«Investigadores e técnicos do Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO) conseguiram a adaptação em cativeiro, em tanques em terra de um vintena de atuns vermelhos do atlântico juvenis, o que é considerado um sucesso e um enorme avanço em direcção à domesticação desta espécie. Os atuns, de apenas 1 quilo, encontram-se desde há 15 dias num tanque de fibra de vidro (de 8 metros de diâmetro por 2 metros de profundidade) e estão a ser alimentados com biqueirão e sardinha cortados.
Esta adaptação, infrutífera em anteriores tentativas, foi agora conseguida com um tanque de maiores dimensões e com uma melhoria dos métodos de captura, transporte e manipulação dos juvenis, permitindo iniciar em breve novos testes de alimentação. Segundo o IEO, pretende-se desenvolver para esta espécie, dietas artificiais que sejam eficientes e sustentáveis no que respeita ao meio ambiente.
Alguns dos 20 exemplares foram capturados com anzóis especiais, que não matam o animal, frente às costas de Mazarrón (Múrcia) e transportados directamente para os viveiros nas instalações do IEO. Outros exemplares foram capturados junto do Cabo de Palos (Múrcia) e submetidos previamente ao cativeiro em jaulas flutuantes situadas na Baía de Gorguel (Cartagena) sendo depois levados para os mesmos viveiros do IEO.
A sobrevivência no primeiro grupo foi de 70% dos efectivos enquanto que no segundo se chegou aos 100%, devido ao prévio cativeiro em jaulas. Fontes do IEO destacam que a manipulação desta espécie é extremamente difícil dada a sua enorme sensibilidade já que se trata de uma espécie pelágica acostumada a viver num ambiente de águas abertas sem qualquer obstáculo.
Espanha não sendo o primeiro país a lograr a adaptação em viveiros do atum vermelho, já que o Japão, Austrália e Estados Unidos dominam a técnica, foi o primeiro país a consegui-lo com atum vermelho atlântico (thunnus thynnus). As técnicas propostas para a adaptação dos exemplares de atum vermelho em cativeiro e posteriormente em viveiros, vão ter continuidade noutro projecto cujo principal objectivo é a obtenção de ovos viáveis desta “nova” espécie adaptada ao cativeiro.
Os responsáveis deste estudo são os investigadores Fernando de la Gándara e Aurélio Ortega e os técnicos Juan Ramón Prieto e Javier Viguri da equipa de cultura de tunídios do IEO.»
Tradução (possível) do IEO...
Veremos se um dia seremos capazes de montar algo semelhante talvez com a sardinha...
Esta adaptação, infrutífera em anteriores tentativas, foi agora conseguida com um tanque de maiores dimensões e com uma melhoria dos métodos de captura, transporte e manipulação dos juvenis, permitindo iniciar em breve novos testes de alimentação. Segundo o IEO, pretende-se desenvolver para esta espécie, dietas artificiais que sejam eficientes e sustentáveis no que respeita ao meio ambiente.
Alguns dos 20 exemplares foram capturados com anzóis especiais, que não matam o animal, frente às costas de Mazarrón (Múrcia) e transportados directamente para os viveiros nas instalações do IEO. Outros exemplares foram capturados junto do Cabo de Palos (Múrcia) e submetidos previamente ao cativeiro em jaulas flutuantes situadas na Baía de Gorguel (Cartagena) sendo depois levados para os mesmos viveiros do IEO.
A sobrevivência no primeiro grupo foi de 70% dos efectivos enquanto que no segundo se chegou aos 100%, devido ao prévio cativeiro em jaulas. Fontes do IEO destacam que a manipulação desta espécie é extremamente difícil dada a sua enorme sensibilidade já que se trata de uma espécie pelágica acostumada a viver num ambiente de águas abertas sem qualquer obstáculo.
Espanha não sendo o primeiro país a lograr a adaptação em viveiros do atum vermelho, já que o Japão, Austrália e Estados Unidos dominam a técnica, foi o primeiro país a consegui-lo com atum vermelho atlântico (thunnus thynnus). As técnicas propostas para a adaptação dos exemplares de atum vermelho em cativeiro e posteriormente em viveiros, vão ter continuidade noutro projecto cujo principal objectivo é a obtenção de ovos viáveis desta “nova” espécie adaptada ao cativeiro.
Os responsáveis deste estudo são os investigadores Fernando de la Gándara e Aurélio Ortega e os técnicos Juan Ramón Prieto e Javier Viguri da equipa de cultura de tunídios do IEO.»
Tradução (possível) do IEO...
Veremos se um dia seremos capazes de montar algo semelhante talvez com a sardinha...
