significado de palavrões

CptRena

Nimbostratus
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16 Fev 2011
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Gafanha da Encarnação, Aveiro
Obrigado pelas respostas Stormy e Rozzo! Mas tenho mais palavrões para desvendar:D

O que são exatamente células? E shear é a mesma coisa que vento?

O shear (de windshear), traduzido para português como cisalhamento do vento, é a variação da velocidade (speed shear) ou direcção (directional shear) das correntes de ar (vento) num curto espaço (horizontal ou vertical) da atmosfera. Muito importante em aviação podendo levar a muitos Go Around. Mais info em http://en.wikipedia.org/wiki/Wind_shear

Células são massas de ar onde existem movimentos ascendentes e descendentes em ciclos convectivos, movem e reagem como uma única entidade e funcionam como unidades de um sistema produtivo de tempestades. (traduzido +/- do wikipedia em http://en.wikipedia.org/wiki/Storm_cell)
 


Mr. Neves

Cumulonimbus
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Stormy essa definição é ligeiramente vaga, ou melhor... Talvez seja melhor enquadrar mais o assunto para perceber melhor...

Acho que para começar se deveria referir até que o próprio nome ajuda a perceber o que é, "cut-off", como que "cortada de". A tal bolha de ar frio que referes em altitude, bolha essa formada por isolamento de parte do ar frio associado a um cavado e à circulação geral, numa entidade isolada, "estrangulada".
Também às vezes é referida como "gota fria", pelas mesmas razões pode-se entender perfeitamente a origem desse nome, que na verdade, até será a primeira coisa a entender do mecanismo que depois pode gerar a depressão.

Relativamente à parte da depressão, pensando apenas no termo "gota fria" (portanto ar frio em altitude isolado do resto da circulação) pode ou não desenvolver-se uma depressão com expressão até à superfície e visível nas cartas sinópticas de pressão. Mas o facto de existir essa depressão à superfície ou não e até de existir instabilidade não garante sempre nem necessita sempre que essa depressão exista, pois o simples facto da existência de ar frio em altitude pode gerar instabilidade sem necessariamente haver uma circulação fechada de uma depressão.

Daí a terminologia "cut off low" e afins sempre ter sido muito discutida...

Suponho que quando se "abrevie" para cut off, se esteja sempre a referir a cut off low, que sim, implica existir uma depressão originada por esse isolamento de ar frio em altitude na fase inicial do processo.

Sei que esta resposta já foi dada uns tempos, mas voltei a ler tudo e venho desenterrar o assunto:D. Tenho duas questões:

O que é um cavado? Vi várias definições na Internet
mas para quem não está enquadrado no assunto, achei um pouco vago.

Como é que se forma uma cut-off, e que relação existe entre ela e o cavado?

Obrigado pela atenção, aguardarei por uma resposta.:)
 

Duarte Sousa

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8 Mar 2011
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Sei que esta resposta já foi dada uns tempos, mas voltei a ler tudo e venho desenterrar o assunto:D. Tenho duas questões:

O que é um cavado? Vi várias definições na Internet
mas para quem não está enquadrado no assunto, achei um pouco vago.

Como é que se forma uma cut-off, e que relação existe entre ela e o cavado?

Obrigado pela atenção, aguardarei por uma resposta.:)

Assim um pouco superficialmente, um cavado é uma região de baixas pressões em altitude que é alongada. É como se se tratasse de uma "língua" que vem desde as zonas de baixas pressões e penetra pelas altas pressões.



A cut-off é o isolamento de uma bolsa de baixas pressões em altitude. A relação de uma cut-off com o cavado é que a zona de baixas pressões em altitude passa a ser designada cut-off quando esta fica isolada, quando é rodeada de zonas de altas pressões. Ocorreu o "desprendimento" do cavado. Mais tarde, a cut-off deverá ser "pescada", criando assim um novo cavado.



Penso estar correcto e espero ter ajudado :)
 
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Mr. Neves

Cumulonimbus
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Assim um pouco superficialmente, um cavado é uma região de baixas pressões em altitude que é alongada. É como se se tratasse de uma "língua" que vem desde as zonas de baixas pressões e penetra pelas altas pressões.



A cut-off é o isolamento de uma bolsa de baixas pressões em altitude. A relação de uma cut-off com o cavado é que a zona de baixas pressões em altitude passa a ser designada cut-off quando esta fica isolada, quando é rodeada de zonas de altas pressões. Ocorreu o "desprendimento" do cavado. Mais tarde, a cut-off deverá ser "pescada", criando assim um novo cavado.



Penso estar correcto e espero ter ajudado :)

Desde já lhe agradeço a sua forma elucidativa de resposta:).

Contudo por que motivo é que uma cut-off está sempre associada a baixas temperaturas, e por que motivo é que ocorre esse ''deprendimento'' do cavado?
 

Duarte Sousa

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8 Mar 2011
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Desde já lhe agradeço a sua forma elucidativa de resposta:).

Contudo por que motivo é que uma cut-off está sempre associada a baixas temperaturas, e por que motivo é que ocorre esse ''deprendimento'' do cavado?

1ª questão: Simples! As baixas pressões são, normalmente, características de temperaturas mais baixas do que as temperaturas de altas pressões. Uma cut-off é uma bolsa de ar frio em altitude, daí as temperaturas descerem.

2ª questão: A resposta a esta questão já não sei muito bem... Talvez a bolsa de baixas pressões se desloque demasiado, neste caso, para Sul e o "fio" rompe-se, deixando a bolsa isolada, como se de uma ilha se tratasse. Esta não tenho muitas certezxas, talvez outro user possa dar uma resposta melhor:unsure:
 

algarvio1980

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21 Mai 2007
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Sei que esta resposta já foi dada uns tempos, mas voltei a ler tudo e venho desenterrar o assunto:D. Tenho duas questões:

O que é um cavado? Vi várias definições na Internet
mas para quem não está enquadrado no assunto, achei um pouco vago.

Como é que se forma uma cut-off, e que relação existe entre ela e o cavado?

Obrigado pela atenção, aguardarei por uma resposta.:)

Este artigo já com bastantes anos é capaz de esclareceres as tuas dúvidas http://www.ceg.ul.pt/finisterra/numeros/1987-43/43_02.pdf
 

rozzo

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11 Dez 2006
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1ª questão: Simples! As baixas pressões são, normalmente, características de temperaturas mais baixas do que as temperaturas de altas pressões. Uma cut-off é uma bolsa de ar frio em altitude, daí as temperaturas descerem.

2ª questão: A resposta a esta questão já não sei muito bem... Talvez a bolsa de baixas pressões se desloque demasiado, neste caso, para Sul e o "fio" rompe-se, deixando a bolsa isolada, como se de uma ilha se tratasse. Esta não tenho muitas certezxas, talvez outro user possa dar uma resposta melhor:unsure:


Atenção que o que dizes no Ponto 1 apenas é totalmente verdade para a alta atmosfera. Cavados e cut-off's, portanto baixas pressões em altitude, estão associadas a geopotencial mais baixo em altitude, e a ar mais frio em altitude, e vice-versa. Até daí também o nome "gota fria" às vezes associado às cut-off's. Não convem generalizar a relação depressão-frio a todos os níveis, pois frequentemente uma depressão à superfície pode ter núcleo quente. Mas sim, em altitude é correctíssimo.

Em relação ao Ponto 2, de facto a explicação pode ser bem mais complexa, especialmente se entrarmos no entender o porquê da ondulação dos campos do geopotencial, e de se formarem os cavados, no funcionamento das ciclogéneses, etc, e já entra mais em detalhes de física, ondas, conceito de instabilidade baroclínica etc.
Ainda assim, a explicação mais simplista que o Duarte deu em relação ao "desprendimento" das cut-off's é bastante elucidativa até dos sistemas mais simples, sem desenvolvimento inicial à superfície, portanto de cut-off's mais "puras", que realmente podem resultar do "estrangulamento" da bolsa de ar frio existente no cavado.
:)
 

Mr. Neves

Cumulonimbus
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Atenção que o que dizes no Ponto 1 apenas é totalmente verdade para a alta atmosfera. Cavados e cut-off's, portanto baixas pressões em altitude, estão associadas a geopotencial mais baixo em altitude, e a ar mais frio em altitude, e vice-versa. Até daí também o nome "gota fria" às vezes associado às cut-off's. Não convem generalizar a relação depressão-frio a todos os níveis, pois frequentemente uma depressão à superfície pode ter núcleo quente. Mas sim, em altitude é correctíssimo.

Em relação ao Ponto 2, de facto a explicação pode ser bem mais complexa, especialmente se entrarmos no entender o porquê da ondulação dos campos do geopotencial, e de se formarem os cavados, no funcionamento das ciclogéneses, etc, e já entra mais em detalhes de física, ondas, conceito de instabilidade baroclínica etc.
Ainda assim, a explicação mais simplista que o Duarte deu em relação ao "desprendimento" das cut-off's é bastante elucidativa até dos sistemas mais simples, sem desenvolvimento inicial à superfície, portanto de cut-off's mais "puras", que realmente podem resultar do "estrangulamento" da bolsa de ar frio existente no cavado.
:)

Desde já agradeço as explicações, e atenção para comigo.:)

Contudo há mais uns pontos que queria esclarecer se fosse possível: li que a pressão baixa com o aumento das temperaturas, mas como é que isso ocorre?

Relacionando a pergunta de cima com a seguinte, como pode ar frio gerar uma depressão como uma cut off, quando o ar mais quente é que faz baixar pressão?

Peço desculpa pelo o incómodo e pelo o meu insuficiente conhecimento nesta área que me fascina.:unsure:
 

stormy

Super Célula
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Desde já agradeço as explicações, e atenção para comigo.:)

Contudo há mais uns pontos que queria esclarecer se fosse possível: li que a pressão baixa com o aumento das temperaturas, mas como é que isso ocorre?

Relacionando a pergunta de cima com a seguinte, como pode ar frio gerar uma depressão como uma cut off, quando o ar mais quente é que faz baixar pressão?

Peço desculpa pelo o incómodo e pelo o meu insuficiente conhecimento nesta área que me fascina.:unsure:

A temperatura só por si não influencia a pressão...geralmente o ar quente gera descida da pressão ( baixa térmica) só porque este sendo menos denso tende a ascender, diminuindo a pressão á superfície.
Se houver um mecanismo que impeça o ar quente de subir, a pressão mantem-se estável.

O que realmente tem implicações na pressão são os movimentos verticais do ar....onde ele desce gera aumento da pressão, e onde ele sobe a pressão desce.

Quanto ao ar frio em altura, geralmente está associado a bolsas de ar frio que veem de latitudes mais altas, este ar frio em altura ao mover-se pode-se colocar por cima de camadas de ar mais quente á superfície, e ai gera-se aumento do gradiente térmico vertical, e esse aumento do gradiente gera convecção.

Por outro lado, estando o ar mais frio, este é mais denso e está mais comprimido, portanto a espessura geopotencial é menor, o que significa que para chegar a um certo nível de pressão não é preciso subir muito em altura, pelo que em altitude é como se houvesse uma diminuição da pressão...

E por fim, as bolsas de ar frio quando se desprendem da circulação polar manteem vorticidade ciclónica porque as forças do gradiente de pressão/densidade em conjunto com o efeito de coriolis forçam o ar a rodar em sentido ciclónico.

É por estes 3 motivos que as bolsas de ar frio em altura são sempre de caracter depressionário, ou seja, não é directamente devido ao facto de conterem ar frio...o frio ou o calor só por si não influenciam assim tanto.
 

Mr. Neves

Cumulonimbus
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A temperatura só por si não influencia a pressão...geralmente o ar quente gera descida da pressão ( baixa térmica) só porque este sendo menos denso tende a ascender, diminuindo a pressão á superfície.
Se houver um mecanismo que impeça o ar quente de subir, a pressão mantem-se estável.

O que realmente tem implicações na pressão são os movimentos verticais do ar....onde ele desce gera aumento da pressão, e onde ele sobe a pressão desce.

Quanto ao ar frio em altura, geralmente está associado a bolsas de ar frio que veem de latitudes mais altas, este ar frio em altura ao mover-se pode-se colocar por cima de camadas de ar mais quente á superfície, e ai gera-se aumento do gradiente térmico vertical, e esse aumento do gradiente gera convecção.

Por outro lado, estando o ar mais frio, este é mais denso e está mais comprimido, portanto a espessura geopotencial é menor, o que significa que para chegar a um certo nível de pressão não é preciso subir muito em altura, pelo que em altitude é como se houvesse uma diminuição da pressão...

E por fim, as bolsas de ar frio quando se desprendem da circulação polar manteem vorticidade ciclónica porque as forças do gradiente de pressão/densidade em conjunto com o efeito de coriolis forçam o ar a rodar em sentido ciclónico.

É por estes 3 motivos que as bolsas de ar frio em altura são sempre de caracter depressionário, ou seja, não é directamente devido ao facto de conterem ar frio...o frio ou o calor só por si não influenciam assim tanto.

Mais uma vez agradeço a atenção e as respostas. Peço desculpa se estou a ser chato não é essa a minha atenção:(

Acerca deste assunto, uma cut-off não é gerada através de um cavado? Pelo que percebi da sua resposta nascem já isoladas no ar frio polar. Ou são possíveis os dois casos?

Relativamente ao quarto parágrafo da sua citação, estando o ar mais comprimido, a pressão não deveria aumentar? Eu estou a basear-me na relação entre corpúsculos e pressão. Mas talvez esteja errado, pois num meio tão vasto não se aplique:(

À medida que me vai explicando novos assuntos, existem termos que desconheço. O que é o gradiente de pressão/densidade, e em que medida ou como é que o aumento do gradiente térmico consegue gerar covectividade?

Talvez existam coisas que não posso compreender para já, mas fica a tentaviva:)
 

stormy

Super Célula
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As cut offs geram-se por muitos motivos, no caso que estamos a debater falamos das cut offs com origem na circulação polar.

A circulação polar/célula polar é uma porção da atmosfera que cobre as latitudes mais altas e é composta por ar mais frio, esse ar frio tem um movimento geral de rotação no sentido do da rotação do planeta.
Por outro lado, temos outra célula atmosférica, a tropical/hadley, na qual o ar de modo geral sobe no equador/convecção tropical e depois volta para norte sofrendo um desvio para a dta ( Hem norte) á medida que ganha latitude.

Na fronteira entre as duas células temos o jet, que é basicamente onde converge o ar tropical em altura no limite da sua progressão para norte com o ar frio polar que anda á volta das latitudes elevadas.
Do lado tropical do jet, temos o ar tropical que convergiu a ser forçado a descer gerando altas pressões ( AA, A Pacifico, etc) enquanto do lado polar do jet temos ar frio polar a colidir com ar mais quente gerando as depressões e as frentes.

O que sucede é que essa fronteira, o jet, não é fixa, ondula, e ondula por muitos motivos ( topografia, diferenças regionais de temperatura, a influencia da circulação associada ás depressões ou aos anticiclones, etc).
Essas ondulações são compostas de uma porção em que a célula tropical vai para norte ( cristas, dorsais) e outras onde a célula polar vai para sul ( cavados ).
No caso dos cavados, onde o ar frio migra para sul, esse ar frio sofre o mesmo efeito de coriolis que o ar tropical quando migra para norte, desvia-se para a direita, e o que sucede muitas vezes é que o cavado aprofunda-se para sul, depois a força de coriolis impele o ar frio para a direita do movimento geral ( oeste) e assim fica uma bolsa de ar frio na ponta do cavado que acaba por se afastar demasiado para voltar a ser reintegrada na circulação polar, e assim acaba isolando-se formando uma Cut off/ULL.

Outro mecanismo para a formação de ULL´s/cut´s é a indução de vorticidade devido ao choque de massas de ar com direcções diferentes em altura, e é típico isto acontecer mais nas regiões tropicais.
Ou seja, o ar tropical que circula na célula tropical não assume um fluxo sempre igual/linear...por vários motivos podem-se gerar ventos com diferença de direcção e em certos momentos estes ventos chocam, gerando vórtices em altura.
Esses vórtices podem conter regiões onde há forçamento dinâmico ( o ar é forçado a ascender) e ai geram-se nuvens e precipitações, e a precipitação ao ocorrer gera arrefecimento evaporativo das massas de ar gerando uma gota de ar frio em altura que se vai auto alimentando até que ocorra a saturação do ar, ponto a partir do qual o ar começa a aquecer por libertação de calor latente de condensação, que por sua vez volta a aquecer a atmosfera destruindo a bolsa de ar frio ( este processo também ocorre nas cut offs de origem polar).

Quanto aos movimentos gerados pelo gradiente de densidade, se o gradiente for vertical, tens sempre o ar quente a tentar subir e o ar frio a descer, gerando convecção ( como numa panela).
Se for horizontal ( ar mais denso junto a ar menos denso lado a lado), o ar frio tende sempre a escorrer contra o ar quente.
 
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Cumulonimbus
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Tondela-290m
Muito boa tarde! Ao ler as previsões do Stormy encontrei umas palavrinhas que não entendi:(

O que é uma área mesoescalar, forçamento dinâmico e linhas de convergência?

Peço desculpa pela ignorância:o:o
 

stormy

Super Célula
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Muito boa tarde! Ao ler as previsões do Stormy encontrei umas palavrinhas que não entendi:(

O que é uma área mesoescalar, forçamento dinâmico e linhas de convergência?

Peço desculpa pela ignorância:o:o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Meteorologia_de_mesoescala

http://en.wikipedia.org/wiki/Convergence_zone

Forçamento dinâmico é essencialmente quando tens condições na atmosfera que forçam movimentos verticais, neste caso, de ascensão.

Basicamente, convergência á superfície ( ar colide e sobe) ou divergência em altura ( onde o ar diverge permite que a camada abaixo suba).
A divergêncianos níveis altos é criada nomeadamente por alterações no campo de vorticidade em altura, que simplificadamente geram áreas onde o fluxo se expande, divergindo, e outros onde o fluxo de concentra, convergindo.
 
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