Radares meteorológicos nos Açores

Orion

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Orion

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Simulação da cobertura de radar (estou a antecipar-me e adiciono o de SM):

waOjomB.png


Assunto antigo mas volto a escrever: O radar na Serra de Sta. Bárbara poupa dinheiro ao IPMA mas seria bem melhor se o mesmo estivesse localizado em S. Jorge.

Em termos operacionais o dano não é enorme mas cobre-se desnecessariamente mar a nordeste e as ilhas do canal ficam com menos noção da nebulosidade baixa que vem de sudoeste.
 
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lserpa

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12 Nov 2008
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Ano de Eleições, saltam os grandes desejos e promessas...
A deputada do PSD Berta Cabral pediu a instalação de radares meteorológicos nas ilhas de São Miguel e da Terceira, considerando que, sem estes, "está em causa a segurança das populações".

“A questão dos radares meteorológicos é recorrente, mas muito urgente para o serviço prestado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Está em causa a segurança das populações”, disse a social-democrata, citada em nota de imprensa do PSD/Açores.

Berta Cabral, deputada pelos Açores na Assembleia da República, visitou em Ponta Delgada a delegação regional dos Açores do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera).

A parlamentar salientou que “não há quaisquer verbas” inscritas no Orçamento do Estado deste ano para a instalação de radares meteorológicos, “existindo apenas uma norma genérica” sobre o assunto.

“No caso do radar meteorológico da ilha Terceira há alguns problemas com o concurso público. Na ilha de São Miguel o processo está ainda mais atrasado, porque estão questões por resolver relacionadas com a presença de antenas de comunicações na Serra da Barrosa”, realçou ainda.

A deputada açoriana acrescentou que os sociais-democratas vão continuar a exigir explicações ao Governo sobre a instalação de radares meteorológicos na Terceira e São Miguel e a “colocar o assunto na agenda” partidária.
https://www.acorianooriental.pt/not...orologicos-em-sao-miguel-e-na-terceira-296675
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Câdê do radar nos Açores? :uau:

A empresa finlandesa Vaisala venceu o concurso público para a instalação de um radar meteorológico na Serra de Santa Bárbara, na Terceira. Trata-se de um equipamento da responsabilidade do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que está a dar os últimos passos antes de avançar com a obra.
O presidente daquele organismo lembrou, entretanto, que o radar em causa não cobre todas as necessidades da Região, pelo que está a ser analisada, também, a possibilidade de instalação de equipamentos de previsão meteorológica em São Miguel e nas Flores.

https://www.rtp.pt/acores/economia/...-do-radar-meteorologico-na-terceira-som_62317
 
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camrov8

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14 Set 2008
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Oliveira de Azeméis(278m)
sou do continente e nunca intendi porque motivo os Açores não foram os primeiros a ter radar, em matéria de mau tempo sempre lembrei de ouvir falar dos Açores, mas óbvio como Lisboa é o nosso umbigo o primeiro tinha de cobrir a tão fustigada Lisboa e ser implantado no centro geodésico para disfarçar
 
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Gerofil

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21 Mar 2007
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Estremoz
IPMA propõe ao Governo instalar radar no Pico das Éguas

O Pico das Éguas, nas Sete Cidades, era a terceira opção para a instalação do radar meteorológico de São Miguel, mas devido às condições os Graminhais e da Barroso, o IPMA propõe agora ao Governo instalar o radar nesta zona protegida.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) pretende instalar o futuro radar meteorológico de São Miguel no Pico das Éguas, o ponto mais elevado da Serra Devassa, nas Sete Cidades, a cerca de 870 metros de altitude.
Nesse sentido, o IPMA enviou recentemente um ofício ao Governo dos Açores no sentido de ser criado um grupo de trabalho constituído pelo IPMA, pela Direção Regional do Ambiente e pela Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, com o objetivo de analisar os constrangimentos ambientais, face às mais-valias técnicas da instalação de um radar meteorológico no Pico das Éguas.


Açoriano Oriental
 
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Thomar

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19 Dez 2007
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Açores: Radares meteorológicos teriam ajudado IPMA a acompanhar melhor passagem de furacão

O delegado regional dos Açores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) afirmou hoje que os radares meteorológicos podem ajudar em situações extremas, como o do furacão Lorenzo.

“Parte do furacão [Lorenzo] não tinha precipitação. Tínhamos uma parte oeste do furacão com muita precipitação, a parte leste não tinha precipitação. Seguir uma situação destas com um radar permite-nos contactar a Proteção Civil, por exemplo, e dizer-lhes que a precipitação não era um problema e à Proteção Civil canalizar os seus meios para aquilo que, neste caso, seria o vento e a agitação marítima”, exemplificou Carlos Ramalho.

O meteorologista foi hoje ouvido na delegação de Ponta Delgada da Assembleia Legislativa Regional, onde realçou que os radares meteorológicos são importantes “a nível de acompanhamento e de previsão em curto espaço temporal, poucas horas”.

O meteorologista do IPMA adiantou que o radar do Pico de Santa Bárbara, na ilha Terceira, “está em processo avançado”, aguardando o visto do Tribunal de Contas, seguindo-se um período de “cerca de seis meses” até que esteja concluído, depois de ser iniciada a instalação.

Em São Miguel, “vai ser iniciado o estudo de relocalização das antenas do Pico da Barrosa”, realizado pelo Instituto de Telecomunicações da Universidade de Aveiro, que se prevê arranque este ano, adiantou.

Quanto ao radar para o grupo ocidental, constituído pelas ilhas do Corvo e das Flores, “ainda está um pouco mais atrasado”, admitiu Carlos Ramalho, observando, contudo, que está para breve o início dos estudos para uma localização.

Referindo existirem vários fatores a ter em conta para a instalação de um radar, o delegado regional do IPMA considerou que, “do ponto de vista puramente meteorológico”, a melhor localização para o equipamento no grupo ocidental seria nas Flores.

“O facto dos sistemas mais gravosos que afetam a região virem de sul, o facto de a ilha das Flores estar a cerca de 30, 40 quilómetros a sul do Corvo, (…) dá-nos uma hora de ganho em termos de avisos que o IPMA poderá fazer à Proteção Civil em situações de tempo severo em que o radar é útil”, concretizou.

O deputado único do Partido Popular Monárquico na Assembleia Legislativa dos Açores, proponente do projeto de resolução que motivou a audição, assinalou que “este é um projeto com mais de três décadas e, por isso, é necessário que haja vontade política para o concretizar”.

Paulo Estêvão afirmou que “não faz sentido que os Açores, que são a região que tem mais problemas a este nível [meteorológico], sejam também a última região em que este projeto está a ser concretizado”, defendendo que esta “é uma matéria em que existe empenho de todos os partidos”.

“O que há aqui é forçar o Governo da República a tomar uma decisão”, prosseguiu, apontando para 2023 como data em que este processo deve estar concluído.

Os Açores eram, até 2016, servidos por um único radar, no Pico de Santa Bárbara, na ilha Terceira, que era propriedade do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, mas foi desativado na sequência do processo de redução da base militar norte-americana nas Lajes.

Atualmente, não há nenhum radar meteorológico operacional na região, mas na proposta do Orçamento do Estado para 2020, que dedica cerca de 293 milhões de euros para a Região Autónoma dos Açores, está prevista a instalação destes equipamentos no arquipélago.


A passagem do furacão Lorenzo pelos Açores, em outubro de 2019, causou a destruição total do Porto das Lajes das Flores, o que colocou em risco o abastecimento ao grupo ocidental.

Durante a passagem do Lorenzo no arquipélago foram registadas 255 ocorrências e 53 pessoas tiveram de ser realojadas, num total de cerca de 330 milhões de euros de prejuízo, segundo o Governo Regional.
 
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