Seguimento Astronomia 2011

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Gerofil

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21 Mar 2007
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Estremoz
Pois, mas aqui por Estremoz toda a gente ouviu na altura um enorme estrondo. Eu estava em casa e ouvi, tendo ido à janela ver o que tinha ocorrido. Tinha a sensação de ter ouvido um som semelhante ao que aconteceu no último grande sismo sentido em Portugal, nomeadamente pela sua duração (5 segundos).

"Os habitantes de Rio de Moinhos, freguesia do Concelho de Borba, terão visto rasgar os céus, uma bola de fogo com uma cauda, vulgarmente chamada de estrela cadente. O “estrondo”, foi como se de uma explosão numa pedreira tivesse acontecido, segundo nos confessou uma funcionária da Junta de Freguesia, contatada telefonicamente pelo EcosOnline. O ruído provocado pela queda, foi igualmente sentido em Estremoz e nas localidades limítrofes."

ACTUALIZAÇÃO

"Segundo informações do Observatório Astronómico de Lisboa, veiculadas pelo Centro de Ciência Viva de Estremoz, o fenómeno foi observado em várias zonas do país, como Lisboa, Leiria, Tomar ou Tavira, como aliás pudemos comprovar pela informação recebida pelos nossos leitores. Terá sido visível uma bola de fogo, durante bastante tempo a deslocar-se no firmamento, sendo referida como tendo o tamanho da Lua. Segundo o relato de um habitante de Evoramonte o barulho parecia o de uma explosão, que ocorreu de maneira “seca”.
Baseado nos relatos que foram recolhidos, o Observatório Astronómico de Lisboa, está a tentar identificar a trajetória seguida, já que se coloca a hipótese deste meteoro, não ter chegado a atingir o solo, mas ter-se desintegrado antes, nessa explosão que foi ouvida. O professor Rui Gonçalves do Departamento de Física do Instituto Politécnico de Tomar, em comentário que efetuou, o qual o EcosOnline agradece, esclarece que o fenómeno terá sido também observado no sul de Espanha, tal como o relata a imprensa local. Em função da análise dos relatos efetuados, determinou-se que o Meteoro, possuia uma trajetória, oeste-este, pelo que poderá ter caído em Espanha, caso tenha sobrevivido à entrada n atmosfera.
Quando foi visível na zona de Évora, de onde provêm a maioria dos relatos recebidos, deveria encontrar-se a 50km de altitude e possuir uma velocidade de 7 km/s. O som ouvido minutos após o avistamento, corresponde ao estampido sónico, característico de objectos com velocidade supersonicas, como é o caso presente."


Jornal Ecos
 


Gerofil

Furacão
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21 Mar 2007
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Estremoz
Una bola de fuego atravesó el cielo de Huelva la noche del miércoles

Desde diferentes puntos de la geografía onubense, ciudadanos contemplaron atónitos cómo una bola de fuego atravesó el cielo de Huelva. El acontecimiento tuvo lugar el pasado miércoles, sobre las 21:48. Se trata de una roca que al impactar contra la atmósfera terrestre a gran velocidad (varios cientos de miles de kilómetros por hora) se fue desintegrando originando este curioso y llamativo fenómeno al que los astrónomos denominan bólido.
La bola de fuego se pudo ver en lugares como Huelva, Salamanca, Sevilla y Toledo. Su paso fue registrado por los sistemas de detección con los que opera el profesor de la Universidad de Huelva, José María Madiedo, que son capaces de detectar cualquier fragmento procedente del espacio que impacte contra la atmósfera de nuestro planeta, "incluso si estos son tan pequeños como un grano de arena, determinando incluso su composición química", asegura el astrónomo.
Estos bólidos o bolas de fuego, que se producen cuando un fragmento de un cometa o de un asteroide impactan contra la atmósfera de la Tierra, pueden dar lugar a meteoritos si los fragmentos de roca que los generan no se desintegran completamente en la atmósfera y llegan a alcanzar el suelo. No obstante, según Madiedo, todo apunta a que en este caso la desintegración del meteoro fue completa. El profesor de la UHU y miembro de la Red Española de Investigación de Bólidos explica que aún se están recopilando datos de distintos observatorios del país para poder confirmarlo, pero todo señala que "el fragmento pudo terminar desintegrándose sobre algún punto de la sierra de Huelva, sur de Badajoz o sur de Portugal".

huelvainformacion.es

Sistemas para el estudio de meteoroides y sus cuerpos progenitores (LINK):

http://www.meteoroides.net/
 

PDias

Cumulus
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29 Jan 2008
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Torres Vedras
Pois, mas aqui por Estremoz toda a gente ouviu na altura um enorme estrondo. Eu estava em casa e ouvi, tendo ido à janela ver o que tinha ocorrido. Tinha a sensação de ter ouvido um som semelhante ao que aconteceu no último grande sismo sentido em Portugal, nomeadamente pela sua duração (5 segundos).

"Os habitantes de Rio de Moinhos, freguesia do Concelho de Borba, terão visto rasgar os céus, uma bola de fogo com uma cauda, vulgarmente chamada de estrela cadente. O “estrondo”, foi como se de uma explosão numa pedreira tivesse acontecido, segundo nos confessou uma funcionária da Junta de Freguesia, contatada telefonicamente pelo EcosOnline. O ruído provocado pela queda, foi igualmente sentido em Estremoz e nas localidades limítrofes."

Jornal Ecos

Boa tarde,

desta vez não vi nem ouvi nada, da outra vez no final de Setembro não vi mas ouvi um grande estrondo e a sensação foi exactamente a mesma como tu disseste, a seguir ao estrondo inicial seguiu-se durante uns 5 segundos aqule ribombar que me fez lembrar esse tal sismo. Vamos a ver se sábado há mais?
 

Brunomc

Nimbostratus
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7 Abr 2008
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Fragmentos do cometa vão voltar à Terra daqui aos 12 mil anos

Os fragmentos do famoso cometa Elenin vão passar esta noite à distância mínima do nosso planeta. Mas os astrônomos provavelmente não vão poder ver nada no seu lugar. Depois de passar pelo periélio, o ponto da órbita mais próximo ao Sol, o objeto espacial despedaçou-se em inúmeros fragmentos, mal vistos mesmo através do telescópio mais detalhado.

“Os colegas têm dificuldades significativas na busca do cometa, é provável que ele tenha desaparecido completamente”, - diz Don Yeomans, diretor do programa NASA pelo controle dos objetos que se aproximam da Terra (Near Earth Object Program).

Os restos do cometa voltarão à Terra daqui aos 12 mil anos.

Fonte : http://portuguese.ruvr.ru/2011/10/16/58825842.html
 

Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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Rasto do cometa Halley ilumina o céu este sábado
Este fim de semana a Terra vai ser novamente o observatório perfeito para a chuva de meteoritos que atravessará a atmosfera. A chuva anual de Orionidas vai poder ser vista durante a madrugada de sábado, 22 de Outubro. Pelo céu vão passar cerca de 15 meteoros por hora.

"Apesar de esta não ser a maior chuva de meteoros do ano, vale definitivamente a pena acordar para o ver", diz Bill Cooke da NASA. O fenómeno resulta da passagem da Terra pelos detritos do Cometa Halley, o que acontece todos os anos em Outubro, atingindo o seu pico no dia 22.

O cometa Halley fez a sua última passagem pela Terra em 1986 e deixa na sua passagem pequenos fragmentos que, ao quando se aproximam da nossa atmosfera se incendeiam criando o espetáculo noturno.

Este ano a Lua e Marte vão fazer parte do espetáculo. Os dois corpos celestes vão formar, juntamente com Regulus, a estrela mais brilhante da constelação de Leão, um triângulo que será o local mais ativo da chuva de estrelas.

As Orionidas vão ser emolduradas por algumas das constelações mais brilhantes e bonitas do céu noturno. Os meteoros vão aparecer da constelação de Orion, passando depois por Touro, Gémeos, Leão e Ursa Maior.

Além de observar a passagem dos meteoros, a equipa de Cooke vai estar atenta ao impacto das Orionidas na Lua. Isto porque, ao contrário da Terra que tem uma atmosfera capaz de intersetar os meteoritos, o satélite não possui a mesma defesa. Em resultado os detritos atingem a superfície do astro e explodem, fenómeno que, em certas circunstâncias, pode ser avistado por telescópios na Terra.

"Desde que começamos o programa de monitorização em 2005, já registámos mais de 250 meteoros lunares", diz Cooke no comunicado da NASA. "Algumas explosões ultrapassam o equivalente a centenas de quilos de dinamite". Desde 2005 a equipa já conseguiu ver 15 Orionidas atingirem a Lua, duas em 2007, quatro em 2008 e nove em 2009.

Esta observação é importante para os especialistas aprenderam mais sobre a energia que estas partículas transportam, assim como para calcular os fatores de risco para os astronautas que, no futuro, andem sobre a Lua.

Esta vai ser uma boa oportunidade para apreciar o espetáculo - desde que o céu esteja sem nuvens - até porque, ao contrário da última chuva de estrelas que ocorreu no início deste mês, a lua está minguante e o seu brilho não vai ofuscar o céu.

boasnoticias
 

Gerofil

Furacão
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21 Mar 2007
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Estremoz
Registo de ocorrência

Fenómeno: Estrela cadente

Descrição

Local – A partir dos 45º de altitude na esfera celeste, na direcção oeste, a partir do centro de Estremoz
Duração – 1 segundo
Data/Hora – Hoje, às 23h15 (mais alguns segundos)
Cor – amarela
Luminosidade: triplo da maior estrela no céu
Rasto – Não perceptível
Som – Não
Estado do tempo – céu limpo

Observações: é preciso estar no sítio certo, à hora certa e voltado para o sítio certo … :lmao:
 
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