Marte terraformado

Albifriorento

Nimbostratus
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Boas, aqui à uns tempos atrás expus a minha opinião acerca do assunto num site de língua inglesa....

Greetings, i'm new at these forums....

Please apolagise me about my bad English.

I've read most of the posts in this thread, and i have same ideas i would like to share.

To start we must understant what is a magnetic field, and how is it formed.... Unfortunelly, we can only guess. Most of the magnetic fields in rocky planets (and moons to) are formed by a tidal wave model (gravity), in Mercury is the gravity of the sun (the result is a magnetic field stronger the Earth), Venus and Mars have no MF, our magnetic field also uses a tidal wave model, our Moon stretches the Earth core and heats them. The stranger MF in the solar System is from one of Jupiter's moon's, Ganymedes, its week, but is there, it is also formed by a tidal wave model, the orbital resonance betwin Io, Europa and Ganymedes heats is core....
The second thing we need to have a MF is an internal solid core surrounded by liquid layer.... the diference betwin this two layers will form a MF.

Mars had a MF field in the past, but can he be reactivated??? I dont know the answer.... no one does.
Mars MF stopped 4 bilions years ago, all the south pole of Mars is magnetised as prove of it, but not the north pole, why??? 3.9 bilions years ago a Moon sized objected crashed against mars in is north pole, it seems that area became molten lava and was not magnetised again. The issue is that such a huge objected could have reacted with the martian core, making him unviable to produce a MF again.

our best shoot to try to reactivate it, is try to replicate a Earth-Moon simbiosys.... But how??? Our Moon is around 1/6 of the Earth mass, if we could put an objected with the same porpotion in Mars orbit we may have same luck. The combined mass of Ceres and Vesta (in the asteroid Belt) is almost 1/6 of Mars mass..... It won't be quick...... We don't even know that will work.... But is our best shoot.

With out a MF, terraforming Mars is just useless waste of time, a dome (or hundreds of them) would be so much more cheaper.

About the impact theory....

Forcing asteroid or comets to crash into Mars would have a big issue..... Mars as a very thick atmosphere, every time we crash such objects into Mars, a portion of is already very thick atmosphere is directly ejected into space (depending on the object size), i would say, everything bigger then 10km would eject much more gas then then desirable.
http://www.rationalskepticism.org/astronomy/terra-forming-mars-snag-magnetic-field-t18405-80.html

O que gostaria de saber era quais os efeitos de uma atmosfera similar á terrestre em Marte.

Actualmente Marte consegue suster temperaturas extremas -150ºC no Inverno até +30ºC no Verão na zona equatorial. Penso que estas amplitudes térmicas são essencialmente devido á pouca capacidade convectiva da atmosfera devido a Marte ter uma atmosfera bastante rarefeita.

Pelas minhas contas, com uma atmosfera na ordem 1020 Hpa penso que seria possível reduzir bastante os extremos e obter temperaturas que poderiam variar entre os -100ºC durante o Inverno nos pólos (o máximo na Terra foi de -80ºC) e quiçá uns agradáveis +6ºC na zona do equador no Verão.

Para aqueles que penssam que ando com a cabeça na Lua, têm permissão para rir :).
 


Aristocrata

Super Célula
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Não acredito numa resposta fácil às questões sobre o tema da "terraformação" em Marte.

Marte está bastante afastado do Sol para que tenha condições parecidas com a Terra, mesmo na eventualidade de se conseguir replicar uma atmosfera.
Por outro lado, Marte não tem um satélite natural com as dimensões da Lua, necessário para muitas das condições similares à dinâmica da atmosfera terrestre.

É um tema muito interessante, eventualmente polémico, com muitos "ses", mas muito interessante.

Já temos visto filmes sobre este tema, com situações inverosímeis, mas mesmo assim que nos "apaixonam" pela área: será que alguma vez poderemos colonizar Marte?

Eu penso que sim, a humanidade tem provado conseguir grandes feitos, mas será algo atingível dentro de vários séculos e não dentro de um espaço temporal curto, digamos de 1 ou 2 séculos. A evolução necessária para atingir um patamar evolutivo nesse sentido vai exigir muito mais do que se pensa. Mas será certamente um passo firme na saída para o cosmos - esse o grande e último objectivo da humanidade.
 

adiabático

Cumulus
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Não consigo imaginar o que poderá ser possível dentro de três séculos ou mais... Provavelmente algo muito mais cirúrgico do que o "tosco" arremesso de um objecto enorme contra um planeta... Não sabemos se mesmo o actual paradigma tecnológico, ainda muito dependente da mecânica clássica, não será completamente alterado. Parece já estar a mudar qualquer coisa. O Japão e os EUA já testaram aparelhos espaciais capazes de navegar "à vela"... Há projectos para, nas próximas décadas, tornar operacionais sistemas de lançamento espacial a partir da Terra que reduzirão os custos a uma fracção do que são actualmente. O famoso elevador espacial com que sonhou konstantin tsiolkovsky há mais de 100 anos já seria possível, com a tecnologia actual, para ligações entre órbita e a superfície de alguns planetas mais pequenos (ainda não para a Terra, mas para lá caminhamos). Acredito que ainda veremos uma colónia permanente na Lua e outra em Marte, pelo menos dentro de um horizonte de 50 anos. Quando estas colónias se estabelecerem, já as características da sua transformação industrial serão completamente diferentes das actuais. Provavelmente, as fábricas serão mais parecidas com laboratórios e as construções serão à base de tubos, fibras, cabos, telas, produzidos por reacções químicas nas próprias colómias, com um consumo de energia mínimo. Já se espera que a próxima estação orbital seja "insuflável", mais leve, menos onerosa. Imagino que em breve seja possível produzir em órbita os próprios materiais para expandir a futura estação, apenas sendo necessário lançar os módulos iniciais. Acho que estamos a fechar a era dos primeiros passos no espaço, da força bruta dos foguetões, dos combustíveis, num contexto em que a própria economia está a mudar. Estamos a chegar a um tempo de muito maior racionalidade e eficiência.