AnDré
Moderação
Mesmo assim, as diferenças a esse nível serão mínimas e ainda mais minimizadas serão em situações como a do Mário; grande exposição ao vento, arejamento do local resultante da circulação do ar, entre outras, por isso penso que ele está bem servido. De qualquer forma, vai ser mesmo colocado um sensor em cada RS para efeitos de comparação.
Ora nem mais.
O Mário tem a possibilidade de pôr este RS dele num lugar mais arejado. Só o facto de não estar colado junto à parede do prédio é muito bom.
E tenho a certeza que apesar do grande investimento, o novo RS dará bons valores.
Repare-se que não é objectivo do RS, dar a temperatura mais baixa possível. Para isso, e como o Gil já reparou, não há nada melhor que ter o sensor desprotegido e numa parede voltada a oeste. De manhã, como o sol nasce a este, o sensor voltado a oeste não tem a capacidade imediata de reagir ao instante em que a temperatura começa a subir, reagindo apenas mais tarde. Nesse intervalo de tempo acaba por descer mais umas décimas de grau, obtendo uma mínima normalmente inferior à mínima que se obteria em campo aberto e exposto ao ar.
Com tudo isto, quero dizer que provavelmente o Mário nunca teve temperaturas tão representativas do seu lugar como poderá ter agora. E melhor, melhor, só quando tiver o sensor no telhado, a fazer companhia aos outros instrumentos. É o melhor que se consegue quando se vive num meio urbano.
Por aqui a mínima foi de 8,8ºC. (-0,3ºC que ontem).
Um dia também hei-de arranjar companhia para o meu pluvi lá no telhado.
Depois na altura poderei comparar os valores de temperatura que tenho agora (sensor a 40cm de uma parede a norte), com a que a virei a ter um dia.
E a partir daí fazer uma correlação de valores.
Até daria para fazer uma tese: "Relação entre observações de temperatura num ambiente aberto com RS e com a condição de barreira a sul, sem exposição solar."