Arruda dos Vinhos: Pedra de gelo azul não deve ter origem nos aviões
A pedra de gelo azul que terça-feira caiu no concelho de Arruda dos Vinhos não deverá ter origem em nenhum avião, defendeu hoje um responsável da TAP. Segundo explicou à agência Lusa o porta-voz da TAP, António Monteiro, "não parece muito crível que tenha sido gelo de um avião até porque nesse local os aviões estão a voar a uma altura muito baixa (estão a três/quatro minutos do aeroporto da Portela) e já não trazem gelo nenhum". "Em teoria pode ser possível mas não é de todo crível. Mesmo que um avião traga gelo de algum país frio quando chega a Portugal, a uma velocidade de 900 quilómetros/hora, já não há gelo", sublinhou o porta-voz da transportadora portuguesa.
Um carteiro de Arruda dos Vinhos afirmou hoje que terça-feira quando ia de mota distribuir correio ouviu o som de um objecto a cair na estrada tendo depois verificado que era "uma pedra de gelo azul". "Se me tivesse caído em cima da cabeça tinha morrido de certeza já que com a velocidade que veio abriu uma pequena cratera no solo", contou hoje à Lusa Eduardo Jorge.
O carteiro, que ainda não encontrou explicações para o sucedido na terça-feira ao fim da manhã, disse que "apanhou um grande susto pois não viu a pedra mas ouviu um barulho de algo a bater na estrada" muito perto dele quando se encontrava no meio de uma zona praticamente deserta. "Não sei o que será isto (a pedra de gelo e de tom azul esverdeado que agora está guardada num frigorífico), um conhecido disse-me que são descargas dos aviões, o problema é que me podia ter matado", disse Eduardo Jorge enquanto recordava o que lhe aconteceu.
"Ainda parei uns metros à frente a pensar que era alguém a atirar pedras mas não vi ninguém", disse. O carteiro decidiu então aproximar-se do objecto, que entretanto tinha escorregado para a valeta. "Vi que tinha provocado uma cratera e reparei que havia bocados de gelo azul espalhados pelo chão. Ainda mexi naquilo com um pau mas depois fui embora distribuir o correio à (aldeia da) Tesoureira", relatou Eduardo Jorge.
Passadas cinco horas o objecto foi retirado do local e ainda pesava 575 gramas.
© 2008 LUSA
A pedra de gelo azul que terça-feira caiu no concelho de Arruda dos Vinhos não deverá ter origem em nenhum avião, defendeu hoje um responsável da TAP. Segundo explicou à agência Lusa o porta-voz da TAP, António Monteiro, "não parece muito crível que tenha sido gelo de um avião até porque nesse local os aviões estão a voar a uma altura muito baixa (estão a três/quatro minutos do aeroporto da Portela) e já não trazem gelo nenhum". "Em teoria pode ser possível mas não é de todo crível. Mesmo que um avião traga gelo de algum país frio quando chega a Portugal, a uma velocidade de 900 quilómetros/hora, já não há gelo", sublinhou o porta-voz da transportadora portuguesa.
Um carteiro de Arruda dos Vinhos afirmou hoje que terça-feira quando ia de mota distribuir correio ouviu o som de um objecto a cair na estrada tendo depois verificado que era "uma pedra de gelo azul". "Se me tivesse caído em cima da cabeça tinha morrido de certeza já que com a velocidade que veio abriu uma pequena cratera no solo", contou hoje à Lusa Eduardo Jorge.
O carteiro, que ainda não encontrou explicações para o sucedido na terça-feira ao fim da manhã, disse que "apanhou um grande susto pois não viu a pedra mas ouviu um barulho de algo a bater na estrada" muito perto dele quando se encontrava no meio de uma zona praticamente deserta. "Não sei o que será isto (a pedra de gelo e de tom azul esverdeado que agora está guardada num frigorífico), um conhecido disse-me que são descargas dos aviões, o problema é que me podia ter matado", disse Eduardo Jorge enquanto recordava o que lhe aconteceu.
"Ainda parei uns metros à frente a pensar que era alguém a atirar pedras mas não vi ninguém", disse. O carteiro decidiu então aproximar-se do objecto, que entretanto tinha escorregado para a valeta. "Vi que tinha provocado uma cratera e reparei que havia bocados de gelo azul espalhados pelo chão. Ainda mexi naquilo com um pau mas depois fui embora distribuir o correio à (aldeia da) Tesoureira", relatou Eduardo Jorge.
Passadas cinco horas o objecto foi retirado do local e ainda pesava 575 gramas.
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