento. Sem equipas especializadas no terreno será difícil. Ou isso ou encerram-se as reservas de caça onde sejam encontrados venenos. Já aqui escrevi que faltam meios humanos e técnicos no interior para prevenir este tipo de situações. Há um controlo de predadores levado a cabo nas reservas de caça que é cultural e será difícil de erradicar sem mão pesada das autoridades. O meu pai este ano caçou regularmente em reservas de caça no concelho de Mértola, é um grande negócio que movimenta muitos milhares de euros. Para os donos de algumas reservas os linces e as águias são concorrência...

Pois o governo só tem interesse em cortar no orçamento para as fiscalizações e para os técnicos, isto já para não falar que a tendencia é para piorar desde que se acabou com os guardas florestais.
Acabam por investir muito dinheiro com a reintrodução do lince, e depois acontece estas mortes dos mesmos, já não é o primeiro lince a aparecer morto, e de certeza que não será o último, infelizmente.
Isto é gente ignorante que acaba por fazer isto, e que mais uma vez só lhes interessa os lucros, sem olhar para trás.
Eu volto a dizer, é abulir a caça destas reservas importantes.
 

lreis

Cumulus
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22 Dez 2010
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Relativamente à capacidade de garantir a sobrevivência dos linces libertados no âmbito deste programa LINCE, sou da opinião que o mesmo foi, é e será um "tiro no escuro". Não me tomem por muito cáustico mas não há volta a dar: o governo entrou neste programa sabendo bem que a capacidade de controlar/monitorizar no terreno era limitada (não utilizando grau na adjetivação...). O controle e monitorização do território por parte dos serviços competentes para o efeito será provavelmente cada vez menor e/ou menos eficaz. Podemos e devemos exigir mais e melhor embora a este respeito esteja pessimista. Mesmo assim sabendo previamente que de alguma forma isto iria acontecer, acho que tinha de se avançar forçosamente com as reintroduções tentando minimizar os riscos. Pessoalmente sempre achei que dos 10/20 linces a libertar, alguns iriam cair muito possivelmente devida à nefasta ação humana. Mas se no fim de tudo isto, daqui a 4,5, 10 anos, existir a estabilização de uma população de linces, o projeto é vencedor "contra ventos e marés".
Relativamente à possibilidade das zonas de caça diretamente envolvidas na região onde se deu a morte destes linces serem responsabilizadas pela matéria, duvido muito que algo aconteça para não dizer que nada acontecerá...
Lembro-me da morte dos exemplares de abutre-negro: não me recordo de ter acontecido nada de relevante, ou aconteceu?
A gestão do projeto por parte das autoridades envolvidas vai ter de ser de uma postura 100% cínica: vamos todos assumir que existe interesse claro na existência de linces na região
 
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Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Boas notícias:

Nasceram mais quatro crias de lince ibérico em Silves
É a segunda ninhada de 2016 no Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI), em Silves. A 3 de março tinham nascido três pequenos linces; no passado dia 6, a fêmea Fruta pariu mais quatro.


As crias são filhas de Fruta e Jabugo, um lince vindo do Centro de Cría de Lince Ibérico El Acebuche, em Doñana (Andaluzia). Este é o sexto parto de Fruta, que assim se torna mãe dum total de 21 crias. Em 2013 Fruta pariu 5 crias (a média é de duas), caso único até ao momento no Programa de Cria do Lince Ibérico.

Pode ver mais imagens de Fruta e dos pequenos linces no site do INCF.

O lince-ibérico passou em 2015 de espécie "criticamente em perigo" a espécie "em perigo", segundo a classificação da União Internacional de Conservação da Natureza. Calcula-se que haja, atualmente, mais de 300 linces-ibéricos. Em 2014 começou a primeira fase do processo de reintrodução destes animais na natureza, em Portugal. Uma das três fêmeas libertadas em janeiro de 2016, já na segunda fase do processo, apareceu morta no mês passado. Em março de 2015 uma outra fêmea tinha também sido encontrado morta, por envenenamento.

Fonte: http://24.sapo.pt/article/sapo24-bl...-mais-quatro-crias-de-lince-iberico-em-silves
 

Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Cabanas - Palmela (75m)
WWF celebra resultados do censo do Lince ibérico e descobre 404 linces
  • A organização ecologista WWF, impressionada com o resultado do censo do lince ibérico, divulgado na segunda-feira pelo Governo da Andaluzia, com um resultado de 404 linces, o maior número dos últimos 15 anos.



Com estes "números encorajadores", a organização defensora dos direitos dos animais selvagens WWF apela à continuação e reforço dos trabalhos para conter as duas grandes ameaças para o felino: os atentados nas estradas e, sobretudo, a falta de alimentos, especialmente coelhos. Caso contrário a ONG teme que esta tendência ascendente estagne.

Uma nova estirpe da febre hemorrágica (RHD) nos coelhos persiste como uma das principais ameaças à sobrevivência do felino, porque as populações de coelhos "caíram mais de 50% na maior parte dos habitats de lince", devido ao impacto da RHD, garante a WWF.

A elevada mortalidade causada por atropelamentos, com um total de 51 linces mortos nas estradas nos últimos três anos, levou a WWF a lançar uma campanha online "Nem mais um lince atropelado", o que levou ao número menor registados de mortes em 2015: 15 linces, face ao máximo histórico de 22 em 2014.

As amostras estão divididas em cinco áreas da Península Ibérica: Doñana (Andaluzia), Serra Morena (Andaluzia e Castela-La Mancha), Montes de Toledo (Castilla -La Mancha), Vale Matachel (Extremadura) e Vale do Guadiana (Portugal).

Em Portugal os territórios de distribuição histórica da espécie, são: Sítio de Rede Natura de Monchique; Sítio de Rede Natura do Caldeirão; Parque Natural do Vale do Guadiana; Sítio de Rede Natura de Moura/Barrancos e Parque Natural Serra da Malcata.

Para a WWF, um aspeto positivo é que o lince começa a consolidar a sua presença para além da Andaluzia, com o crescimento de núcleos em Castilla-La Mancha, Extremadura e Portugal e o nascimento da primeira reprodução desta espécie confirmado na Extremadura, graças ao trabalho realizado pelo projecto LIFE + Iberlince.

Fonte: http://24.sapo.pt/article/lusa-sapo...-censo-do-lince-iberico-e-descobre-404-linces
 
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Pek

Cumulonimbus
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24 Nov 2005
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Menorca
Interesante noticia relacionada con los linces, pero esta vez con el "hermano mayor" de nuestro lince ibérico, el lince boreal (Lynx lynx) que va a ser reintroducido en el Valle De Arán (Pirineos Catalanes, provincia de Lérida) en una experiencia piloto con ejemplares esterilizados. Esta especie de lince habitó hasta hace relativamente poco en las áreas atlánticas y eurosiberianas de la Península Ibérica y aún hoy en día se dudaba de la presencia de algún ejemplar aislado en los Pirineos.

La noticia:


Plan para reintroducir el lince boreal en el Vall d'Aran
El Ministerio de Medio Ambiente y el Conselh Generau d'Aran prevén liberar tres ejemplares en los próximos meses
Los ganaderos de la comarca exigen medidas de control de los animales, que en principio llevarán un collar con GPS


lince-boreal-1459004210545.jpg

123RF
Ejemplar de lince boreal nórdico, en una imagen captada entre la nieve, en Noruega.

LAURA BIELA / ANTONIO MADRIDEJOS / LLEIDA / BARCELONA

SÁBADO, 26 DE MARZO DEL 2016 - 16:55 CET

La península Ibérica recuperará el lince boreal después de siglos extinguido. El Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente, con la colaboración del Conselh Generau d'Aran, tiene previsto liberar tres ejemplares en los próximos meses en el Val d'Aran. Aunque no hay aún una fecha fijada para la reintroducción de los ejemplares, se sabe que el proyecto piloto tendrá una duración de dos años y medio. Así lo confirma el presidente de la Associació de Ramaders de Vaques del Val d'Aran, Antonio Ané, quien asegura que el Conselh ya se ha reunido en dos ocasiones con representantes de los ganaderos y los cazadores de la comarca para informarles sobre el plan. Tras el segundo encuentro, ambos sectores dieron su visto bueno a la iniciativa. Pero solo por el momento.

"Nos prometieron que si durante este tiempo la cosa no iba bien, no seguirían adelante tras finalizar la fase de pruebas. Además, aseguraron que en caso de que nuestro ganado recibiera algún ataque del lince boreal nos pagarían los daños ocasionados", apunta Ané. El ganadero no sabe si será así o si se trata solo de "una historia que nos han explicado". En ese sentido, asegura que cuando introdujeron el oso les pasó lo mismo: "Nos prometieron tenerlos controlados y costear los daños ocasionados, y a día de hoy tenemos más de una treintena de plantígrados en el valle y solo cobramos una parte de los desperfectos", afirma.

Por su parte, los cazadores no quieren precipitarse a la hora de hacer declaraciones. La Societat de Caça e Pesca de la Val d'Aran prefiere consensuar el proyecto con el resto de socios, ya que no todos tienen la misma opinión.

CONTROLADOS POR UN GPS
Los tres ejemplares que se introducirán, un macho y dos hembras, estarán localizados en todo momento. Los animales llevarán un collar equipado con un GPS para registrar sus movimientos y la posición en la que se encuentran. Además, todos estarán esterilizados para que no puedan reproducirse.

La experiencia piloto tendrá una duración inicial de dos años y medio, aseguran sus promotores

Lo que todavía no se ha decidido es la zona dónde se soltarán. Fuentes del Conselh han confirmado que todavía están a la espera de fijar una reunión con los ayuntamientos y las entidades municipales descentralizadas (EMD) para valorar la situación y buscar la mejor ubicación en el valle. A pesar de haber 'aprobado' el proyecto, ganaderos y cazadores lo miran con cierto recelo. Al ser el lince boreal una especie desconocida en Catalunya, no saben cómo reaccionará el animal cuando se encuentre con las reses, que en verano pastan solas durante semanas por la montaña.

"Introducen osos, linces boreales... y llegará un punto en que se protegerá más a los grandes depredadores que a los animales de la zona, como las vacas y las ovejas", lamenta Ané, un poco molesto. El presidente de la asociación de ganaderos araneses considera que todos los proyectos del valle van en contra del sector, fuertemente castigado por todos lados. Él sabe que la nueva especie que está por llegar come pequeños depredadores como pueden ser zorros, pero desconoce cómo reaccionará, por ejemplo, con los terneros recién nacidos.

lince_boreal.png


TERRENOS ÓPTIMOS
Las condiciones que propiciaron la extinción del lince boreal en Catalunya en las primeras décadas del siglo XX han cambiado: la caza está regulada, el bosque ha recuperado terreno perdido y los corzos, las liebres y otros mamíferos que constituían la base de su dieta se han multiplicado de tal manera que en algunos casos hay incluso superpoblación. Además, la presencia humana sigue siendo limitada. “No solo creo que el lince se adaptaría sin problemas, sino que hay muchos territorios que son potencialmente buenos para acogerlos, por no decir óptimos”, considera David Guixé, investigador del Centre Tecnològic i Forestal de Catalunya.

De hecho, en el 2005, por encargo de la Generalitat, se realizó un estudio para explorar las posibilidades de la reintroducción, pero nunca llegó a cristalizar, recuerda el director del área de Territorio y Medio Ambiente de la Fundació Catalunya-La Pedrera, Miquel Rafa. Fruto de aquella iniciativa, el centro de naturaleza de Les Planes de Son (Món Natura Pirineus) incorporó dos linces en cautividad -procedentes de un zoo- para un programa de educación ambiental. Aún hoy se pueden contemplar.

Fuente: http://www.elperiodico.com/es/notic...-reintroducir-lince-boreal-vall-daran-5005431