Seguimento Meteorológico Livre 2017

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Guedes 114

Cirrus
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23 Set 2014
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Informação Meteorológica Relevante

De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, nas próximas 48 horas, mantém-se o tempo frio e seco, com possibilidade de prolongamento do aviso de tempo frio na região Norte até dia 24, em especial nos distritos de Bragança, Vila Real, Braga e Aveiro. Hoje prevê-se que o vento seja moderado a forte (até 40 km/h) acima dos 600 m, com rajadas que poderão atingir 55 a 60 km/h. Durante o dia de hoje existe uma pequena probabilidade de ocorrer precipitação fraca e dispersa no nordeste transmontano que, a ocorrer, levará à queda de neve à cota dos 400/500 m, subindo gradualmente para os 800/1000 m. Durante o fim-de-semana prevê-se uma subida gradual da temperatura mínima, menos expressiva no domingo. No domingo à tarde existe a possibilidade de precipitação fraca e dispersa no extremo Norte e no litoral (desde o Cabo Mondego até Faro). Caso se confirme a ocorrência de precipitação na região Norte, poderá existir queda de neve à cota dos 1000 m.
 
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Membro excluído 274

A ser verdade belo paquete de neve pode cair na Serra da Estrela e Serras do Norte.
Informação Meteorológica Relevante

De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, nas próximas 48 horas, mantém-se o tempo frio e seco, com possibilidade de prolongamento do aviso de tempo frio na região Norte até dia 24, em especial nos distritos de Bragança, Vila Real, Braga e Aveiro. Hoje prevê-se que o vento seja moderado a forte (até 40 km/h) acima dos 600 m, com rajadas que poderão atingir 55 a 60 km/h. Durante o dia de hoje existe uma pequena probabilidade de ocorrer precipitação fraca e dispersa no nordeste transmontano que, a ocorrer, levará à queda de neve à cota dos 400/500 m, subindo gradualmente para os 800/1000 m. Durante o fim-de-semana prevê-se uma subida gradual da temperatura mínima, menos expressiva no domingo. No domingo à tarde existe a possibilidade de precipitação fraca e dispersa no extremo Norte e no litoral (desde o Cabo Mondego até Faro). Caso se confirme a ocorrência de precipitação na região Norte, poderá existir queda de neve à cota dos 1000 m.

Muito mais elaborada que no próprio site...
:thumbsup:
Os modelos mostram de facto a possibilidade de algo em Tras-os-Montes, mas a meu ver e da experiência que tenho por lá... não vai ocorrer.
 
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Membro excluído 274

Faz frio na Serra da Lousã, mas inverno já não é o que era

No concelho de Góis, distrito de Coimbra, o reformado Manuel e a mulher, Lurdes, apascentam um dos últimos rebanhos de cabras das redondezas, a escassos quilómetros dos Poços da Neve, onde noutros tempos era carregado o gelo consumido na corte de Lisboa, especialmente na produção de sobremesas.

Por volta do meio-dia, na Aigra Nova, os animais saltam de fraga em fraga e escolhem o melhor alimento em liberdade, sem medo do frio que fustiga os vales e encostas, em janeiro.

“Embora com frio”, o rebanho movimenta-se à vontade e “vai para sítios abrigados”.

“Nem sabemos de onde é o vento e não temos frio”, afirma à agência Lusa o pastor Manuel Claro.

Na sua opinião, as cabras “andam melhor, muito mais luzidias, muito mais confortáveis com este tempo do que com chuva ou neve”.

“Com o pasto molhado, nem pegam tão bem. E assim andam à vontade”, declara, entre tojos, urzes e carquejas completamente enxutos, apesar do frio dos últimos dias.

Num dia soalheiro, quase primaveril, o ar da montanha está frio, entre o Trevim, o ponto mais alto da Serra da Lousã, com 1.204 metros, no concelho da Lousã, e a Aigra Nova e a Velha, no município de Góis.

Lurdes chama cada caprino pelo nome que lhe pôs. De cajado em punho, logo abaixo, Manuel espera que o gado se encaminhe para a aldeia, onde está a sede da Lousitânea - Liga de Amigos da Serra da Lousã.

Não há vento nem chuva, o que espevita dezenas de cabras e um chibo, num lugar que há alguns anos passou a integrar a rede turística Aldeias do Xisto.

Indiferentes à presença dos visitantes, exibem um pelo que brilha ao sol. Devoram com sofreguidão gramíneas rasteiras, rebentos tenros de arbustos e árvores.

No entanto, quando há frio com vento e chuva, “vê-se que estão arrepiadas e encolhidas, fogem para debaixo do mato e das árvores ou então fogem para o curral”, afirma Manuel Claro.

Nesta época, “há um pasto assim mais ou menos, mas os veados vêm primeiro” do que as cabras.

“Elas nem querem ir para ali porque lhes cheira” aos veados, que percorrem as serranias durante a noite, em busca dos melhores alimentos, explica o dono do rebanho.

Nos dias de temporal, os animais ficam no estábulo. O casal cultiva milho, nos meses quentes, cuja palha guarda “para os dias maus” do inverno.

Na manjedoira, as cabras comem ainda algum desse cereal, com que a família Claro produz a própria broa. “Num dia de chuva, não saem”, sublinha o pastor.

“Conseguimos suportar o frio aqui na serra. É tudo uma questão de adaptação”, segundo Rita Ribeiro, técnica da Lousitânea.

Os afazeres da associação “fazem com que não se consigam estar muito tempo parados”, refere, confirmando que os dias de temporal “são mais difíceis de suportar” do que o frio associado a “vento forte e chuva intensa”, na Serra da Lousã.

“As pessoas estão mais que habituadas a viver aqui e a ultrapassar as dificuldades”, salienta.

Nos dias limpos, o sol chega à Aigra Nova muito cedo. “Mas não é por estar frio ou por estar chuva que os habitantes deixam de sair com o seu rebanho”, declara Rita Ribeiro.

O mesmo acontece com os burros Golias e Gaitano, que integram o Núcleo Asinino das Aldeias do Xisto, da responsabilidade da Lousitânea.

“Isto para eles acaba por ser um clima bastante razoável, desde que não haja chuva e vento forte”, esclarece, enquanto os jumentos pastam na berma do caminho.

Os animais vieram de Miranda do Douro, no âmbito de uma parceria com a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino.

“São burros mirandeses, estavam habituados a temperaturas baixas”, acentua Rita Ribeiro.

Na região, no inverno, verificam-se temperaturas ligeiramente superiores às do passado.

No século XIX, ainda se realizava a recolha de gelo nos poços do Santo António da Neve, no concelho da Castanheira de Pera, para depois ser consumido como neves ou sorvetes, na corte lisboeta e no café Martinho da Arcada.

Tendo as temperaturas subido nos últimos 150 anos, tal atividade seria hoje inviável, segundo o investigador Manuel Louzã Henriques. Também na Serra da Lousã, o inverno já não é o que era.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigo...bloco24&_swa_csource=sapo.pt&_swa_cmedium=web
 

Luso Meteo

Cumulonimbus
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O GFS na run das 12 está péssimo e creio que o ECM vai acompanhar... Daqui a pouco já vemos.
 
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António josé Sales

Nimbostratus
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Desculpa discordar Meteofan mas não está assim tão mau dá uma depressão lá para dia 25/26 tal como o ECM a diferença é que o ECM mostra a partir de dia 26 e até ás 240 h sempre chuva seguida e o GFS dá nos dias 26,27 e 28 depois interrompe dois dias e lá para dia 30 volta a dar chuva mas isto vai dar muita volta ainda faltam alguns dias.
Os dois modelos apontam para uma mudança de padrão lá para dia 26 mas é claro que isto pode mudar para pior ou para melhor nas próximas saídas eu pessoalmente gosto mais do modelo ECM acho que é mais assertivo vamos ver.:D:D
 

Luso Meteo

Cumulonimbus
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Desculpa discordar Meteofan mas não está assim tão mau dá uma depressão lá para dia 25/26 tal como o ECM a diferença é que o ECM mostra a partir de dia 26 e até ás 240 h sempre chuva seguida e o GFS dá nos dias 26,27 e 28 depois interrompe dois dias e lá para dia 30 volta a dar chuva mas isto vai dar muita volta ainda faltam alguns dias.
Os dois modelos apontam para uma mudança de padrão lá para dia 26 mas é claro que isto pode mudar para pior ou para melhor nas próximas saídas eu pessoalmente gosto mais do modelo ECM acho que é mais assertivo vamos ver.:D:D
O GFS já previu mais de 100mm agora prevê uns míseros 10mm para a minha zona. E o ECM já está a piorar também... Enfim. cAAlmex
 

joralentejano

Super Célula
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Desculpa discordar Meteofan mas não está assim tão mau dá uma depressão lá para dia 25/26 tal como o ECM a diferença é que o ECM mostra a partir de dia 26 e até ás 240 h sempre chuva seguida e o GFS dá nos dias 26,27 e 28 depois interrompe dois dias e lá para dia 30 volta a dar chuva mas isto vai dar muita volta ainda faltam alguns dias.
Os dois modelos apontam para uma mudança de padrão lá para dia 26 mas é claro que isto pode mudar para pior ou para melhor nas próximas saídas eu pessoalmente gosto mais do modelo ECM acho que é mais assertivo vamos ver.:D:D
Esta saída do GFS apenas está boa para a zona oeste, aliás, as poucas vezes que tem chovido este inverno, tem sido a zona mais beneficiada...
nmgcVv8.gif

Entretanto isto ainda vai dar muitas voltas, mas o que é certo é que está sempre a adiar, 1º era 22, depois 24, agora já é só 26/27 e segundo o GFS depois desses dois dias o AA iria voltar. Está sempre a adiar, e no tira e põe, a próxima saída poderá vir a ser melhor, ou não, vamos ver. Conclusão, não podemos perder a esperança nem ganhar, é melhor irmos apenas acompanhando.
 
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