Também reparei nisso, e a tua última frase deverá ser boa parte da justificação. Num raio mais vertical a origem do som é quase toda do mesmo sítio (relativamente à posição do observador), enquanto num raio horizontal intra-nuvem bastante longo o som do trovão será originado de diversas distâncias diferentes no percurso dele, portanto com diferentes tempos de chegada do som.
Além disso, penso que eram descargas bastante fortes, provavelmente também bastante ruidosas já por si, permitindo fazer-se ouvir mesmo de distâncias longas.
Alguns realmente duravam imenso e vinham em "ondas de choque" que abanavam as janelas várias vezes bastante tempo depois da ocorrência da descarga.