Olá a todos
Poderia cair na tentação em dizer que é só mais um ponto negativo a acrescentar à longa lista de irregularidades ao nível estrutural no nosso Portugal no que toca a questões ambientais, neste caso devido à implementação de meios que eventualmente dariam resposta a uma (tão necessária) maior eficiência energética. Como se sabe, a nível europeu, o nosso País não é o único a agir desta forma!
Só venho referir que as minhas considerações neste tópico são apenas no ponto de vista do rendimento de aproveitamento de recursos renovaveis. Nada para além disso. Não tenho nem nunca hei-de ter um parque eólico.
Contudo tenho de alertar que como iram ver a uma altura de 1600m ou 850hpa normalmente temos mais vento, também como irão verificar 90% das zonas nessa cota ou acima, é área protegida. Agora decidam-se
São tão poucas as áreas com 1600m ou mais em Portugal, se mesmo assim não as queremos preservar então que raio de país somos?
São duas abordagens distintas que revelam claramente a inexistência, a meu ver, de um equilíbrio na gestão das condições da morfologia existentes em algumas regiões que por sorte ou falta dela, propiciam a continuidade destes projectos.
Sem querer adoptar uma atitude resignada pelo facto de tais estruturas de obtenção de energia surgirem como cogumelos, independentemente do valor da factura (ainda sem redução visível) que pagamos sobre o nosso consumo de energia, podemos estar certos que os Parques eólicos vieram para ficar tal como a conhecida marca de automóveis; sim essa!
Será disparatado pensar que já faltou mais para que as antenas de captação de sinal de TV, ainda instaladas nas habitações, venham a ser substituídas por aerogeradores de pequenas e adaptadas dimensões e de modo directo usufruírem das suas alegadas vantagens? Se certas paisagens infestadas com estas estruturas disseram adeus à sua beleza natural, imaginem a aberração que seria milhões de telhados com este tipo de equipamentos! Veremos…