Faz sentido pensar em transvases em Portugal?

slbgdt

Nimbostratus
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Sim, estamos a falar de de 20,30 ,50 hm3 no máximo quando tal seja possível para além de mitigar ao máximo as perdas actuais no sistema.
É algo que aumentará substancialmente a resiliência do sistema sem custos megalómanos. Mais uma vez está- se a falar muito sem dizer nada...

A meu ver, uma barragem de Albufeira no Tejo resolveria o problema do Tejo e permitia o tal transvase para o Guadiana..
Mas os custos ambientais para o Tejo e or ser demasiado perto de Lisboa...
 


MSantos

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Aveiras de Cima
A meu ver, uma barragem de Albufeira no Tejo resolveria o problema do Tejo e permitia o tal transvase para o Guadiana..
Mas os custos ambientais para o Tejo e or ser demasiado perto de Lisboa...

Albufeira no Tejo? Uma pergunta simples: Onde? :intrigante:

O Vale do Tejo é muito aberto e plano e o rio tem várias cidades/vilas junto às margens. Qualquer barragem de albufeira no Tejo é inviável a não ser que se queira submergir e consequentemente reposicionar parte das sedes de concelho do Ribatejo e respetivas populações que ficam na margem do rio sejam, Abrantes, Constância, Vila Velha de Rodão, Golegã (Apenas sedes de concelho, fora todas as outras localidades na margem do rio). Fazer a barragem a jusante de Santarém implicaria submergir as melhores terras agrícolas do País e submergir mais uma mão cheias de vilas/Cidades (Almeirim, Alpiarça , Chamusca, Salvaterra de Magos, Benavente, Azambuja... Isto sem contar com impactes ambientais.

Essa do ser perto de Lisboa... :facepalm:
 
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guisilva5000

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16 Set 2014
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Sim, estamos a falar de de 20,30 ,50 hm3 no máximo quando tal seja possível para além de mitigar ao máximo as perdas actuais no sistema.
É algo que aumentará substancialmente a resiliência do sistema sem custos megalómanos. Mais uma vez está- se a falar muito sem dizer nada...
Exatamente, tão simples quanto isso.

E não é a EDIA que tem que dar a opinião sobre o um direito básico que é o consumo de água. A eles só lhe compete a gestão da albufeira.

Na notícia de 2021 dizia "nos anos em que se possa registar a disponibilidade de volumes adicionais aos já comprometidos, estaremos perante anos húmidos, em que o Algarve não necessitará de qualquer reforço ao abastecimento". Isto é muito bonito considerando que a área da bacia hidrográfica de Odeleite e Guadiana são completamente diferentes. A ironia da frase é que o Alqueva vai a caminho dos 85% e o Algarve está afundado numa seca.

A meu ver, uma barragem de Albufeira no Tejo resolveria o problema do Tejo e permitia o tal transvase para o Guadiana..
Mas os custos ambientais para o Tejo e or ser demasiado perto de Lisboa...

Não estamos a falar de um Cabril ou Castelo de Bode para o Tejo, simplesmente aumentar o volume armazenado de forma que continue a ser um fio de água, tal como o Douro. Para o pequeno percurso que o Tejo tem em território nacional nem faz sentido algo tipo uma albufeira. Fratel e Belver são barragens obsoletas hoje em dia, digamos a verdade. Belver vai a caminho dos 80 anos, e tem uma potênciazinha de 80 MW. É preciso uma reconstrução, aumentar a potência, aumentar o armazenamento ligeiramente. Fratel ainda se salva com 130 MW, mas mesmo assim, comparando com os espanhois em Cedillo têm 440 MW. E mal Fratel passa os 750 m3/s, como agora, é só energia desperdiçada. Tem que existir condições de ou maior turbinação, ou maior armazenamento de caudais acima dos 1000 m3/s.
 
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AnDré

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22 Nov 2007
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Onde é que esta megalomania faz sentido existindo 3360 hm3 de água no Alqueva? É o rio Douro que vai salvar o sul? E toda a água que é perdida no rio Tejo diariamente?

Tanto gasto de energia e recursos para uma solução óbvia, que é somente o Alqueva.
O Alqueva quando foi dimensionado foi para um gasto de 500hm3/ano. Era suposto ser uma reserva para 7-8 anos de seca.
No verão passado gastou-se pelo menos 850hm3. E a área beneficiaria do Alqueva não era a mais deficitária pela seca. Quando se estender ao baixo Alentejo ou Algarve, acredita que deixará de ser uma reserva de água interanual, para ser tão somente um reservatório de água anual.
E não quero com isto dizer que se deve negar água ao sul do país. Sou totalmente a favor de que a água é um direito de todos. Mas já o aqui referi, o Alqueva não é infinito, e de ano para ano tem aumentado substancialmente o consumo de água. Teve a sorte de em Dezembro de 2022, e este ano, ter chovido na sua bacia. O mesmo não aconteceu na bacia do Sado, por exemplo.
Bastava que esses episódios de chuva intensa tivessem ocorrido 100km mais a norte, nos distritos da Guarda/Castelo Branco, para o Alqueva estar agora nas lonas. Felizmente para o Alqueva tem corrido tudo muito bem. Quase como se água chama-se mais água.
De qualquer forma, se o objetivo é que o Alqueva abasteça todo o sul, há que garantir previamente que o Alqueva não seque.

Não estamos a falar de um Cabril ou Castelo de Bode para o Tejo, simplesmente aumentar o volume armazenado de forma que continue a ser um fio de água, tal como o Douro. Para o pequeno percurso que o Tejo tem em território nacional nem faz sentido algo tipo uma albufeira. Fratel e Belver são barragens obsoletas hoje em dia, digamos a verdade. Belver vai a caminho dos 80 anos, e tem uma potênciazinha de 80 MW. É preciso uma reconstrução, aumentar a potência, aumentar o armazenamento ligeiramente. Fratel ainda se salva com 130 MW, mas mesmo assim, comparando com os espanhois em Cedillo têm 440 MW. E mal Fratel passa os 750 m3/s, como agora, é só energia desperdiçada.
Cedillo tem o dobro da altura de Belver. E também turbina um maior caudal de água.
Logo, para aumentares a potência em Fratel e Belver, não aumentando a cota da albufeira, terias que aumentar o caudal de saída.
O caudal de saída, mesmo sendo "só" 600m3/s já é um problema ambiental. Porque na grande maioria do ano, o Tejo está com a água parada, intercalado com breves períodos com 600m3/s (quando Fratel produz/turbina). Ao aumentar o caudal de saída, o Tejo ficar ainda mais tempo com a água parada, intercalado com "enxurradas" maiores e mais breves. Percebes?
 

guisilva5000

Super Célula
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De qualquer forma, se o objetivo é que o Alqueva abasteça todo o sul, há que garantir previamente que o Alqueva não seque.
Eu não digo que o Alqueva tenha que ser responsável por encher Odeleite a 100%, só acho que deve ajudar a colmatar as falhas da mesma em situações extremas, como esta. Transferir volume útil de forma a garantir o consumo mínimo da albufeira. Nem digo que seja necessário esse transvase todos os anos, mas há claramente situações em que faz sentido. Daí que fazer um canal para situações destas é algo que merecia a sua atenção. Desde que o protocolo inclua que a beneficiação do sotavento não leve à desregulação dos compromissos da EDIA e a comprometer o Alqueva, como é óbvio.

Outra forma é a tal barragem que querem construir na ribeira da Foupana, que se calhar até resolveria este problema mas ao mesmo tempo podia ter exatamente os meus defeitos de Odeleite/Beliche e estragar um ecossistema desnecessariamente quando existe tanta água guardada a norte.

Cedillo tem o dobro da altura de Belver. E também turbina um maior caudal de água.
Logo, para aumentares a potência em Fratel e Belver, não aumentando a cota da albufeira, terias que aumentar o caudal de saída.
O caudal de saída, mesmo sendo "só" 600m3/s já é um problema ambiental. Porque na grande maioria do ano, o Tejo está com a água parada, intercalado com breves períodos com 600m3/s (quando Fratel produz/turbina). Ao aumentar o caudal de saída, o Tejo ficar ainda mais tempo com a água parada, intercalado com "enxurradas" maiores e mais breves. Percebes?

Lá está, o Tejo no nosso território já não permite muito maior altura da cota de albufeira, visto que entra praticamente a 80 metros do nível do mar.
Acredito que as cotas de Fratel e Belver poderão ser revistas para subirem, mas algo que não ultrapasse os 2 metros, talvez. E esses metros de certeza que aumentariam a capacidade de forma abrupta. Até meio metro faria imensa diferença. Obviamente que não quero que VVD fique debaixo de água.

Então e se o Fratel e Belver conseguissem manter o caudal do Tejo sempre nos 500 m3/s, armazenarem o resto vindo de Espanha, e irem largando esse volume ao longo de dias/semanas? Não era muito melhor do que ter caudais de 2000 m3/s a serem desperdiçados? Não seria mais ecológico e também levaria a mais dias de produção elétrica? Melhorar também a potência das turbinas não é possível?
 
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Nimbostratus
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O Alqueva quando foi dimensionado foi para um gasto de 500hm3/ano. Era suposto ser uma reserva para 7-8 anos de seca.
No verão passado gastou-se pelo menos 850hm3. E a área beneficiaria do Alqueva não era a mais deficitária pela seca. Quando se estender ao baixo Alentejo ou Algarve, acredita que deixará de ser uma reserva de água interanual, para ser tão somente um reservatório de água anual.
E não quero com isto dizer que se deve negar água ao sul do país. Sou totalmente a favor de que a água é um direito de todos. Mas já o aqui referi, o Alqueva não é infinito, e de ano para ano tem aumentado substancialmente o consumo de água. Teve a sorte de em Dezembro de 2022, e este ano, ter chovido na sua bacia. O mesmo não aconteceu na bacia do Sado, por exemplo.
Bastava que esses episódios de chuva intensa tivessem ocorrido 100km mais a norte, nos distritos da Guarda/Castelo Branco, para o Alqueva estar agora nas lonas. Felizmente para o Alqueva tem corrido tudo muito bem. Quase como se água chama-se mais água.
De qualquer forma, se o objetivo é que o Alqueva abasteça todo o sul, há que garantir previamente que o Alqueva não seque.


Cedillo tem o dobro da altura de Belver. E também turbina um maior caudal de água.
Logo, para aumentares a potência em Fratel e Belver, não aumentando a cota da albufeira, terias que aumentar o caudal de saída.
O caudal de saída, mesmo sendo "só" 600m3/s já é um problema ambiental. Porque na grande maioria do ano, o Tejo está com a água parada, intercalado com breves períodos com 600m3/s (quando Fratel produz/turbina). Ao aumentar o caudal de saída, o Tejo ficar ainda mais tempo com a água parada, intercalado com "enxurradas" maiores e mais breves. Percebes?
Por isso mesmo eu defendo demolir fratel e Belver e em Belver fazer de facto um armazenamento, de modo a guardar água nesta altura de rio cheio e depois ir libertando...
Perdia se potência mas ganhava se água..
Porém estará sempre limitada pelas fundações de cedillo, para a cota de Fratel dava uma barragem de quase 70mts
 

trovoadas

Cumulonimbus
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O Alqueva quando foi dimensionado foi para um gasto de 500hm3/ano. Era suposto ser uma reserva para 7-8 anos de seca.
No verão passado gastou-se pelo menos 850hm3. E a área beneficiaria do Alqueva não era a mais deficitária pela seca. Quando se estender ao baixo Alentejo ou Algarve, acredita que deixará de ser uma reserva de água interanual, para ser tão somente um reservatório de água anual.
E não quero com isto dizer que se deve negar água ao sul do país. Sou totalmente a favor de que a água é um direito de todos. Mas já o aqui referi, o Alqueva não é infinito, e de ano para ano tem aumentado substancialmente o consumo de água. Teve a sorte de em Dezembro de 2022, e este ano, ter chovido na sua bacia. O mesmo não aconteceu na bacia do Sado, por exemplo.
Bastava que esses episódios de chuva intensa tivessem ocorrido 100km mais a norte, nos distritos da Guarda/Castelo Branco, para o Alqueva estar agora nas lonas. Felizmente para o Alqueva tem corrido tudo muito bem. Quase como se água chama-se mais água.
De qualquer forma, se o objetivo é que o Alqueva abasteça todo o sul, há que garantir previamente que o Alqueva não seque.
Tens toda a razão mas como referi trata -se de transferir água quando tal seja possível. O ano está a ser bom conseguimos 50hm3, manda-se 50hm3, a seguir é seco, só dá 10hm3 é 10 que se envia. É óbvio que tem de haver compromisso do outro lado, neste caso de quem gasta. A meu ver é melhor um "compromisso" destes ainda que complicado do que "morrer à sede". Em caso de "necessidade última" o ser humano desbloqueia tudo, até os conflitos jurídicos mais complicados!
 

guisilva5000

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Por isso mesmo eu defendo demolir fratel e Belver e em Belver fazer de facto um armazenamento, de modo a guardar água nesta altura de rio cheio e depois ir libertando...
Perdia se potência mas ganhava se água..
Porém estará sempre limitada pelas fundações de cedillo, para a cota de Fratel dava uma barragem de quase 70mts
Okay nem tanto ao mar nem tanto à terra. Temos que ser realistas, o Tejo é preciso de ser regulado por fios de água e não barragens de paredão. Duas barragens de fio de água são o suficiente para controlar o pequeno troço do Tejo em Portugal, se calhar alguns argumentam que uma terceira seria preciso a jusante, talvez. Belver está no sítio que está porque a jusante do mesmo já se formam as planícies ribatejanas. Agora também temos que estar cientes que não vamos inundar o Médio Tejo inteiro só para ter água.
 
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Eu não digo que o Alqueva tenha que ser responsável por encher Odeleite a 100%, só acho que deve ajudar a colmatar as falhas da mesma em situações extremas, como esta. Transferir volume útil de forma a garantir o consumo mínimo da albufeira. Nem digo que seja necessário esse transvase todos os anos, mas há claramente situações em que faz sentido. Daí que fazer um canal para situações destas é algo que merecia a sua atenção. Desde que o protocolo inclua que a beneficiação do sotavento não leve à desregulação dos compromissos da EDIA e a comprometer o Alqueva, como é óbvio.

Outra forma é a tal barragem que querem construir na ribeira da Foupana, que se calhar até resolveria este problema mas ao mesmo tempo podia ter exatamente os meus defeitos de Odeleite/Beliche e estragar um ecossistema desnecessariamente quando existe tanta água guardada a norte.



Lá está, o Tejo no nosso território já não permite muito maior altura da cota de albufeira, visto que entra praticamente a 80 metros do nível do mar.
Acredito que as cotas de Fratel e Belver poderão ser revistas para subirem, mas algo que não ultrapasse os 2 metros, talvez. E esses metros de certeza que aumentariam a capacidade de forma abrupta. Até meio metro faria imensa diferença. Obviamente que não quero que VVD fique debaixo de água.

Então e se o Fratel e Belver conseguissem manter o caudal do Tejo sempre nos 500 m3/s, armazenarem o resto vindo de Espanha, e irem largando esse volume ao longo de dias/semanas? Não era muito melhor do que ter caudais de 2000 m3/s a serem desperdiçados? Não seria mais ecológico e também levaria a mais dias de produção elétrica? Melhorar também a potência das turbinas não é possível?
A capacidade útil do Fratel dá para manter um caudal de 500m3/s durante 12 horas. Quanto ter-se-ia que aumentar o volume armazenado para manter esse caudal durante dias/semanas? :p
Não esquecer que o armazenamento de Belver está limitado pelas fundações do Fratel, e o armazenamento do Fratel está limitado pelas fundações de Belver.
 
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guisilva5000

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A capacidade útil do Fratel dá para manter um caudal de 500m3/s durante 12 horas. Quanto ter-se-ia que aumentar o volume armazenado para manter esse caudal durante dias/semanas? :p
Não esquecer que o armazenamento de Belver está limitado pelas fundações do Fratel, e o armazenamento do Fratel está limitado pelas fundações de Belver.
Isso agora só com engenharia metida ao barulho. :p

Vá lá que qualquer dia ainda se lembram que tinham a barragem de Almourol para construir lolol
 
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Nimbostratus
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A capacidade útil do Fratel dá para manter um caudal de 500m3/s durante 12 horas. Quanto ter-se-ia que aumentar o volume armazenado para manter esse caudal durante dias/semanas? :p
Não esquecer que o armazenamento de Belver está limitado pelas fundações do Fratel, e o armazenamento do Fratel está limitado pelas fundações de Belver.
Fratel depende de Cedillo
 
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Nimbostratus
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Okay nem tanto ao mar nem tanto à terra. Temos que ser realistas, o Tejo é preciso de ser regulado por fios de água e não barragens de paredão. Duas barragens de fio de água são o suficiente para controlar o pequeno troço do Tejo em Portugal, se calhar alguns argumentam que uma terceira seria preciso a jusante, talvez. Belver está no sítio que está porque a jusante do mesmo já se formam as planícies ribatejanas. Agora também temos que estar cientes que não vamos inundar o Médio Tejo inteiro só para ter água.
Não são suficientes, à minima turbinagem de cedillo, estão a descarregar.
Não faria muito sentido fazer barragens a jusante, em Belver com as alturas combinadas de Fratel e Belver já dava um óptimo armazenamento..
Até dava para pracana ter bombagem e Alvito(se algum dia for construída) também
 
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Nimbostratus
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Deixo este artigo curioso sobre transvases para sul, como se o Norte andasse afogado.
 
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