Sismo 9.0 e Tsunami no Japão/Pacífico - 11 Março 2011

irpsit

Cumulonimbus
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9 Jan 2009
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Inverness, Escocia
Mais um gajo irresponsável.

Desta feita no Hawaii, onde as ondas tiveram cerca de 1-2 metros. Se fosse um bocadinho maior, talvez este rapaz podia ter arriscado a sua vida.

[ame="http://vimeo.com/20946809"]http://vimeo.com/20946809[/ame]

Esta publicidade dos tsunamis atraí malta jovem para filmá-los, sem qualquer noção do perigo que enfrentam. Mesmo estando longe do Japão.
 


joseoliveira

Cumulonimbus
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18 Abr 2009
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Japão: Forte risco de nova réplica

A agência meteorológica japonesa diz que há risco elevado de um novo terramoto ocorrer no país. A réplica pode acontecer até quarta-feira.

http://aeiou.expresso.pt/japao-forte-risco-de-nova-replica=f637385

Réplica? Talvez pela proximidade no tempo face ao anterior, contudo permanece a questão ou dúvida se se considerará uma réplica ou um novo evento sísmico! :unsure:
 

Snifa

Furacão
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16 Abr 2008
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Porto-Marquês:145 m Mogadouro:749 m
sismo.png


O forte sismo que abalou o Japão na sexta-feira está na origem da deslocação de 2,5 metros da ilha Honshu, a principal do arquipélago japonês.

As alterações foram detectadas através do movimento de uma estação do sistema de navegação GPS, bem como através de dados cartográficos provenientes das autoridades nipónicas, explicou à CNN o geofísico Kenneth Hudnut.

Também o Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia estimou que o terramoto, de magnitude 8,9 na escala de Richter, deslocou o eixo de rotação da Terra em cerca de 10 centímetros, o maior movimento registado desde o terramoto no Chile, em 1960.

A intensidade do sismo fez a rotação da Terra acelar 1,6 microsegundos, um pouco mais do que tinha acelerado com o terramoto do Chile no final de Fevereiro do ano passado, que com uma magnitude de 8,8, provocou uma mudança de 8 centímetros no eixo da Terra.

O sismo ocorrido no Japão é o mais poderoso já registado no país, tendo provocado um alerta de tsunami em 50 países do lado oposto do Oceano Pacífico. O primeiro abalo foi seguido por mais de 160 réplicas nas 24 horas seguintes, com a maioria a registar uma magnitude de 5 na escala de Richter.

O norte-americano Jim Gaherty, da Universidade de Columbia afirmou que a força do sismo foi "centenas de vezes superior" à atingida no Haiti em Janeiro de 2010, apenas comparável em termos de tamanho com o impacto registado em 2004 na Indonésia, que provocou o tsunami responsável pela morte de cerca de 200.000 pessoas numa dúzia de países.O Japão está localizado no chamado "anel de fogo" do Pacífico, uma área de actividade vulcânica e sísmica intensa que se estende desde a Nova Zelândia, atravessando o Japão, até ao Alasca e à costa oeste do continente americano.

http://www.jn.pt/Dossies/dossie.aspx?content_id=1805788&dossier=Terramoto%20no%20Jap%E3o&page=1
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Alguém sabe se o valor anunciado ontem para o sismo, de 9.0, será mesmo oficial?

Sim
http://www.usgs.gov/newsroom/article.asp?ID=2727&from=rss_home
http://earthquake.usgs.gov/earthquakes/eqinthenews/2011/usc0001xgp/#details


Réplica? Talvez pela proximidade no tempo face ao anterior, contudo permanece a questão ou dúvida se se considerará uma réplica ou um novo evento sísmico! :unsure:

Penso que é normal considerar-se todos os sismos que acontecem numa região (a nível geológico) a seguir a um abalo principal uma réplica, a não ser que haja dados que mostrem outro tipo mecanismo (julgo eu, alguém que corriga se não for). Se um novo sismo ocorrer na região e tiver uma intensidade superior a este, então o actual passa a ser considerado um percursor, como sucedeu com o sismo da semana passada de 7.2 nesta região que de abalo principal passou a ser considerado um percursor deste. São todos sismos de qualquer forma.
 

ct5iul

Nimbostratus
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27 Mar 2008
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RadioAmadores no Japão ja estao no Terreno
Informaçao da REP-RedeE​​missoresP​o​rtuguese​s] QTC - Emergency communicat​​ions for JAPAN )

Olá amigos

QTC! A1 CLUB e outros membros da DX

Como vocêS sabeM, nós tivemos um terremoto terrível na parte norte do Japão nesta sexta-feira da semana passada. Depois de três dias passados, mais de 2000 mortos e mais de 10.000 desaparecidos até agora. Além disso, as ugivas nucleares localizadas em Fukushima estão a ficar numa
grave situação.

Nós, os Radioamadores estamos a reunirmos e estamos a trocar informações de emergência nas seguintes frequências.

Por favor, queira manter-se limpo essas freqs.
3525KHz + /-5kHz
7030KHz + /-5kHz
14.100MHz + /-10KHz
21.200MHz + /-10KHz
28.200MHz + /-10KHz
50.100MHz, 51.000MHz, 51.500MHz
144.100MHz, 145.000MHz, 145.500MHz
430.100MHz, 433.000MHz, 433.500MHz

Obrigado por sua cooperação.

RadioAmadores no Japão informão via radio

O texto a seguir foi recebida Jim VK3PC

Greg, G0DUB
IARU Região 1 Comunicações de Emergência Coordenador

situação se agrava após desastres triplo atingiu o Japão

Danos na sequência do pior terremoto em 140 anos e um tsumani que varreu
embora parte do Japão Nordeste, vem a notícia de interrupções de energia provocadas por grandes
problema em uma estação de energia nuclear.

Ken Yamamoto JA1CJP informa que de acordo com informações da polícia a partir das 10:00
hora local em 14 de março, o número de mortos é 1627 e os desaparecidos
Contagem pessoa é 1.720.

"É apenas a contagem oficial, o número ainda deverá aumentar.
Milhares de corpos são relatadas para ter sido encontrado na costa do tsunami
sofreu área ", disse ele.

Uma fonte da prefeitura de Miyagi diz que o número de mortos será na ordem
de dezenas de milhares em que a prefeitura sozinha.

Os 8,9 na escala Richter atingiu terremoto fora Sendai nordeste Durning o
no final da tarde de sexta-feira 11 de março e provocou um tsunami de dez metros.

A pedido da Central de Emergência Comunicação da Comissão, Ken JA1CJP,
o Secretário da IARU Região 3, disse que o JARL está operando a sua estação de HQ
JA1RL em Tóquio, e de estações regionais HQ.

Anteriormente, foi relatado que JA1RL estava usando 7 MHz SSB, 144 MHz SSB / FM e
430 MHz SSB / FM.

Ele disse: "Muitos outros radioamadores são agradecidas pelo fornecimento da informação
e troca de apoio ao salvamento e operações de socorro. Aqueles
que podem operar nas áreas afetadas são de uma enorme ajuda de emergência
equipes e os que estão em abrigos locais. Algumas estações estão operando com baterias de carro
e outros com os geradores de motor. "


Ken JA1CJP disse: "Outro problema é a usinas nocleares onde a água
falha do sistema de abastecimento causados ​​superaquecimento da barra de combustível nuclear. Isso faz com que
alguma liberação de gases radioativos da usina e as pessoas foram evacuadas
da área circundante ".

O terremoto também danificou as plantas de geração de energia elétrica alimentada por óleo
ou gás natural, resultando em uma escassez de eletricidade.

A Tokyo Electric Power Company planeja parar de fornecimento de energia em certas partes
de sua área de serviço em regime de rotação, para reduzir o consumo de energia. Essa escassez
de poder também podem impedir ou restringir a operação dos sistemas de trem de volta
Tóquio.

- Jim Linton, Região Presidente VK3PC, IARU 3 Desastres Comité das Comunicações.


http://www.rep.pt/scera/
 

Mário Barros

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Vince

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23 Jan 2007
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As três réplicas mais fortes de hoje até ao momento, uma delas no interior do território, de 6.1 às 13:31 utc, que foi bastante sentido em Tóquio por exemplo.

repe.gif
 

ct5iul

Nimbostratus
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27 Mar 2008
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PEDIDO DE AJUDA DOS RADIOAMADORES A ISS (Estacão Espacial Europeia)

Japan Earthquake - ISS Amateur Radio Station

Following the earthquake the ISS Amateur Radio Station Digipeater has been operational on 145.825MHz to handle APRS traffic in the disaster area.

A power outage has affected the Pacific side of some of North-East region (JA7) of Japan. This has meant APRS mobile activity in this area such as the Wakayama Red Cross JA3FRI-12 cannot be seen.

Following a request from Japan, Bob WB4APR, posted this to the AMSAT bulletin board regarding the availablity of the International Space Station AX.25 Packet Digipeater for APRS use:
We have advised Toyo san that ARISS APRS digipeater can be used over Japan for this purpose. Any APRS operators in the affected area can switch to ISS digipeater by simply changing frequency to 145.825. ISS is coming over Japan about 6 times a day in the afternoon.

The terrestrial path VIA WIDE?-? should work fine. But is better to change path to VIA ARISS so that the packets will be marked as having been digipeated by RS0ISS-4 each time.

We hope Astronauts can be sure to keep APRS digipeater operating over Japan on 145.825.

We hope that stations NOT in the disaster area can monitor the ISS downlink for emergency traffic and can IGATE the downlink into the APRS Internet System.

Bob, WB4APR

Fonte da REP


WWW.REP.PT
 

Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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Novo sismo de magnitude 6,0 a sudoeste de Tóquio
Um novo sismo de magnitude 6,0 foi, esta terça-feira, registado a sudoeste de Tóquio, fazendo tremer os edifícios da capital japonesa.

O abalo registou-se às 22:31 locais (13:31 em Lisboa). O epicentro do sismo situou-se no distrito de Shizuoka, 120 quilómetros a sudoeste de Tóquio.

Não havia de imediato quaisquer registos de vítimas. As autoridades meteorológicas japonesas não emitiram alerta de tsunami.

Depois do forte tremor de magnitude 9,0 que abalou o nordeste do Japão, na sexta-feira passada, que se têm registado dúzias de réplicas.

TSF
 

ct5iul

Nimbostratus
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27 Mar 2008
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Alteração da paisagem do Japão mapeamento do espaço

Fonte CT-Comunicações e Tecnologias

16 de Março, 2011
Após o forte terramoto e tsunami que atingiu o Japão em 11 de Março, imagens de satélite tem sido vital em fornecer uma imagem clara do grau de devastação para ajudar o esforço de socorro em andamento.

Em resposta a esse evento, que acabou por ser o maior terramoto do Japão sofreu na memória viva, Major "Desastres da Carta Internacional" Espaço e foi desencadeada pelo Escritório do Gabinete do Japão no mesmo dia do terramoto.
Como resultado, as imagens de satélite de diversas agências espaciais e os operadores de todo o mundo estão sendo usados para mapear e avaliar as áreas atingidas.
Fundada há 10 anos, a Carta Internacional é um mecanismo único para garantir que as imagens de satélite em tempo útil são disponibilizados gratuitamente às autoridades e trabalhadores de ajuda humanitária lidar com as consequências de um desastre.
Ao combinar os dados de observação da Terra a partir de agências espaciais diferentes, a Carta permite que os recursos e competências de todo o mundo a ser coordenado de resposta rápida a catástrofes de grandes proporções.

O valor da iniciativa reside no modo como ela foi criada para reunir e coordenar um conjunto de dados de diferentes satélites, transformá-los em produtos úteis e fornecer um ponto único de acesso aos produtos 24 horas por dia, 7 dias por semana, e sem nenhum custo para o usuário.
Demonstrando o incrível poder que a Terra pode desencadear, a devastação causada pelo terramoto de magnitude 8,9, deixou o mundo perplexo.
Noroeste da costa do Japão acredita-se que se deslocaram em até 4 m para o leste e toda as cidades foram destruídas pelo tsunami, mudando completamente a paisagem.
Mapas por satélite estão fornecendo informações essenciais para busca e salvamento no terreno e para avaliação dos danos. Antes e depois as imagens mostram como a terra mudou e onde os edifícios e as estradas estavam.



A paisagem mudou
O trabalho está sendo coordenado pela Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, Jaxa e pelo Instituto de Tecnologia da Ásia. Os dados estão sendo utilizados a partir de uma ampla gama de satélites, como a Alemanha TerraSAR-X e RapidEye, França, SPOT-5 e Envisat da ESA, juntamente com imagens de alta resolução óptica de satélites dos EUA.
Mais de 63 aquisições de satélite foram feitas nas primeiras 48 horas após o evento. Estes estão sendo utilizados por equipes de socorro e tomadores de decisão de responder ao desastre.
Uma grande colaboração no trabalho é explorar os dados que oferecem valor agregado análise com centros especializados de França (SERTIT), Alemanha (DLR-ZKI) e das Nações Unidas (UNITAR / UNOSAT), enquanto JAXA prestar serviço dedicado de mapeamento para as autoridades japonesas.




 

ct5iul

Nimbostratus
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27 Mar 2008
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Neve dificulta trabalhos de resgate e prejudica sobreviventes no Japão


O intenso frio que permeia o nordeste do Japão nesta quarta-feira vem causando dificuldades aos trabalhos de resgate e prejudica a vida dos sobreviventes nas zonas devastadas pelo terremoto e posterior tsunami da última sexta-feira, que até o momento já deixou 4.164 mortos.
A neve e as baixas temperaturas elevam o risco de sofrer hipotermia, já que milhares de desabrigados estão sem cobertores ou eletricidade para ligar aquecedores.

Segundo os meteorologistas, as temperaturas cairão para 5 graus negativos nesta noite nas províncias de Miyagi e Fukushima, duas das mais devastadas pelo terremoto de magnitude 8,9 na escala Richter seguido de tsunami.

A agência de notícias "Kyodo" informou sobre essas temperaturas invernais às vésperas do início da primavera na ilha de Honshu, cuja costa oriental amanheceu nesta quarta-feira coberta de neve, o que ocultou por alguns momentos as ruínas de aproximadamente 80 mil edifícios danificados.

Outro fator agravante do mau tempo é o perigo de propagar a radiação liberada pela usina nuclear de Fukushima, já que as partículas radioativas presentes no ar da região podem ser transportadas pela neve.

Cinco dias após o grande terremoto no Japão, militares e voluntários estrangeiros continuam buscando vítimas sob os escombros e dedicam cada vez mais pessoal e recursos para ajuda humanitária e para a identificação das vítimas.

Este é um processo complicado, pois muitos corpos ficaram irreconhecíveis. Há uma quantidade tão pequena de legistas disponíveis que algumas perícias são realizadas por policiais locais, que contam com apenas com fotografias fornecidas pelas famílias e uma lista de nomes dos desaparecidos.

O ministro de Defesa do Japão, Toshimi Kitazawa, após a reunião de emergência do Governo, anunciou que 10 mil reservistas foram convocados às fileiras das Forças de Autodefesa para ajudar nos trabalhos dos soldados.

A unidade de substituição será desdobrada pela primeira vez desde a fundação em 1954 das Forças de Autodefesa, como é denominada a entidade equivalente a Exército no Japão, criada após a derrota do país na Segunda Guerra Mundial.

Enquanto isso, cerca de 100 mil pessoas puderam retornar a suas casas, mas quase 500 mil continua vivendo em abrigos à espera de serem transferidos a 33 mil casas pré-fabricadas que estão sendo habilitadas em espaços limpos dos restos da catástrofe.

A lenta volta à normalidade foi confirmada na manhã desta quarta-feira com a reabertura de várias regiões da província de Aomori, o que permitiu a retomada da pesca e a redução da escassez de alimentos frescos.

Crianças em idade escolar serão atendidas por psicólogos, já que não poderão voltar às aulas tão cedo por causa da destruição dos centros de ensino.

No entanto, ainda é patente a carência de combustível. Os blecautes são frequentes, apesar dos cortes programados de energia em outras províncias para garantir o fornecimento a todo o país.

As autoridades racionam gasolina e dão prioridade aos veículos de bombeiros, militares, policiais e de transporte de materiais de emergência, que se dirigem às regiões destruídas.

Boa parte do material procede da comunidade internacional, solidarizada com o Japão, que recebeu ofertas de ajuda de mais de 150 países, organizações humanitárias e entidades das Nações Unidas.

Assim como combustível derivado de petróleo, outra necessidade básica do momento é água potável, pois, desde sexta-feira, 1,5 milhão de pessoas estão sem acesso ao líquido. O Ministério da Saúde tenta distribuir uma frota de 300 caminhões-pipa.

Tamanha é a magnitude da tragédia que o imperador Akihito discursou nesta quarta-feira à população pela primeira vez em seus 22 anos de reinado, para motivar os desabrigados e expressar seu desejo de que a situação melhore no país.

 

ct5iul

Nimbostratus
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27 Mar 2008
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Re: Sismo 9.0 e Tsunami no Japão/Pacífico - 11 Março 2011

Terremoto exigirá ajuste do sistema GPS no mundo inteiro

Fonte CT-Comunicações e Tecnologias http://groups.google.com/group/ct-comunicacoes-e-tecnologias?hl=en?hl=pt-PT

O terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o Japão na sexta-feira (11) moveu a ilha do país em cerca de quatro metros para o leste. Isso significa que o sistema de monitoramento por satélite, o GPS usado em carros e registros de propriedade, deve ser atualizado com a nova localização da nação, publicou a BBC.
"A rede nacional (japonesa) que define limites de propriedades foi mudada", disse Ken Hudnut, geofísico da agência de geologia dos Estados Unidos, à rede MSNBC. "Cartas náuticas terão que ser revisadas por conta da mudança da profundidade da água", completou.
Tempo passando mais rápido
De acordo com a matéria, o tremor, provavelmente, também diminuiu a duração dos dias em cerca de 1,8 milionésimos de segundo, já que aumentou a velocidade da rotação da Terra. Além disso, o terremoto mudou o equilíbrio da Terra, movendo o planeta em cerca de 16,5 cm em relação ao eixo.
Brian Baptie, da agência geológica britânica (BGS), explicou para a BBC que o tremor aconteceu na Zona de Subducção - região onde duas placas tectônicas se unem. No caso do Japão, a Placa do Pacífico, a leste, está se movendo para oeste sob o Japão. Essa ação mexeu com o leito do oceano, deslocando uma enorme quantidade de água - o que originou uma tsunami.