Com o episódio de neve nos dias 23/24 de Fevereiro decidi ir à Serra da Cabreira por ser o local que tenho mais perto no qual consigo chegar a altitudes mais elevadas com relativa facilidade. Havia umas zonas que tinha em mente para explorar que ainda não tinha visitado. Nesses dias vi por lá uns pinheiros silvestres a crescer numas zonas mais rochosas que eram mais pequenos e com umas formas interessantes. Se não me engano, penso que no dia 24 já tinha visto um bocadinho de sincelo nos pinheiros, mas uma coisa mínima que só mais perto é que se distinguia. Acabei por voltar lá no dia 3 de Março com o intuito de continuar a explorar essa zona e de ir mais cedo para aproveitar ao máximo antes da temperatura subir demasiado para começar a derreter. Como já mencionei neste tópico que criei para o dia 3, nesse dia havia muito mais sincelo coisa que não estava à espera e surpreendeu-me ao ver um conjunto de pinheiros que estava a maior altitude todos brancos.
Posto isso, chegou este último fim de semana e estava indeciso se ia à Mata de Albergaria dado a possibilidade de nevar a cotas mais baixas ou se voltava à Serra da Cabreira para explorar melhor essa zona de pinheiros dado que era quase certo voltarem a estar cheios de sincelo. Decidi voltar à Serra da Cabreira, pois o sincelo é um dos meus fenómenos favoritos.
Desta vez, já com mais neve onde deixei o carro a cerca de 800m, comecei a subida e ao atingir a marca dos 1100m mais ou menos começava a aparecer sincelo, um bom sinal, pois das outras vezes não o tinha visto nessas zonas. Ao continuar a subida até as bétulas estavam todas branquinhas com o sincelo e estava um ambiente mesmo fantástico. Nessa zona e a nevar bem, ouço um belo trovão e passado um minuto ou dois mais um.
Mais tarde, um pouco antes das 12h30, veio outro forte aguaceiro com mais trovoada e dos trovões dois deles bem fortes com um a ser bem visível o clarão mesmo com um ambiente totalmente branco provocado pela neve e nevoeiro. Por volta das 13h50 veio outra intenso aguaceiro acompanhado de mais alguma trovoada. Por volta dessa altura ao ver as imagens de radar e satélite notei que após mais alguns aguaceiros deveria acalmar um bocado e que com alguma sorte podia ainda furar um pouco o sol, sabendo já que nas montanhas é um pouco difícil dado haver sempre muitas nuvens a formarem-se continuamente devido à orografia. Foi no fim desses últimos aguaceiros que o vento ficou bastante mais intenso e assim continuou e até se via a neve como se fosse pó a ser varrida como podem ver no vídeo em baixo.
Eram cerca das 15h30 quando ocorreu o melhor momento do dia. Nessa altura clareava, via-se partes do céu por entre falhas no nevoeiro que corria a grande velocidade e ora era muito denso, ora deixava ver mais alguns metros e foi aí que o sol conseguiu furar nem dois segundos e tapava mais um bocado, depois voltou a furar e tapava outra vez. Isto durou cerca de dois minutos mais ou menos, ainda esperei mais uns minutos, mas acabou por fechar de vez e foi quando me vim embora. Na descida de volta ao carro nunca mais abriu e vieram mais aguaceiros.
Foi esse momento o melhor do dia com o sol a iluminar os pinheiros completamente brancos como podem ver na penúltima imagem.
(ver em 4K)
Posto isso, chegou este último fim de semana e estava indeciso se ia à Mata de Albergaria dado a possibilidade de nevar a cotas mais baixas ou se voltava à Serra da Cabreira para explorar melhor essa zona de pinheiros dado que era quase certo voltarem a estar cheios de sincelo. Decidi voltar à Serra da Cabreira, pois o sincelo é um dos meus fenómenos favoritos.
Desta vez, já com mais neve onde deixei o carro a cerca de 800m, comecei a subida e ao atingir a marca dos 1100m mais ou menos começava a aparecer sincelo, um bom sinal, pois das outras vezes não o tinha visto nessas zonas. Ao continuar a subida até as bétulas estavam todas branquinhas com o sincelo e estava um ambiente mesmo fantástico. Nessa zona e a nevar bem, ouço um belo trovão e passado um minuto ou dois mais um.
Mais tarde, um pouco antes das 12h30, veio outro forte aguaceiro com mais trovoada e dos trovões dois deles bem fortes com um a ser bem visível o clarão mesmo com um ambiente totalmente branco provocado pela neve e nevoeiro. Por volta das 13h50 veio outra intenso aguaceiro acompanhado de mais alguma trovoada. Por volta dessa altura ao ver as imagens de radar e satélite notei que após mais alguns aguaceiros deveria acalmar um bocado e que com alguma sorte podia ainda furar um pouco o sol, sabendo já que nas montanhas é um pouco difícil dado haver sempre muitas nuvens a formarem-se continuamente devido à orografia. Foi no fim desses últimos aguaceiros que o vento ficou bastante mais intenso e assim continuou e até se via a neve como se fosse pó a ser varrida como podem ver no vídeo em baixo.
Eram cerca das 15h30 quando ocorreu o melhor momento do dia. Nessa altura clareava, via-se partes do céu por entre falhas no nevoeiro que corria a grande velocidade e ora era muito denso, ora deixava ver mais alguns metros e foi aí que o sol conseguiu furar nem dois segundos e tapava mais um bocado, depois voltou a furar e tapava outra vez. Isto durou cerca de dois minutos mais ou menos, ainda esperei mais uns minutos, mas acabou por fechar de vez e foi quando me vim embora. Na descida de volta ao carro nunca mais abriu e vieram mais aguaceiros.
Foi esse momento o melhor do dia com o sol a iluminar os pinheiros completamente brancos como podem ver na penúltima imagem.
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