Mar de Portugal



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«A Madeira destacou-se, mais uma vez, dos seus concorrentes, recuperando, em 2016, o título de Melhor Destino Insular da Europa, atribuído pelos World Travel Awards.

O Prémio foi disputado juntamente com as ilhas dos Açores, Baleares, Canárias, Creta, Chipre, Guernsey, Jersey, Malta e Sardenha.

A cerimónia de entrega deste Galardão decorreu, ontem, dia 4 de setembro, na Sardenha, contando com a presença do Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus.

Para o governante, este prémio representa «um reconhecimento para a Madeira, para a sua população e para todos aqueles que, no setor do turismo, contribuem para uma notoriedade que se afirma, diariamente e a vários níveis, sustentada numa estratégia global de querer fazer, sempre, mais e melhor».

«Em 2015, ganhamos o mundo e agora, em 2016, reconquistamos a Europa. Uma responsabilidade acrescida, que nos deixa francamente entusiasmados e motivados para o futuro», sublinha o governante.

Eduardo de Jesus dedicou, na ocasião, este prémio à «resistência e resiliência de todo o setor e à sua extraordinária capacidade de reagir e seguir em frente», numa clara alusão aos recentes incêndios que assolaram a Região e à forma imediata como o destino superou e salvaguardou a sua imagem.

Altamente satisfeito com mais esta distinção, Eduardo Jesus sublinha a oportunidade do prémio, naquele que deverá ser o melhor ano de sempre para o setor do turismo, na Região.

Relembre-se que a Madeira foi reconhecida, em 2013 e 2014, pelos World Travel Awards (WTA), como o melhor destino insular da Europa, tendo ganho, em 2015, o galardão de melhor destino insular do mundo, que atualmente mantém.

No lugar que agora recupera, o destino Madeira sucede à Sardenha.»



https://funchalnoticias.net/2016/09/05/madeira-eleita-melhor-destino-insular-da-europa-2016/


Foca-monge nas Ilhas Desertas:

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Ao que parece, tem havido um incremento das visitas desta espécie, até à Ilha principal da Madeira.


Contextualização histórica


«De uma população de 500 indivíduos distribuídos por todo o mundo, na Madeira podemos encontrar cerca de 40, numa colónia que se encontra em recuperação e na qual se regista uma taxa de natalidade anual de 1 para 3.

No entanto, em 1988, apenas se contavam 6 indivíduos nesta colónia.»



Preservação da espécie em Portugal

Pelo menos desde 1982 que existe um cuidado especial em preservar a foca-monge das Desertas. Esse cuidado tem vindo a ser prestado pelo Parque Natural da Madeira. Em 1988, a protecção legislativa das Ilhas Desertas veio reforçar esse esforço de preservação, tendo sido criado em 1995 a Reserva Natural das Ilhas Desertas.

Durante a década de 80 e 90, o PNM apostou na protecção da espécie in loco, na monitorização e estudo da colónia, na educação ambiental, e no contacto directo com os pescadores do Funchal e do Machico. Em 1997, criou-se nas Desertas uma Unidade de Reabilitação destinada a recuperar animais que corressem risco por se encontrarem debilitados. A protecção das focas é levada a cabo por vigilantes da natureza que patrulham as ilhas de bote.

Hoje em dia, a principal ameaça sobre estes mamíferos pode ser uma catástrofe inesperada, tal como um derrame decrude. Isso, por si só, seria suficiente para dizimar a colónia.»

https://pt.wikipedia.org/wiki/Foca-monge-do-mediterrâneo
 
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Nova espécie de peixe em Sesimbra

'Sesimbra é peixe' é o mote da tão famosa vila que se diz banhada por um mar magnífico e com um clima que de inverno e verão que convida a apreciar os recantos daquela baía. Segundo conta a história e as vozes dos pescadores, esta é uma vila com águas ricas em peixes que vão desde o famoso peixe-espada preto, ao carapau ou até mesmo a novas espécies. Em outubro de 2014 foi descoberta uma nova espécie nas águas de Sesimbra: o Caboz (Gobius buchichii). O peixe foi detetado durante a campanha de prospeção da biodiversidade da costa da Arrábida, no âmbito do projeto M@rbis (EMEPC).

Depois de tantas décadas de estudos ictiológicos, alguns anteriores ao próprio Rei Dom Carlos, este registo revela a importância da monitorização dos recursos por biólogos e naturalistas, não só desta costa mas de toda a imensidão da costa portuguesa. De destacar que se trata de um registo mais a norte da baía conhecido para a espécie, revelando uma gradual e lenta "tropicalização" dos oceanos. Sesimbra é disso testemunho, sendo já reconhecida pela frequência com que nesta costa se encontram novas espécies, curiosamente originárias de zonas mais quentes, como o peixe-porco, o pargo-sêmola, a castanheta e até um peixe-cirurgião, este último típico de águas tropicais.

O descoberto caboz atinge cerca de 10 cm e pode ser visto dos 2 aos 10 metros, por entre as pedras, em apneia ou mergulho, ou quem sabe se este morder um anzol mais encostado às pedras. Sesimbra é conhecida nas redes de turismo pelos seus aromas e sabores sempre presentes na sua gastronomia. O peixe e o marisco estão na base dos deliciosos pratos que trazem a Sesimbra muitos apreciadores de paladares simples e autênticos. Já a qualidade do pescado é reconhecida por todo o país e além-fronteiras. O espadarte e o peixe-espada preto estão na origem de pratos de assinatura de grandes chefes pelo seu sabor único. O marisco como as amêijoas, as cadelinhas, os mexilhões, as santolas, bem como as navalheiras são, também elas, cartazes de visita desta vila que nos deixa encantados pelo seu mar e clima.


http://pt.blastingnews.com/pais/2015/02/nova-especie-de-peixe-em-sesimbra-00265825.html
 

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Pesca de atum com salto e vara praticada nos Açores deve ser valorizada a nível internacional, defende Brito e Abreu

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou que o Governo dos Açores pretende que sejam tomadas várias iniciativas para, junto da União Europeia, defender os interesses da Região no que respeita à pescaria de atum.


Fausto Brito e Abreu falava segunda-feira, em Lisboa, no final de uma reunião com o Secretário de Estado das Pescas onde foram discutidos vários assuntos relacionados com o setor das pescas nos Açores, entre os quais “os problemas de curto e longo prazo da pescaria do atum”, bem como apoios e iniciativas que Portugal pode tomar em sede de organismos internacionais para defender os interesses das pescas da Região.


O Secretário Regional do Mar solicitou o apoio do Governo da República para que, ao nível da Comissão Europeia e da Comissão Internacional para a Conservação dos Atuns do Atlântico (ICCAT), “se reconheça que a pesca de atum com salto e vara praticada nos Açores merece um tratamento diferente da pesca do atum industrial, que usa redes de cerco e tecnologias para agregação de peixe”, nomeadamente os ‘Fish Aggregation Devices’ (FAD).


“O Governo da República mostrou abertura para fazer diligências junto da Comissão Europeia para restringir o uso dos FAD ao longo da costa africana, o que, no nosso entender, está a limitar o acesso dos cardumes de atum ao mar dos Açores”, afirmou.


Brito e Abreu salientou também a importância de “mobilizar o apoio” de organizações internacionais de defesa do ambiente que “contribuam para a valorização do tipo de pescaria artesanal do atum praticada nos Açores, diferenciando-a da pesca dos cercadores”.


Nesse sentido, o titular da pasta das Pescas revelou que, em setembro, tenciona reunir-se em Bruxelas com a Comissão Europeia e com organizações não governamentais internacionais para “promover o reconhecimento da pesca artesanal como uma pesca amiga do ambiente e para defender mais restrições à pesca industrial de atum”.


Na reunião com o Secretário de Estado das Pescas, em que também estiveram presentes os presidentes da Federação das Pescas do Açores e da Associação de Produtores de Atum e Similares dos Açores (APASA), esteve também em análise o aumento do tamanho mínimo do goraz, bem como “a necessidade de se aumentar a quota do goraz ou, no mínimo, manter as 507 toneladas atribuídas à Região”.


“Qualquer corte na quota do goraz dos Açores teria um desproporcionado impacto socioeconómico”, afirmou Brito e Abreu, frisando que esta pescaria representa “mais de 20% do valor das descargas em lota”.


O Secretário Regional do Mar reivindicou ainda na pescaria dos 'Beryx' “a reabertura a breve trecho da pesca do alfonsim como captura acessória” (5% do total das descargas), sendo que, neste momento, apenas está aberta a pesca dirigida ao imperador.


http://www.azores.gov.pt/Portal/pt/novidades/Pesca+de+atum+com+salto+e+vara+praticada+nos+Açores+deve+ser+valorizada+a+nível+internacional+defend.htm?lang=pt&area=ct
 

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A Assembleia Regional aprovou por unanimidade a ampliação do Parque Marinho do arquipélago, que passa a ter 17 áreas marinhas protegidas.

Passam a ser “classificadas quatro novas áreas marinhas protegidas, que formalmente são seis, uma vez que duas delas têm que se dividir em áreas dentro e fora da Zona Económica Exclusiva”, afirmou Fausto Brito e Abreu.

A área marinha do arquipélago submarino do Meteor é uma zona localizada a sul dos Açores, com mais de 120 mil quilómetros quadrados, tendo sido descrita a “presença de recursos minerais com algum potencial. Trata-se de uma área de enorme biodiversidade, geodiversidade, e de grande importância estratégica para os Açores e para Portugal”, defendeu o governante.

Já a área marinha protegida de perímetro de proteção e gestão de recursos localizada a sudoeste dos Açores tem “um elevado potencial para a exploração mineral” e a sua classificação “é uma forma de garantir a conservação da diversidade dos seus habitats e espécies”.

A classificação da área do banco Condor reconhece esta zona “como um local importante para a conservação de recursos pesqueiros” e dos ecossistemas, enquanto a do banco princesa Alice “é uma zona de pesca importante de espécies demersais e de grandes pelágicos, que tem também grande importância para o desenvolvimento de atividades marítimo-turísticas”. Esta última área é visitada regularmente por jamantas, constituindo-se como um dos melhores locais para observar estes animais no Atlântico.

A ampliação do Parque Marinho dos Açores não contempla novas restrições ao desenvolvimento das atividades da pesca e marítimo-turísticas, adiantou o secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia. A oposição parlamentar pediu mais e melhor fiscalização das áreas marinhas protegidas.


ParqueMarinho.jpg


http://ailhadasflores.blogspot.pt/2016/05/aumento-do-parque-marinho-dos-acores.html
 

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David Gallo, aqui fala da importância e riqueza dos oceanos:





O ecossistema mais extenso e rico da Terra.

Na opinião dele, mais rico relativamente (tendo em conta a mesma área) até que uma selva tropical.