Quanto às previsões sazonais, não estando tão boas como já estiveram, ainda temos 5 meses com precipitação acima da média, e o único mês seco teria uma forte tendência para invasões siberianas. Mas previsões sazonais aqui para o rectângulo são sempre muito de desconfiar, estão sempre a mudar. A única tendência que é provável é a presença de anomalia positiva de pressões a latitudes maiores. E a partir daí pode acontecer muita coisa, e o posicionamento da dorsal atlântica seria decisivo, e é esse posicionamento que tem-se vindo a alterar nas diversas saídas da NOAA. Caso não exista anticiclone no Atlântico teríamos um inverno humido, muito acima da média, ficando o continente português no final do storm-track vindo da costa leste dos EUA. Se existir bloqueio no Atlântico, que costuma acontecer com condições de El Niño, o inverno seria seco, podendo haver incursões siberianas caso o anticiclone não nos caia em cima e estrague o inverno todo. Mas durante três meses poderão ocorrer as três situações e mais algumas.