irpsit
Cumulonimbus
Exactamente Vince,
deves ter lido o mesmo artigo que eu.
Este http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=carrington+event+X&source=web&cd=4&ved=0CEMQFjAD&url=http%3A%2F%2Fwww.leif.org%2Fresearch%2F1859%2520Storm%2520-%2520Extreme%2520Space%2520Weather.pdf&ei=3-VYT76xMISO8gPXnt3jDg&usg=AFQjCNGn96D1GyKgVIvxaPk0w93NJhNezA
a tempestade de 1859 foi realmente, para cada um das várias propriedades dos flares (velocidade das partículas, quantidade de partículas, escala X-flare, etc), em tudo similar a outros eventos (cerca de 6-7 eventos) dos últimos 150 anos.
No entanto, nenhum desses outros eventos teve no topo em todos os factores, como o evento de 1859.
Até houve outros eventos em que a aurora chegou mais a sul, praticamente no Equador, enquanto o evento de 1859 só chegou às Caraíbas.
Mas mesmo que o evento de Carrington não tenha sido o maior a nível de partículas, escala, etc, ele figura prominente nos rankings de todos os parámetros, algo que mais nenhum outro evento apresenta.
Além disso, o que também distingue o evento de Carrington dos outros foi que o flare de 1859 foi vísivel em luz vísivel, e à vista desarmada, algo que mais nenhum dos outros eventos teve. É algo raro.
Esse artigo estimou conservativamente o flare de 1859 como sendo um de pelo menos X10. Provavelmente foi bem mais. Nessa altura, não existia maneira de registrar os X-ray, portanto não se sabe que valor de X teve.
Mesmo que tenha sido um X10, X20 ou mesmo um X40, já houve outros flares semelhantes e sem o mesmo efeito. Provavelmente há outros factores, como se o flare está apontado directamente à Terra ou não, se outros flares "limparam o caminho antes" para esse flare, o modo como a magnetosfera responde, etc...
Mas como disse, nenhum outro evento desde então, registou-se em luz visível como o de 1859.
É também o evento mais intenso se observarmos os efeitos nos ice cores, dos últimos 450 anos, pelo menos.
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0273117705008434
Outro facto interessante foi de que este evento de 1859 ocorreu num máximo solar bastante fraco.
O flare de ontem parece não ter resultado em nada significativo hoje. Nem creio que as auroras descem a sul da Escócia.
deves ter lido o mesmo artigo que eu.
Este http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=carrington+event+X&source=web&cd=4&ved=0CEMQFjAD&url=http%3A%2F%2Fwww.leif.org%2Fresearch%2F1859%2520Storm%2520-%2520Extreme%2520Space%2520Weather.pdf&ei=3-VYT76xMISO8gPXnt3jDg&usg=AFQjCNGn96D1GyKgVIvxaPk0w93NJhNezA
a tempestade de 1859 foi realmente, para cada um das várias propriedades dos flares (velocidade das partículas, quantidade de partículas, escala X-flare, etc), em tudo similar a outros eventos (cerca de 6-7 eventos) dos últimos 150 anos.
No entanto, nenhum desses outros eventos teve no topo em todos os factores, como o evento de 1859.
Até houve outros eventos em que a aurora chegou mais a sul, praticamente no Equador, enquanto o evento de 1859 só chegou às Caraíbas.
Mas mesmo que o evento de Carrington não tenha sido o maior a nível de partículas, escala, etc, ele figura prominente nos rankings de todos os parámetros, algo que mais nenhum outro evento apresenta.
Além disso, o que também distingue o evento de Carrington dos outros foi que o flare de 1859 foi vísivel em luz vísivel, e à vista desarmada, algo que mais nenhum dos outros eventos teve. É algo raro.
Esse artigo estimou conservativamente o flare de 1859 como sendo um de pelo menos X10. Provavelmente foi bem mais. Nessa altura, não existia maneira de registrar os X-ray, portanto não se sabe que valor de X teve.
Mesmo que tenha sido um X10, X20 ou mesmo um X40, já houve outros flares semelhantes e sem o mesmo efeito. Provavelmente há outros factores, como se o flare está apontado directamente à Terra ou não, se outros flares "limparam o caminho antes" para esse flare, o modo como a magnetosfera responde, etc...
Mas como disse, nenhum outro evento desde então, registou-se em luz visível como o de 1859.
É também o evento mais intenso se observarmos os efeitos nos ice cores, dos últimos 450 anos, pelo menos.
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0273117705008434
Outro facto interessante foi de que este evento de 1859 ocorreu num máximo solar bastante fraco.
O flare de ontem parece não ter resultado em nada significativo hoje. Nem creio que as auroras descem a sul da Escócia.