Pelo relatório do I.M. de 12 de Janeiro, tratou-se de uma "Ciclogenese Explosiva", fenómeno que acontece em Portugal Continental (assim classificado) pela 3ª vez, desde que há registos(?).
Com a ciclogenese explosiva de 15 de Fevereiro de 1941, sem estruturas organizadas...não se sabe o número de vitimas falando-se apenas de destruições em todo o território, registaram-se os valores da pressão atmosférica mais baixa e ventos com rajadas superiores a 100km/h de Norte a Sul de Portugal Continental.
A ciclogenese explosiva de 5 de Novembro de 1997, que afectou com chuvas fortes e vento com rajadas superiores a 100 km/h, a região Sul de Portugal Continental (Baixo Alentejo e Algarve), sabendo-se que causou vítimas mortais e elevadíssimos prejuizos materiais.
A ciclogenese explosiva na região Oeste, de 23 de Dezembro de 2009, felizmente não provocou vítimas embora com graves prejuizos materiais devido às rajadas de vento. O vento registado, nesta situação, foi da ordem de grandeza do registado nas outras situações descritas, o que levanta a questão de, perante a determinação ou cálculo, do I.M., de rajada de 220 km/h, não se poder comparar com as situações anteriores, pois os meios técnicos disponíveis, hoje, são muito diferentes.
Para concluir que, com estes eventos extremos, não se pode afirmar que ..."o aquecimento global está a gerar mais (em quantidade e intensidade) fenómenos meteorológicos adversos..."