Seguimento - Incêndios 2007

squidward

Cumulonimbus
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4 Abr 2007
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Azambuja
no passado sabado é que houve um incendio la para os lados da Azambuja.
deve de ter sido grande, pois para alem de irem todos os carros de bombeiros do cartaxo, ainda apareceu um de santarem e outro de Almeirim. Mas ja pesquisei na net...e até agora n deram nenhuma informação do que se passou em concreto:mad:
 


Brigantia

Cumulonimbus
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20 Jan 2007
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Protecção Civil e UTAD vão investigar incêndios florestais

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) anunciou hoje que vai investigar e avaliar a forma como são atacados os incêndios florestais em Portugal, através de um estudo pedido pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

A cerimónia de assinatura e homologação do «Protocolo para a Avaliação das Operações de Ataque Ampliado a Incêndios Florestais», entre a UTAD e a ANPC, realiza-se sexta-feira, no campus da universidade, em Vila Real, com a presença do secretário de estado da Protecção Civil, Ascenso Simões.

O investigador do departamento florestal da UTAD, Hermínio Botelho, é o responsável pelo estudo que tem como objectivo, segundo frisou hoje á Lusa o docente, «melhorar e optimizar» o combate aos incêndios florestais em Portugal.

Para o efeito vai ser avaliado o desempenho do ataque ampliado a incêndios florestais, definidos os indicadores de gestão de operações e acompanhada no terreno a evolução de incêndios onde intervenham as «Equipas de Avaliação e de Fogos Tácticos».

O professor Hermínio Botelho sustentou que a maior parte dos incêndios é extinto logo nas primeiras horas, existindo, no entanto, um «número pequeno» de ignições que não são «dominadas à nascença e se transformam em grandes incêndios».

«É a partir desse momento que é preciso fazer um reforço do teatro de operações e convocar meios suplementares que sejam adequados à dimensão do incêndio, o que é denominado de ataque ampliado ou estendido», acrescentou.

Por isso, no terreno vão estar equipas «a acompanhar os combatentes e a avaliar a eficácia do combate, os problemas de ordem logística que vão surgindo, as dificuldades que vão sendo encontradas relativamente ao terreno, à meteorologia e a forma como são tomadas as decisões, as estratégicas e tácticas de combate ao incêndio», frisou o investigador.

A UTAD vai disponibilizar duas equipas, para avaliação dos incêndios nos teatros de operações, sendo que cada uma delas será constituída por três elementos, um dos quais um monitor do posto de comando operacional que monitorizará as estratégias, tácticas e movimentação dos meios.

Um outro monitor vai estar no teatro de operações, a fazer o reconhecimento da área do incêndio, cartografando a posição do perímetro de fogo, a localização dos meios de combate, e o seu desempenho na aplicação de diferentes tácticas de combate, registando alterações de meteorologia e mantendo vigilância à evolução do incêndio.

Vai ainda existir um monitor da frente de fogo, elemento que se desloca com a equipa de fogo de supressão e acompanhará as manobras de fogo táctico, a localização dos meios de combate, e o seu desempenho na aplicação de diferentes tácticas de combate.

A UTAD vai destacar, também, para a sede da ANPC dois colaboradores para tratamento de dados, definição de indicadores de gestão e a preparação e elaboração de relatórios semanais de monitorização das operações de combate.

Hermínio Botelho refere que, com os dados recolhidos este Verão, haverá já elementos concretos no próximo ano que «permitirão melhorar e optimizar os meios de combate a incêndios».

O professor considera que a ANPC escolheu a UTAD para a concretização deste projecto devido à vasta área de trabalho de investigação científica que a universidade tem desenvolvido nos últimos anos, designadamente na criação e acompanhamento das equipas de fogos tácticos, em que se utiliza o contrafogo como uma das formas de combater o incêndio.

Em 2006, os incêndios florestais queimaram 4.098 hectares no distrito de Vila Real, menos 87,7% do que no ano anterior (33.112 hectares).

Entre 1 de Janeiro e domingo, 10 de Junho, os bombeiros registaram 232 incêndios no distrito e uma área ardida de 187,4 hectares.

Fonte : © Diário Digital / Lusa
 

Brigantia

Cumulonimbus
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20 Jan 2007
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Investigadores: Fogos preferem certos solos e evitam outros

Os incêndios preferem certos solos, como aqueles que têm mato, e evitam outros, como os das zonas agrícolas, segundo investigadores da Universidade Técnica de Lisboa que apresentaram hoje um estudo denominado «Gestão e Ecologia do Fogo».
Estes dados foram revelados hoje na Reunião Anual da Rede Inbio, um consórcio criado há um ano pelas Universidades de Lisboa e Porto e pelo Instituto Superior de Agronomia, tendo em vista a cooperação em investigação sobre Biodiversidade e Biologia Evolutiva. Esta parceria agrupa já cerca de 400 investigadores, 20 deles estrangeiros.

A reunião decorreu no Campus Agrário de Vairão, em Vila do Conde, que alberga o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (Cibio) da Universidade do Porto, uma das três instituições que fazem parte da rede Inbio.

O estudo «Gestão e Ecologia do Fogo» é da responsabilidade do Centro de Ecologia Aplicada Professor Baeta Neves (CEABN)- Instituto Superior de Agronomia e é um exemplo de um dos grandes objectivos desta parceria universitária: aprofundar e colmatar vazios no conhecimento sobre a biodiversidade em Portugal.

Que usos do solo são preferidos pelo fogo? - era a questão base a que os estudiosos tentaram responder.

Os investigadores partiram da premissa de que cada incêndio é como «um animal que se alimenta da paisagem» e concluíram que há solos «preferidos» e solos «evitados». Os matos, com a sua vegetação arbustiva, são «altamente susceptíveis aos incêndios».

Esta realidade deve-se ao abandono a que a agricultura tem vindo a ser votada desde os anos 70 do século XX. Já «os pinhais ardem em função da sua disponibilidade» e as zonas agrícolas provaram resistir melhor às chamas, sendo por isso que antes havia poucos incêndios.

Um dos estudos apresentados hoje no Campus Agrário de Vairão incidiu sobre «O valor das árvores na cidade». Os autores sublinham que os «espaços arborizados podem minimizar os impactos ambientais» negativos, uma vez que proporcionam «benefícios ecológicos, estéticos e sociais».

O estudo realça uma ideia que é já do senso comum: as manchas arborizadas oferecem maior «conforto urbano». Em Lisboa, cidade-alvo deste estudo, o número de árvores cresceu de 21.822, em 1929, para 32.936, em 2003. No mesmo período, as espécies duplicaram, de 39 para 78, sendo a mais comum o lodão-bastardo.

O Cibio, por sua vez, está envolvido num projecto multinacional: a sequenciação do genoma do coelho. «Trata-se de uma espécie fundamental na Europa, cujas populações sofreram um declínio brutal devido a duas doenças, de tal modo que quase foi considerada uma espécie ameaçada», refere o director daquele centro, Nuno Ferrand.

O consórcio InBio é um exemplo que o presidente da Fundação para a Ciência a Tecnologia (FCT) gostaria de ver seguido em Portugal. «Não faz sentido, num pais tão pequeno como o nosso, termos 420 instituições que fazem investigação científica», aponta João Sentieiro.

Daí que este responsável garanta que a FCT procura estimular outras instituições a ir pelo mesmo caminho, «ganhando massa crítica para poderem competir» no plano internacional. Em sua opinião, deveria até haver mais «laboratórios nacionais», porque «isto é tudo muito pequeno».

João Sentieiro lança um apelo: «Temos que passar a fase do Portugal dos pequeninos. Isso já lá vai». O Governo, recordou, procura fazer a sua parte, dando como exemplo o recente anúncio de que será aberto concurso para a contratação de mil doutorados que terão os seus salários pagos pelo Estado durante cinco anos.

Para Nuno Ferrand, contudo, esse horizonte pode ser pouco atraente para alguns possíveis interessados. Mas mais do que isso, em sua opinião, um dos principais problemas da investigação científica em Portugal é a «instabilidade no financiamento», razão pela qual advoga que, neste domínio, devia haver «um pacto» nacional.

Fonte: © Diário Digital / Lusa
 

Brigantia

Cumulonimbus
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20 Jan 2007
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Chuvas de Maio e Junho vão acalmar fogos florestais

Risco de incêndios em Julho e Agosto depende em muito dos valores pluviométricos em Maio e Junho

Um grupo de investigadores analisou o período entre 1980 e 2005, comparando os dados sobre precipitação e temperaturas com a área ardida em Portugal e chegou à conclusão de que primaveras mais frescas e chuvosas, como a que temos atravessado, trazem menos fogos florestais durante Julho e Agosto.

Alguma precipitação em Maio e Junho, bem como temperaturas mais amenas do que a média, vão influenciar "de forma determinante" o tempo mais crítico dos fogos florestais. Esta conclusão foi transmitida, ao JN, pelo coordemador de um estudo feito por investigadores do Instituto D. Luís, laboratório associado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, para o qual contribuíram especialistas dos institutos de Agronomia, de Meteorologia e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. De acordo com Carlos da Câmara, o modelo de análise aplicado dá um grau de certeza de oito em nove casos, na amplitude dos 26 anos estudados.

O mesmo climatologista salienta que, quando há como pano de fundo uma Primavera mais chuvosa e fresca, as plantas evidenciam menor estresse hídrico, ficando, assim, enfraquecidas sob o ponto de vista da capacidade de ignição de fogos. Isto, apesar de algumas plantas ainda se poderem desenvolver.

Os investigadores verificaram uma coincidência quase total entre os anos com menor área ardida e condições meteorológicas semelhantes às que temos tido no último mês e meio. Assim, tais condições "vão influenciar Julho e Agosto que, em média, representam 70% da área ardida", refere Carlos da Câmara, para indicar que Setembro já apresenta características diferentes, com as extensões consumidas pelos incêndios dependentes das características do próprio mês. Em média, Agosto concentra 44% da área ardida e Julho 26%.

Ordenamento ineficaz

De acordo ainda com o mesmo climatologista, há que assinalar o facto de a área ardida ter vindo a aumentar nas últimas décadas. O ano de 2003, seguido do de 2005, bateu todos os recordes. "Curiosamente, este "comportamento" está de acordo com a precipitação e temperatura", afirma ainda Carlos da Câmara, que lembra a influência das ondas de calor e de ventos de Leste nos meses de Julho, Agosto e Setembro como determinante dos incêndios florestais.

Mas o investigador retira outras conclusões "Sabendo-se que o factor meteorológico é preponderante, isso quer dizer que a actuação no ordenamento do território não é eficaz, ao não ir ao encontro dessa tendência". Ironizando, considera que no domínio da ocorrência de fogos florestais, Portugal anda um pouco "ao S. Pedro o dará".
Copyright © Eduarda Ferreira
Fonte: Jornal de Noticias


Era muito bom sinal este tópico ficar esquecido nos próximos meses, para já isto vai no bom caminho.
 

Minho

Cumulonimbus
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6 Set 2005
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Melgaço

Helicópteros russos atrasados para o combate a incêndios



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O primeiro Kamov 32 deveria ter chegado em Janeiro

Para além de não estarem ainda disponíveis, os seis helicópteros russos que o Governo português comprou continuam sem certificação oficial.

Já deveriam estar no terreno, pois a época de fogos já decorre, mas nenhum dos seis helicópteros russos Kamov 32, que o Governo comprou para o combate a incêndios, está disponível.
Para além disso estas aeronaves carecem ainda de certificação na área da segurança para poderem operar – algo que José Vilaça, presidente da Empresa de Meios Aéreos, proprietária dos helicópteros, garante que irá conseguir em breve através do Instituto Nacional de Aviação Civil
Uma fonte deste organismo público, que pediu anonimato, adiantou ao Expresso, no entanto, que “estas aeronaves não têm certificação da Agência Europeia de Segurança Aérea, o que, por sua vez, impossibilita a emissão da licença nacional”.

http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=399545
 

Charlie Moreira

Cumulonimbus
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5 Dez 2006
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VALONGO
pra ja tudo limpinho a nivel nacional nenhuma ocorrencial mais desastrosa! :D inda bem!por aqui tb ja nao há mais nada para arder o incendio do ano passado levou tudo o que era verde! o grande incendio de gondomar valongo s.pedro da cova!
só temo o agosto fase mais critica em termos de fogo, e o ventinho vindo de sul é catastrofico! :(
 
M

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Fogos Florestais:

Na sequencia da vaga de calor que tem afectado o Sudeste da Europa, a Grécia está abraços a uma situação complicada com dezenas de incêndios florestais aos quais está a ter dificuldade de resposta! Já foi emitido um pedido de ajuda aos países da nossa Confederação (UE) no sentido de auxiliarem este estado nos labores de combate... Itália e França já anunciaram que vão enviar meios disponíveis para a Grécia...
 

Vince

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23 Jan 2007
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Braga
Portugal ajuda Grécia
Disponibilizado um Canadair para auxílio no combate aos incêndios florestais dos últimos dias
Até segunda-feira Portugal vai disponibilizar um avião Canadair CL - 415C. Também a Itália e a França vão enviar meios aéreos para a Grécia.

Fortes vagas de calor têm atingido a Grécia nos últimos dias, com temperaturas que chegam aos 47 graus. Há mais de dez incêndios por controlar e várias regiões estão em alerta vermelho.

Face à situação, a Grécia solicitou auxílio internacional activando o Mecanismo Comunitário de Protecção Civil (MIC), sistema europeu que permite aos países afectados pedir apoio a outros estados-membros. O objectivo do MIC é responder de forma coordenada e rápida a qualquer pedido de socorro.

Em 2005 Portugal também activou o MIC, mobilizando vários aviões e helicópteros dos estados-membros da União Europeia para combater os incêndios florestais.
(c) Fonte: SIC


Fogos aproximam-se de casas em Atenas
[SAPO]k1tvkyVkR4yi1k6YojAO[/SAPO]
(c) Fonte: [URL="http://videos.sapo.pt/"]SIC/SAPO Videos
 
Editado por um moderador:

Rog

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Norte Madeira (500m)
(c) Fonte: SIC


Fogos aproximam-se de casas em Atenas
[SAPO]k1tvkyVkR4yi1k6YojAO[/SAPO]
(c) Fonte: SIC/SAPO Videos

De louvar esta atitude do governo português, somos um país mto fustigado pelo fogo e é bom olharmos pelos outros que não tardará também precisaremos...
 
M

Membro excluído 274

A gente sabe a aflição que eles estão a passar! Infelizmente somos prós em Incêndios! É triste esta situação! A nossa parte deste drama deve estar aí a chegar! Basta as temperaturas dispararem e um louco se lembrar, ser publicitado nos meios de comunicação social e prontos, lembram os loucos todos e temos o País a arder! O costume!

Deixo esta imagem que tem tanto de bela com de dramática!

1.jpg
 

Rog

Cumulonimbus
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6 Set 2006
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Norte Madeira (500m)
A gente sabe a aflição que eles estão a passar! Infelizmente somos prós em Incêndios! É triste esta situação! A nossa parte deste drama deve estar aí a chegar! Basta as temperaturas dispararem e um louco se lembrar, ser publicitado nos meios de comunicação social e prontos, lembram os loucos todos e temos o País a arder! O costume!

Deixo esta imagem que tem tanto de bela com de dramática!

1.jpg

Realmente é uma imagem dramática, com as temperaturas próximas dos 50ºC como têm se feito sentir na Grécia nem são precisos loucos para incendiar, qualquer pedaço de vidro ou metal é um rastilho na floresta...
 

Vince

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23 Jan 2007
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Braga
Fogo no Parque natural
10 hectares ardem na Arrábida
Um descuido deverá estar na causa de um incêndio – o primeiro na Península de Setúbal nesta época de fogos – que consumiu perto de dez hectares da Serra de São Luís, no Parque Natural da Arrábida.No combate estiveram envolvidos 91 homens de 15 corporações – entre as quais Setúbal, Moita, Águas de Moura, Alcochete e Sesimbra – dois helicópteros e 26 viaturas.

Continua aqui

(c) Correio da Manhã
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Re: Seguimento - Julho 2007

Mais de uma centena de bombeiros combatem incêndio em Mértola

Mais de uma centena de bombeiros combatem um incêndio que lavra há várias horas no concelho de Mértola, com duas frentes ainda fora de controlo.
Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil, o incêndio deflagrou cerca das 16h30 na freguesia de Fernandes, numa zona de mato e floresta, e está a ser combatido por 121 efectivos, apoiados por 38 viaturas de combate a incêndios.
No entanto, uma das frentes activas lavra numa zona inacessível aos veículos, o que está a dificultar o combate às chamas.
No local está já o segundo comandante de Beja e um grupo de reforço do mesmo distrito e nas últimas horas foi decidido accionar um grupo de reforço vindo de Faro e uma equipa de fogos tácticos de supressão.
Este incêndio ocorre um dia depois de um fogo ter consumido cerca de 50 hectares no concelho da Vidigueira, parte dos quais abrangidos pela Reserva Ecológica Nacional e uma zona considerada Rede de Protecção Ambiental de Áreas de Montado de Sobro e Azinho.

Público (05.07.2007_22h58)