Monitorização Clima de Portugal - 2009

David sf

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8 Jan 2009
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Oeiras / VN Poiares
Se assim fosse David sf, ainda seria mais difícil a ocorrência de ondas de frio.
Ora conta lá as situações em que cenários como aquele que tu descreveste acontece.

Normalmente uma onda de frio acontece em dias anticiclónicos que permitem que a temperatura mínima baixe muito. No entanto, as máximas acabam até por não ser tão baixas quanto isso.
Já quando neva, as máximas são muito baixas mas as mínimas nem por isso.
Agora se pensares bem, verás qual o fenómeno mais comum.

Mas para teres ideia melhor, pegando nesse período de Janeiro, e imaginando que a definição de onda de frio poderia ser aplicado para as temperaturas máximas. Sabendo que a Tmáx média em Janeiro para Beja é 13,9ºC, então apenas para máximas <8,9ºC é que teríamos uma onda de frio, certo?

Para o período de 6 a 13 de Janeiro de 2009 temos:
Beja com 4 dias em que Tmáx < 8,9ºC (normal 13,9ºC)
Lisboa, 4 dias em que Tmáx < 9,5ºC (normal 14,5ºC)
Porto, 2 dias em que Tmáx < 8,5ºC (normal 13,5ºC)
Faro, em Janeiro a Tmáx foi sempre superior a 10ºC.

A situação que eu referi nunca deve ter acontecido e provavelmente nunca acontecerá, a não ser nalguma idade do gelo, mas serve para demonstrar que a aplicação cega de critérios estabelecidos pode tornar-se ridícula. Quando eu falei das máximas e das médias, queria dizer que se poderiam juntar aos critérios, na forma de reunião (ou mínima ou média ou máxima) e não de intersecção (e mínima e máxima e média). Outro exemplo, não seria mais merecedor da definição de onda de frio quatro dias com mínimas de 10 negativos do que seis dias com mínimas de zero? O que eu crítico é a forma acrítica como se aplicam os regulamentos, se se prevêem 38 graus não se diz nada, se forem 39 acciona-se o alerta, se estiver 2 graus não é onda de frio, caso esteja 0,3 já o é. Mas alguém sente a diferença?
 


vitamos

Super Célula
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11 Dez 2007
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A situação que eu referi nunca deve ter acontecido e provavelmente nunca acontecerá, a não ser nalguma idade do gelo, mas serve para demonstrar que a aplicação cega de critérios estabelecidos pode tornar-se ridícula. Quando eu falei das máximas e das médias, queria dizer que se poderiam juntar aos critérios, na forma de reunião (ou mínima ou média ou máxima) e não de intersecção (e mínima e máxima e média). Outro exemplo, não seria mais merecedor da definição de onda de frio quatro dias com mínimas de 10 negativos do que seis dias com mínimas de zero? O que eu crítico é a forma acrítica como se aplicam os regulamentos, se se prevêem 38 graus não se diz nada, se forem 39 acciona-se o alerta, se estiver 2 graus não é onda de frio, caso esteja 0,3 já o é. Mas alguém sente a diferença?

Eu até posso perceber o que queres dizer...

Mas terás que concordar numa coisa... Um critério é um critério... Então pura e simplesmente deixariam de haver critérios...
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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A situação que eu referi nunca deve ter acontecido e provavelmente nunca acontecerá, a não ser nalguma idade do gelo, mas serve para demonstrar que a aplicação cega de critérios estabelecidos pode tornar-se ridícula. Quando eu falei das máximas e das médias, queria dizer que se poderiam juntar aos critérios, na forma de reunião (ou mínima ou média ou máxima) e não de intersecção (e mínima e máxima e média). Outro exemplo, não seria mais merecedor da definição de onda de frio quatro dias com mínimas de 10 negativos do que seis dias com mínimas de zero? O que eu crítico é a forma acrítica como se aplicam os regulamentos, se se prevêem 38 graus não se diz nada, se forem 39 acciona-se o alerta, se estiver 2 graus não é onda de frio, caso esteja 0,3 já o é. Mas alguém sente a diferença?

David, eu compreendo o que dizes mas tem que haver sempre critérios, que nunca nenhum é perfeito. Mas a forma como abordas a coisa seria abrir uma caixa da pandorra e tornava-se tudo uma gigantesca confusão. Limites em critérios são sempre absurdos a certa altura, seja nisto seja noutras coisas. Se tens um teste na universidade com 9,5, não tiveste 10, se foste multado porque ias a 121km/h e não a 120km/h, se bebes uma cerveja e acusaste 0,5 e não 0,4 quando a polícia te mandou parar, se um ciclone tropical tem ventos de 117km/h é uma tempestade tropical, se tem ventos de 118km/h já é um furacão. É tudo injusto ou "acrítico", mas não há melhor forma de se fazer as coisas. Se entras pelo campo das interpretações pessoais, em que alguém não segue um critério universal mas segue a sua ideia sobre o assunto, isso seria sinónimo de confusão pois aí ainda se torna mais subjectivo porque raramente há 2 pessoas com a mesma opinião ou que façam o mesmo julgamento. Além de que em qualquer actividade quando se entra nessas áreas de avaliação pessoal e não por critérios, isso é sempre um caminho cinzento e até perigoso nalguns sectores.
 

AnDré

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22 Nov 2007
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Quando eu falei das máximas e das médias, queria dizer que se poderiam juntar aos critérios, na forma de reunião (ou mínima ou média ou máxima) e não de intersecção (e mínima e máxima e média). Outro exemplo, não seria mais merecedor da definição de onda de frio quatro dias com mínimas de 10 negativos do que seis dias com mínimas de zero? O que eu crítico é a forma acrítica como se aplicam os regulamentos, se se prevêem 38 graus não se diz nada, se forem 39 acciona-se o alerta, se estiver 2 graus não é onda de frio, caso esteja 0,3 já o é. Mas alguém sente a diferença?

Não acho que seja assim tão "acritico". Pelo contrário, até é rígido, e quando se fala de valores penso que é matematicamente que se deve agir e não sensorialmente.

Existem normais de 30 anos - médias de temperaturas máximas e mínimas.
É em relação a elas que se deve aplicar a definição de onda de frio e calor, bem como os alertas.

Para já, e começando por "onda", o estipulado pela WMO é que sejam 6 dias consecutivos. Ainda que tenhas 4 dias de muito frio, se forem intercalados por dias normais, não se pode considerar uma onda de frio. Claro que na média mensal esses 4 dias muito frios marcarão alguma diferença, mas se o critério diz que são 6 dias, é isso que deve ser aplicado.

Por exemplo, nos últimos 5 dias as temperaturas máximas em Lisboa (Geofísico) estiveram bem a cima dos 24,8ºC normais para o mês de Junho. Hoje, ao 6º dia, se a máxima não for superior a 29,8ºC, por muito quentes que tenham sido os últimos dias, Lisboa não terá uma onda de calor.
Ondas de calor e frio resultam de critérios, e há que levar esses critérios às décimas de grau. É para isso que as normais existem.

Se assim não fosse, ou havia ondas de calor/frio por tudo e por nada, ou nunca haveria, dependendo da opinião de cada pessoa.

Ainda a dizer que obviamente cada localidade tem as suas normais.
6 dias consecutivos de 0ºC em Lisboa em Janeiro seriam uma onda de frio, mas em Beja não o seria, visto a temperatura média das mínimas em Beja ser menor que a de Lisboa.
 

AnDré

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22 Nov 2007
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Evolução das temperaturas ao longo da Primavera (desde Março até 21 de Junho).

Bragança
PrimBrag.gif



Porto - A estação falhou durante vários dias
PrimPorto.gif



Lisboa
PrimLis.gif



Beja
PrimBeja.gif



Faro
PrimFaro.gif
 

Mjhb

Super Célula
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15 Abr 2009
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.
Qual o site desses gráficos?
Gostava de o consultar para ver umas informações.
Já agora, lembram-se daquelas informações para a duração da seca em Viseu?
Alguém sabe o site fonte desssas informações?

OBRIGADO!!!:hehe:
 

AnDré

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22 Nov 2007
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Qual o site desses gráficos?
Gostava de o consultar para ver umas informações.
Já agora, lembram-se daquelas informações para a duração da seca em Viseu?
Alguém sabe o site fonte desssas informações?

OBRIGADO!!!:hehe:

No primeiro post deste tópico estão lá os links.
De qualquer forma, aqui vai: Global Climate Data & Maps

Em relação aos dados de Viseu, foram retirados das synops.
Podes consultar aqui: Ogimet
Escolhes o país, a data e depois clicas na cidade que queres.
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
Relatório do IM sobre o mês de Junho:


Junho com ondas de calor

O mês de Junho caracterizou-se por valores médios da temperatura do ar,
média, máxima e mínima, superiores aos respectivos valores normais 1971-
2000 em todo o território do Continente, com anomalias de +1.5ºC, +1.6ºC
e +1.4ºC respectivamente. Destaca-se a ocorrência de duas ondas de calor,
nos períodos de 27 de Maio a 3 de Junho e de 10 a 22 de Junho e o registo
de elevado número de dias com temperatura máxima superior a 25°C (dias
de Verão) e a 30°C (dias muito quentes), superior aos respectivos valores
médios no mês de Junho.
A média da quantidade de precipitação em Portugal Continental, foi
superior ao valor médio 1971-2000, classificando-se este mês como normal
a chuvoso nas regiões do Norte e Centro e no litoral oeste da região Sul,
sendo mesmo muito chuvoso no Minho e na Estremadura. Nas restantes
regiões do Sul o mês classifica-se como seco a normal. Desta forma apesar
de todo o País continuar em situação de seca meteorológica, verificou-se
um desagravamento, em particular nas regiões do litoral Norte e Centro,
encontrando-se 18% do território em seca fraca, 38% em seca moderada,
34% em seca severa e 10% em seca extrema.

Na Madeira o valor médio da temperatura do ar (máxima, mínima e média) foi superior ao valor
médio (1971-2000). Os valores da quantidade de precipitação foram bastante superiores aos
normais (1971-2000) no Funchal e Porto Santo, com desvios de +41.9 mm e +35.2 mm,
respectivamente. De salientar também que o valor mensal registado na estação do Funchal, 48.5
mm, foi o 5º valor mais elevado desde 1960 para o mês de Junho (o maior valor registado, 67.8
mm, ocorreu em 1964). Também o valor do total diário de precipitação de 17 mm ocorrido no dia
28 de Junho, corresponde ao 3º valor mais elevado desde 1980 (o maior valor registado foi de 43.3
mm em 15 Junho 1985). Em Porto Santo o total de precipitação registado, 42.2 mm, foi o 2º valor
mais elevado desde 1940 para o mês de Junho (o maior valor registado, 43.4 mm, ocorreu em
2006). Também nesta estação meteorológica se registou um valor elevado do total de precipitação
diário, 19.0 mm no dia 16, que corresponde ao 2º valor mais alto desde 1961 (o maior valor
registado foi de 32mm em 13 Junho 2006).
Nos Açores o valor médio da temperatura do ar (máxima, mínima e média) foi inferior ou próximo
do valor médio (1971-2000) em todos os grupos do Arquipélago. Os valores da quantidade de
precipitação foram superiores aos normais (1971-2000) em todo o Arquipélago, excepto em Ponta
Delgada e Flores onde foram inferiores.

http://www.meteo.pt/opencms/pt/oclima/relatorios/

Alguns mapas,

Anomalia da temperatura mínima, média e máxima:

56176367.gif



Total de precipitação e Anomalia da Precipitação:

prec.gif




Seca Meteorológica

seca.gif




Relatório completo:
-> Instituto de Meteorologia - Boletins Climatológicos
 

algarvio1980

Furacão
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21 Mai 2007
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Olhão (24 m)
Só para fazer um reparo e até curioso, no mapa de preciptação termos de percentagem, Faro tem uma percentagem entre 20 a 40%, enquanto parece uma faixa que pode considerar-se o concelho de Olhão onde a percentagem anda nos 60 a 80%, eu registei 4 mm o que faz uma média ao mês de Junho de 61 % está acertinho:D, será que andam a ver os meus registos:D:lol:
 

HotSpot

Cumulonimbus
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20 Nov 2006
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Moita, Setubal
Vamos reanalisar o gráfico mas máximas:

junhomaximas.png


Ponto a) no mapa a minha estação e ponto b) Poceirão. A média de máximas do Poceirão é uma estimativa muito optimista porque provavelmente o valor foi superior.

Gostava de saber da parte do IM o porquê de isto acontecer, e por isso também vou questionar-lhes sobre esta situação.

Isto acontece porquê? Porque as médias devem ser calculadas com base em 3 estações na margem sul:

Barreiro - A escassos metros do Rio Tejo
Praia da Rainha - A escassos metros do Atlântico
Setúbal - Relativamente perto do Sado e como assistimos aos diversos relatos do Miguel, muito influenciada pelas brisas SE durante o mês de Junho.

É importante aqui nas redondezas, a média das máximas neste mapa apresentar um desvio superior a 2ºC? não sei.

Acontecem casos semelhantes a este noutros locais do continente? Com certeza.

Confuso pelo menos é, ter uma máxima superior a 30ºC e ver no mapa e representação desse valor a mais de 100 km de distância. Saber que tive a mesma média de máxima de Bragança, Melgaço e Faro. :shocking:

Fica uma nota positiva para o Modelo Aladin que no seu modelo de temperatura a 2m mostra um cenário bem mais realista.
 

Dan

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26 Ago 2005
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Bragança (675m)
Com um pequeno intervalo em Abril, desde Fevereiro que se vai mantendo a anomalia positiva na temperatura nestas cinco estações climatológicas.









 

Aurélio

Cumulonimbus
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23 Nov 2006
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Faro
Não sei se é o Tópico indicado .... mas quando é que termina esta seca meteorológia, bem sei que tenho pela frente pelo menos mais 3 meses do mesmo tempo de sempre .... mas e então prespectivas para o próximo ano (Outono/Inverno), será que isto vai continuar assim aqui pelo Sul !!

Este mês será o 10º mês consecutivo com precipitações abaixo da média :mad:
Infelizmente parece que a tendência nos próximos anos é para continuar de acordo com os cientistas, mas assim sendo que futuro será o nosso !!

PS: Desculpem o desabafo !!

Já agora onde posso encontrar a precipitação anual das ultimas duas décadas de Portugal? Mais concretamente do Sul de Portugal?
Apenas quero os totais anuais senão tenho que andar a somar tudo dos meses e tenho imenso trabalho !!!
 

algarvio1980

Furacão
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21 Mai 2007
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Olhão (24 m)
Não sei se é o Tópico indicado .... mas quando é que termina esta seca meteorológia, bem sei que tenho pela frente pelo menos mais 3 meses do mesmo tempo de sempre .... mas e então prespectivas para o próximo ano (Outono/Inverno), será que isto vai continuar assim aqui pelo Sul !!

Este mês será o 10º mês consecutivo com precipitações abaixo da média :mad:
Infelizmente parece que a tendência nos próximos anos é para continuar de acordo com os cientistas, mas assim sendo que futuro será o nosso !!

PS: Desculpem o desabafo !!

Já agora onde posso encontrar a precipitação anual das ultimas duas décadas de Portugal? Mais concretamente do Sul de Portugal?
Apenas quero os totais anuais senão tenho que andar a somar tudo dos meses e tenho imenso trabalho !!!

http://snirh.pt/snirh.php?main_id=2&item=1&objlink=&objrede=METEO aqui tens muitas estações do Algarve com dados nos últimos 20 anos

Estação de Quelfes dista 3 kms de Olhão com os totais dos anos hidrológicos desde 1980 a 2005 (falta anos mas encontram-se na precipitação mensal).

Data QUELFES (31K/02UG)
Precipitação anual (mm)
01/10/1981 09:00 406.0
01/10/1982 09:00 221.5
01/10/1983 09:00 732.0
01/10/1984 09:00 569.0
01/10/1986 09:00 457.0
01/10/1987 09:00 724.2
01/10/1988 09:00 736.9
01/10/1989 09:00 1240.5
01/10/1990 09:00 583.8
01/10/1992 09:00 871.8
01/10/1993 09:00 512.5
01/10/1994 09:00 281.8
01/10/1995 09:00 1165.4
01/10/1996 09:00 649.4
01/10/1997 09:00 831.8
01/10/1998 09:00 249.3
01/10/1999 09:00 462.7
01/10/2000 09:00 647.9
01/10/2004 09:00 188.0
01/10/2005 09:00 601.6
 

Aurélio

Cumulonimbus
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23 Nov 2006
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Faro
http://snirh.pt/snirh.php?main_id=2&item=1&objlink=&objrede=METEO aqui tens muitas estações do Algarve com dados nos últimos 20 anos

Estação de Quelfes dista 3 kms de Olhão com os totais dos anos hidrológicos desde 1980 a 2005 (falta anos mas encontram-se na precipitação mensal).

Data QUELFES (31K/02UG)
Precipitação anual (mm)
01/10/1981 09:00 406.0
01/10/1982 09:00 221.5
01/10/1983 09:00 732.0
01/10/1984 09:00 569.0
01/10/1986 09:00 457.0
01/10/1987 09:00 724.2
01/10/1988 09:00 736.9
01/10/1989 09:00 1240.5
01/10/1990 09:00 583.8
01/10/1992 09:00 871.8
01/10/1993 09:00 512.5
01/10/1994 09:00 281.8
01/10/1995 09:00 1165.4
01/10/1996 09:00 649.4
01/10/1997 09:00 831.8
01/10/1998 09:00 249.3
01/10/1999 09:00 462.7
01/10/2000 09:00 647.9
01/10/2004 09:00 188.0
01/10/2005 09:00 601.6


Obrigado pelos dados disponibilizados, tenho estado a vasculhar no mesmo site que me deste mas pela estação de São Brás de Alportel, noutro link :D, e acho curioso que o ultimo ano com precipitação superior á média foi 2000-2001 (apresentaram como gosto mais).
Reparei também que os periodos chuvosos apresentam-se por tri-anuais, e que os 5 primeiros anos da década são sempre muito secos.
87-88 a 89-90; 95-96 a 97-98; 00-01;

falhou claramente esta década pois as outras décadas tem sido geralmente sempre assim, das décadas analisadas destaco claramente o ano 89-90 e 95-96 :D
 

N_Fig

Cumulonimbus
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29 Jun 2009
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Figueira da Foz
2009-08-07 (IM)

O mês de Julho caracterizou-se por valores médios da temperatura do ar, média, máxima e mínima, inferiores aos respectivos valores normais 1971-2000 em todo o território do Continente, com anomalias de -0.9ºC, -0.5ºC e -1.2ºC, respectivamente.

A média da quantidade de precipitação em Portugal Continental, foi superior ao valor médio 1971-2000, classificando-se este mês como normal a muito chuvoso nas regiões do Norte, sendo mesmo extremamente chuvoso nas regiões do Noroeste. Nas regiões do Centro e Sul o mês classifica-se como seco a normal. Destaca-se a ocorrência de precipitação intensa entre as 09UTC do dia 22 e as 09UTC do dia 23 a Norte de Portugal Continental.

A situação de seca meteorológica apresentou um ligeiro desagravamento em particular nas regiões do Noroeste, verificando-se que 40% do território do Continente está em seca severa e extrema, 33% em seca moderada e 19% em seca fraca