Maciço calcário da Serra D' Aire e Candeeiros

Pedro1993

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Torres Novas(75m)
" Hoje festejamos os 38 anos do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, criado a 4 de maio de 1979
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:) Aqui domina o calcário, as formações determinadas pelos caprichos da água e do vento: grutas, campos de lapiás, escarpas e cursos de água subterrâneos, são acompanhados por flora e fauna muito específicas, de que se destacam várias espécies de morcegos. Neste Parque encontram-se também trilhos de dinossáurios saurópodes que aqui viveram no período Jurássico, há cerca de 175 milhões de anos.
Saibam mais e visitem http://natural.pt/portal/pt/AreaProtegida/Item/8"

 


Pedro1993

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Torres Novas(75m)
A Quinta-feira da Ascensão é uma festa religiosa católica. Há locais onde é mesmo um dia feriado.
Celebra a ascensão de Jesus ao Céu, depois de ter sido crucificado e de ter ressuscitado (A Ressurreição é o que a Páscoa celebra).

  • Cada elemento simboliza um desejo:

    • espiga2.jpg
      - A espiga = que haja pão (isto é, que nunca falte comida, que haja abundância em cada lar)
      - O ramo de folhas de oliveira = que haja paz (lembra-te que a pomba da paz traz no bico um ramo de oliveira) e que nunca falte a luz (divina). (Dantes as pessoas alumiavam-se com lamparinas de azeite, e o azeite faz-se com as azeitonas, que são o fruto da oliveira.)
      - Flores (malmequeres, papoilas, etc.) = que haja alegria (simbolizada pela cor das flores - o malmequer ainda «traz» ouro e prata, a papoila «traz» amor e vida e o alecrim «traz» saúde e força)

  • espiga4.jpg
    O ramo é guardado ao longo de um ano, até ao Dia de Espiga do ano seguinte, pendurado algures dentro de casa.

  • Acredita-se que este costume, que surge mais no centro e sul de Portugal, nasceu de um antigo ritual cristão, que era uma bênção aos primeiros frutos.

  • No entanto, por ter tanta ligação com a Natureza,
    espiga5.jpg
    pensa-se que vem bem mais de trás no tempo, talvez de antigas tradições pagãs associadas às festas da deusa Flora que aconteciam por esta altura e às quais se mantém ligada à tradição dos Maios e das Maias.

  • Hoje em dia, nas grandes cidades, as pessoas já não vão colher o Ramo da Espiga (nem há onde...), mas há quem os venda, tendo-os colhido e atado, fazendo negócio com a tradição... E ajudando a preservá-la.
http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Portugal&ID=1389

E como hoje é feriado, aqui pelo Ribatejo aproveito para partilhar o simbolismo deste dia.
 

Pedro1993

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Torres Novas(75m)
ANÁLISES AO RIO ALMONDA REVELAM “ÁGUA MEDÍOCRE”

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A associação ambientalista Zero detetou água de má qualidade em quatro cursos de água em Leiria, Lisboa e Santarém, tendo o rio Almonda, na Golegã, o pior resultado, segundo um estudo divulgado hoje, dia 29 de outubro.

O rio Almonda, na Golegã, apresenta “um resultado medíocre”, enquanto a ribeira da Laje, em Oeiras, o rio Lis, em Leiria, e o rio Sizandro, em Torres Vedras, têm apenas qualidade razoável, de acordo com a análise realizada pela associação ambientalista.

http://www.mediotejo.net/analises-ao-rio-almonda-revelam-agua-mediocre/

O rio Almonda continua ser alvo de descargas ilegais de pequenas e grandes indústrias, bem como também de resíduos de agropecuárias.
 

Pedro1993

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Nas aldeias serranas de Porto Mós, a água da chuva é aproveitada e tornada potável

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O JORNAL DE LEIRIA foi conhecer algumas das estratégias utilizadas, ao longo dos tempos, pelas gentes das freguesias serranas de Porto de Mós para contornar a escassez de água com que sempre se debateram.

“Nunca nos faltou a água, nem mesmo agora com a falta de chuva que vai por aí”. Maria Fernanda Narciso, 72 anos, fala-nos enquanto enche três garrafões no fontanário localizado bem no centro da Mendiga, uma das aldeias serranas do concelho de Porto de Mós, onde a água da chuva é aproveitada e transformada em potável.

Durante várias décadas do século passado, os Telhados de Água – assim se chama o sistema existente na Mendiga e em Serro Ventoso – foram, aliás, o único meio de abastecimento àquelas povoações.

E, mesmo depois da chegada da rede pública, os sistemas mantiveram-se a funcionar e ainda hoje são utilizados pelas populações locais e, no caso da Mendiga, por gente das povoações vizinhas.

“Há pessoas de fora que aqui vêm encher. Dizem que a nossa água é das melhores”, conta Maria Fernanda, que era ainda uma criança quando o sistema da Mendiga foi criado, por iniciativa de Manuel Baptista Amado, regedor da freguesia, com a ajuda de “toda a aldeia”. “Fizeram-se cortejos. Cada um dava o que podia”.

A inauguração aconteceu em 1954, em ambiente de festa. “Foi uma riqueza muito grande para a terra”, recorda a septuagenária, habituada, desde sempre, a aproveitar a água da chuva. Uma tradição que se perpetuou ao longo dos tempos nas Serras de Aire e Candeeiros, que nas suas entranhas guardam uma das maiores reservas de água doce do País, mas que o calcário do maciço aprisiona, só deixando vir à superfície o excedente, através da formação de nascentes cárcicas.

https://www.jornaldeleiria.pt/notic...-de-porto-mos-agua-da-chuva-e-aproveitad-7630
 

Pedro1993

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Alcanena: Grande descarga poluente na nascente do rio Alviela

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Esta sexta-feira à noite verificou-se mais uma grande descarga poluente na nascente do rio Alviela, nos Olhos de Água, em Alcanena.

As águas do rio, na zona da praia fluvial, apresentavam-se cobertas de espuma e sentia-se no ar um cheiro semelhante ao que se sente quando se entra num lagar. Uma situação acompanhada no terreno pelo jornal O Ribatejo à saída de uma sessão comemorativa dos 10 anos da criação do Centro Ciência Viva do Alviela e durante a qual a presidente da Câmara de Alcanena afirmou o seu “lamento e tristeza” por assistir a esta siuação, sobretudo depois dos investimentos efetuados nesta praia fluvial e no esforço realizado na promoção das virtudes ambientais do concelho.

Fernanda Asseiceira afirmou também que já contatou municípios vizinhos, sem especificar quais, porque se suspeita que se trate de poluição proveniente de fora do concelho, com origem em lagares de azeite e que terão enviado efluentes para dentro de algares e, por isso, surgir esta água poluída na nascente do Alviela, que é influenciada pelas águas que descem a encosta do maciço calcário estremenho.

http://www.oribatejo.pt/2017/12/16/alcanena-grande-descarga-poluente-na-nascente-do-rio-alviela/
 

Pedro1993

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Torres Novas(75m)
SECA | ESCASSEZ DE ÁGUA ESTÁ A AFETAR BIODIVERSIDADE NA RESERVA DO PAUL DO BOQUILOBO

Em vez de “um campo de água”, o Paul do Boquilobo, primeira reserva da biosfera reconhecida pela UNESCO em Portugal, sofre hoje os efeitos da seca, com potenciais efeitos na biodiversidade da zona e sem haver registo histórico de anos semelhantes.

Situada na junção dos concelhos da Golegã e de Torres Novas, no distrito de Santarém, esta reserva natural estende-se por uma área com cerca de 5.000 hectares. O problema da escassez de água começa a afetar toda a zona, sobretudo as espécies dependentes da linha de água e as que se reproduzem nas charcas, alimento vital para a reprodução das espécies de aves que ali nidificam.
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“Os peixes e os anfíbios são os primeiros que se ressentem. Existem valas importantes dentro do Paul que, em vez de terem água corrente, têm pequenos pegos, onde se concentra toda a vida animal que deveria existir na restante área. Além disso, no que toca aos anfíbios, não havendo poças de água, não havendo água no solo, eles nem sequer se conseguem reproduzir”, explicou à Lusa a diretora do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) de Lisboa e Vale do Tejo.

Maria de Jesus Fernandes alerta que se a seca se prolongar muito no tempo, “se durante janeiro ou fevereiro não chover”, existirão consequências diretas nas taxas reprodutoras da vida animal: “se não houver alimento não há novas crias e isso pode ter efeitos a médio prazo mais complicados”, disse.

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O Paúl do Boquilobo é uma zona húmida com grande biodiversidade. foto mediotejo.net

http://www.mediotejo.net/seca-escas...odiversidade-na-reserva-do-paul-do-boquilobo/
 

luismeteo3

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Fatima (320m)
Perda e ressurgência da ribeira dos Amiais, um segredo escondido no PNSAC | Portugal
Colocado em 15 Dezembro, 2017



A Ribeira dos Amiais é um dos locais mais extraordinários de Portugal e permanece desconhecido para a maioria dos portugueses. Há um percurso pedestre, que começa nos Olhos d’Água do Alviela, e que permite explorar toda a geomorfologia típica dos calcários associada às linhas de água. É um trajecto bastante curto e que vale a pena ser percorrido.



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Perceber a Ribeira dos Amiais
A Ribeira dos Amiais é um exemplo magnífico da morfologia cársica em Portugal. No Carso, o planalto calcário, a existência de rios à superfície é muito rara. Tal razão prende-se com o facto dos calcários apresentarem várias diaclases, fracturas, que facilitam a entrada de água no subsolo.



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Estas diaclases, que podem ser de origem tectónica, são áreas privilegiadas para a infiltração de águas da chuva. Esta água contêm dióxido de carbono que, em contacto com o carbonato de cálcio da rocha, vai dissolver os calcários e vai permitindo a infiltração da água no seu interior. É caso para dizer

água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!



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O resultado da dissolução dos calcários é uma morfologia muito característica, quase sem rios superficiais, onde a circulação da água se faz de forma subterrânea, dando origem a um sistema complexo de grutas e algares (grutas verticais).



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A calcite, mineral de carbonato de cálcio constituinte do calcário, à medida que vai sendo dissolvida pelo dióxido de carbono presente na água vai provocando o alargamento e aprofundamento das diaclases. O relevo calcário é especialmente rico em formas subterrâneas, associadas à infiltração da água no interior da rocha.



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As linhas de água encontram com facilidade lugares onde se infiltram nos calcários, desaparecendo da superfície. São as chamadas Perdas ou Sumidouros, o rio some, literalmente, da superfície da terra.



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https://www.viajarentreviagens.pt/portugal/ribeira-dos-amiais-pnsac/
 

Pedro1993

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Perda e ressurgência da ribeira dos Amiais, um segredo escondido no PNSAC | Portugal
Colocado em 15 Dezembro, 2017



A Ribeira dos Amiais é um dos locais mais extraordinários de Portugal e permanece desconhecido para a maioria dos portugueses. Há um percurso pedestre, que começa nos Olhos d’Água do Alviela, e que permite explorar toda a geomorfologia típica dos calcários associada às linhas de água. É um trajecto bastante curto e que vale a pena ser percorrido.



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Perceber a Ribeira dos Amiais
A Ribeira dos Amiais é um exemplo magnífico da morfologia cársica em Portugal. No Carso, o planalto calcário, a existência de rios à superfície é muito rara. Tal razão prende-se com o facto dos calcários apresentarem várias diaclases, fracturas, que facilitam a entrada de água no subsolo.



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Estas diaclases, que podem ser de origem tectónica, são áreas privilegiadas para a infiltração de águas da chuva. Esta água contêm dióxido de carbono que, em contacto com o carbonato de cálcio da rocha, vai dissolver os calcários e vai permitindo a infiltração da água no seu interior. É caso para dizer

água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!



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O resultado da dissolução dos calcários é uma morfologia muito característica, quase sem rios superficiais, onde a circulação da água se faz de forma subterrânea, dando origem a um sistema complexo de grutas e algares (grutas verticais).



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A calcite, mineral de carbonato de cálcio constituinte do calcário, à medida que vai sendo dissolvida pelo dióxido de carbono presente na água vai provocando o alargamento e aprofundamento das diaclases. O relevo calcário é especialmente rico em formas subterrâneas, associadas à infiltração da água no interior da rocha.



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As linhas de água encontram com facilidade lugares onde se infiltram nos calcários, desaparecendo da superfície. São as chamadas Perdas ou Sumidouros, o rio some, literalmente, da superfície da terra.



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https://www.viajarentreviagens.pt/portugal/ribeira-dos-amiais-pnsac/

Mais uns tesourinhos por explorar no PNSAC...
E creio que ainda existe muito mais por exploar aí nas profundezas do extremenho calcário.

Vamos lá a ver se é este ano que o mar de Minde enche, ainda á pouco tempo estive no intermarche de Minde, que tem uma excelente vista.
 
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