De 30 de Outubro a 1 de Novembro de 2010
O fim-de-semana era prolongado, a meteorologia estava de feição para alucinados por fenómenos meteorológico, e o geocaching estava a puxar por nós.
De um dia para o outro, e aproveitando que ainda havia vagas na pousada da juventude das Penhas da Saúde, fizemos as malas e lá fomos nós para a Serra da Estrela cachar e fotografar.
O dia de Sábado (30/10), já o sabíamos ventoso, chuvoso e com nevoeiro.
Por isso, aproveitámos para fazer a viagem devagar e ir cachando pelo caminho.
À passagem pela Golegã, destaque para um longo e forte aguaceiro, que fez com que nos barricássemos por lá cerca de meia hora:
A viagem seguiu ao longo da A23, com bastante transito e muitos lençóis de água no piso.
De Vila Velha de Ródão em diante, a chuva parou, e o sol até espreitou à passagem por Castelo Branco e Fundão.
Na Covilhã, o destaque era para o vento forte. Folhas e galhos das árvores por todo o lado.
Na subida para as Penhas da Saúde, o vento era casa vez mais intenso, mas sem chuva.
Ainda antes de jantar (20h), decidimos fazer uma investida à serra, mas não fomos muito além do centro de limpeza. O nevoeiro começou a pregar, o vento literalmente empurrava o carro de um lado para o outro, e não quisemos arriscar.
Voltámos para a pousada e por lá permanecemos.
Depois das 22h, a chuva juntou-se ao vento e ao nevoeiro.
Uma hora depois caiu a primeira granizada.
Foi uma noite verdadeiramente tempestuosa.
O dia 31 amanhecia igualmente tempestuoso, mas o granizo tinha dado lugar à água-neve.
Tomámos o pequeno almoço e lá fomos nós para a rua.
O vento era terrível, como se pode ser pela cara do João.
O tempo não estava risonho para passeios a pé, nem para fotos.
Seguimos caminho, dentro do carro, serra a cima.
A neve só começava a acumular aos 1700m, embora daí para a frente a sua acumulação fosse exponencial.
Aos 1800m (fotos do seguimento interior interior norte):
A partir daí o transito começou a ficar caótico, com carros a patinar, outros a querer inverter o sentido de marcha e a não conseguir... Enfim, o costume.
Felizmente não tivemos nenhum contra-tempo.
Dada aquela situação, conseguimos inverter o sentido de marcha e resolvemos descer, antes que ficássemos ali presos de vez.
Voltámos para a pousada.
Decidimos não voltar lá acima enquanto o tempo assim se mantivesse, mas não baixando os braços, fomos visitar outros lugares.
Covão D'ametade:
Cascatas e mais cascatas, a fazer transbordar o Zêzere logo ali.
Ainda aí apanhamos uma valente chuvada, e alguma água neve (ver vídeo).
Ao longo do Vale Glaciar, mais água, sempre a cair de um lado e do outro.
O Poço do Inferno estava infernal.
Até deu banho à máquina fotográfica.
Em Manteigas o Zêzere, já tinha um caudal que impunha respeito.
Resolvemos então subir a serra pelo lado das Penhas Douradas.
Chuva, chuva, chuva e mais chuva. Água-neve aos 1300m, onde mais uma vez se instalava o nevoeiro cerrado.
Fomos ao observatório das Penhas Douradas ver se encontrávamos por lá alguém, mas estava fechado.
Ficam duas fotografias do lado de fora da vedação:
Na hora seguinte ainda andámos a passear pelas Penhas Douradas, mas entretanto começou a escurecer e decidimos voltar. Como não havia qualquer estrada cortada, optámos por arriscar e fazer o percurso: Sabugueiro - Torre - Penhas da Saúde.
Um percurso que se revelou um pouco longo. Já noite e sempre sobre um manto de nevoeiro cerrado. Houve alturas em que tínhamos de ir a 10km/h e de 4 piscas ligados porque não se via mesmo nada.
A neve na estrada apareceu aos 1800m, mas só se via mesmo na estrada e nas bermas. De resto, só nevoeiro e escuridão.
Na passagem pelos 1900m, havia uma boa acumulação nas bermas e os limpa-neves estavam a trabalhar no lugar.
Nem uma foto conseguimos tirar.
O dia 1 de Novembro, com todos os Santos a ajudar, seria certamente melhor para a fotografias. E assim foi.
A temperatura tinha dado um salto. O nevoeiro, nas Penhas da Saúde, tinha levantado, e até o sol já brilhava.
Fui apresentar ao João Soares, e à nossa menina, a casa da 2ª caminhada meteoPT.
Fomos também ver a cascata, junto à casa, onde havia tomado banho.
Desta vez fiquei-me pela fotografia no local.
Mais acima, uma panorâmica do Vale da Nave de Sto. António.
A neve estava a derreter a uma velocidade estonteante.
Aos 1800m, onde no dia anterior tínhamos feito inversão de marcha.
Na Senhora da Estrela, onde ainda deu para brincarmos na neve até perdermos o folgo.
E por fim, na torre, onde também aí a neve derretia a grande velocidade, e onde o nevoeiro se fazia sentir.
Durante uma aberta de 5 segundos, encosta sul:
E de novo nevoeiro:
Quando vínhamos a descer, reparámos na estação das estradas de Portugal.
Tinha estranhado os últimos valores referentes à intensidade do vento. 25-35km/h no dia anterior, quando sabia que era muitíssimo mais.
E nem foi preciso aproximarmo-nos muito da estação para detectarmos o problema. Um anemómetro com apenas 1 concha, a cambalear. Nem sei como é que conseguiu chegar aos 35km/h.
E por fim, já em Loriga, uma imagem da ribeira, também com bastante água.
Fica ainda um vídeo com os melhores momentos meteorológicos.
O fim-de-semana era prolongado, a meteorologia estava de feição para alucinados por fenómenos meteorológico, e o geocaching estava a puxar por nós.
De um dia para o outro, e aproveitando que ainda havia vagas na pousada da juventude das Penhas da Saúde, fizemos as malas e lá fomos nós para a Serra da Estrela cachar e fotografar.
O dia de Sábado (30/10), já o sabíamos ventoso, chuvoso e com nevoeiro.
Por isso, aproveitámos para fazer a viagem devagar e ir cachando pelo caminho.
À passagem pela Golegã, destaque para um longo e forte aguaceiro, que fez com que nos barricássemos por lá cerca de meia hora:
A viagem seguiu ao longo da A23, com bastante transito e muitos lençóis de água no piso.
De Vila Velha de Ródão em diante, a chuva parou, e o sol até espreitou à passagem por Castelo Branco e Fundão.
Na Covilhã, o destaque era para o vento forte. Folhas e galhos das árvores por todo o lado.
Na subida para as Penhas da Saúde, o vento era casa vez mais intenso, mas sem chuva.
Ainda antes de jantar (20h), decidimos fazer uma investida à serra, mas não fomos muito além do centro de limpeza. O nevoeiro começou a pregar, o vento literalmente empurrava o carro de um lado para o outro, e não quisemos arriscar.
Voltámos para a pousada e por lá permanecemos.
Depois das 22h, a chuva juntou-se ao vento e ao nevoeiro.
Uma hora depois caiu a primeira granizada.
Foi uma noite verdadeiramente tempestuosa.
O dia 31 amanhecia igualmente tempestuoso, mas o granizo tinha dado lugar à água-neve.
Tomámos o pequeno almoço e lá fomos nós para a rua.
O vento era terrível, como se pode ser pela cara do João.
O tempo não estava risonho para passeios a pé, nem para fotos.
Seguimos caminho, dentro do carro, serra a cima.
A neve só começava a acumular aos 1700m, embora daí para a frente a sua acumulação fosse exponencial.
Aos 1800m (fotos do seguimento interior interior norte):
A partir daí o transito começou a ficar caótico, com carros a patinar, outros a querer inverter o sentido de marcha e a não conseguir... Enfim, o costume.
Felizmente não tivemos nenhum contra-tempo.
Dada aquela situação, conseguimos inverter o sentido de marcha e resolvemos descer, antes que ficássemos ali presos de vez.
Voltámos para a pousada.
Decidimos não voltar lá acima enquanto o tempo assim se mantivesse, mas não baixando os braços, fomos visitar outros lugares.
Covão D'ametade:
Cascatas e mais cascatas, a fazer transbordar o Zêzere logo ali.
Ainda aí apanhamos uma valente chuvada, e alguma água neve (ver vídeo).
Ao longo do Vale Glaciar, mais água, sempre a cair de um lado e do outro.
O Poço do Inferno estava infernal.
Até deu banho à máquina fotográfica.
Em Manteigas o Zêzere, já tinha um caudal que impunha respeito.
Resolvemos então subir a serra pelo lado das Penhas Douradas.
Chuva, chuva, chuva e mais chuva. Água-neve aos 1300m, onde mais uma vez se instalava o nevoeiro cerrado.
Fomos ao observatório das Penhas Douradas ver se encontrávamos por lá alguém, mas estava fechado.
Ficam duas fotografias do lado de fora da vedação:
Na hora seguinte ainda andámos a passear pelas Penhas Douradas, mas entretanto começou a escurecer e decidimos voltar. Como não havia qualquer estrada cortada, optámos por arriscar e fazer o percurso: Sabugueiro - Torre - Penhas da Saúde.
Um percurso que se revelou um pouco longo. Já noite e sempre sobre um manto de nevoeiro cerrado. Houve alturas em que tínhamos de ir a 10km/h e de 4 piscas ligados porque não se via mesmo nada.
A neve na estrada apareceu aos 1800m, mas só se via mesmo na estrada e nas bermas. De resto, só nevoeiro e escuridão.
Na passagem pelos 1900m, havia uma boa acumulação nas bermas e os limpa-neves estavam a trabalhar no lugar.
Nem uma foto conseguimos tirar.
O dia 1 de Novembro, com todos os Santos a ajudar, seria certamente melhor para a fotografias. E assim foi.
A temperatura tinha dado um salto. O nevoeiro, nas Penhas da Saúde, tinha levantado, e até o sol já brilhava.
Fui apresentar ao João Soares, e à nossa menina, a casa da 2ª caminhada meteoPT.
Fomos também ver a cascata, junto à casa, onde havia tomado banho.
Desta vez fiquei-me pela fotografia no local.
Mais acima, uma panorâmica do Vale da Nave de Sto. António.
A neve estava a derreter a uma velocidade estonteante.
Aos 1800m, onde no dia anterior tínhamos feito inversão de marcha.
Na Senhora da Estrela, onde ainda deu para brincarmos na neve até perdermos o folgo.
E por fim, na torre, onde também aí a neve derretia a grande velocidade, e onde o nevoeiro se fazia sentir.
Durante uma aberta de 5 segundos, encosta sul:
E de novo nevoeiro:
Quando vínhamos a descer, reparámos na estação das estradas de Portugal.
Tinha estranhado os últimos valores referentes à intensidade do vento. 25-35km/h no dia anterior, quando sabia que era muitíssimo mais.
E nem foi preciso aproximarmo-nos muito da estação para detectarmos o problema. Um anemómetro com apenas 1 concha, a cambalear. Nem sei como é que conseguiu chegar aos 35km/h.
E por fim, já em Loriga, uma imagem da ribeira, também com bastante água.
Fica ainda um vídeo com os melhores momentos meteorológicos.
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