Os primeiros registos meteorológicos em Portugal datam do século XVIII. Entre 1747 e 1753 foram apresentadas na Royal Society e publicadas nas Philosophical Transactions as observações meteorológicas feitas, na Madeira, por Heberden.
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No Continente, as observações meteorológicas regulares só começaram a ser efectuadas por Jacob Pretorius e Mario Franzini. Estão publicados no “Almanach de Lisboa” entre 1782 e 1786 extractos desses registos de Pretorius.
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Guilherme Dias Pegado desempenhou um papel decisivo no desenvolvimento da meteorologia nacional. Foi o fundador, em 1853, do primeiro observatório meteorológico português, mais tarde dado o nome de Infante D. Luís. Pegado criou uma rede de observações meteorológicas que cobria todo o território nacional. A fim de assegurar a comparação dos registos das diversas estações publicou as “Notas explicativas para a execução de observações e deduções meteorológicas segundo um plano uniformizado” (1856).
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Em 1946 foi criado o Serviço Meteorológico Nacional.
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Uma referência a José Pinto Peixoto, físico da Faculdade de Ciências de Lisboa, viria a ser um dos cientistas mais relevantes nesta área. Nos EUA trabalhou com físicos renomeados como Starr, Lorenz e Oort, responsáveis pelos primeiros estudos da circulação global.
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Peixoto e Oort nas décadas de 1960 e 1970 deram um contributo para o desenvolvimento dos actuais modelos de ciruculação global, usados ainda hoje na previsão meteorológica. Escreveram os dois o manual “Physics of Climate” (1992).
Fonte:
http://www.uc.pt/imprensa_uc/catalogo/outros/cienciaportugal
