Subidas e descidas do preço dos combustíveis

filipe cunha

Nimbostratus
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20 Dez 2009
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Só tenho pena daqueles que precisam do carro para irem trabalhar, tal como eu, de resto está tudo bem:(, ainda não vi ninguem a cortar verdadeiramente no superfluo, concerteza o dia de amanhá será melhor, pensarão ainda muitos:(, portanto hoje gastasse mais do que ontem:sad:
 


Vince

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23 Jan 2007
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Se pegarmos nos dados da inflação em Portugal, recorri a estes dados do Pordata que tem apenas desde 1984, e se olharmos para o que custava a gasolina no início desse ano de 1984, e para isso usei estes dados da DGEE, e ou muito me enganei nas contas, agradeço correcção, ou a gasolina em 1984 era bem mais cara do que é hoje apesar do poder de compra ter subido bastante depois disso :)

Em 1984 um litro de super custava 84 escudos (0,42€) e um litro de normal custava 81 escudos (0,40€)

E por estas contas tendo em conta a inflação, um litro de super em 1984 custava então o equivalente a uns actuais 2,43€ por litro, e um litro de normal custava 2,31 €.


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E esta hein... :) Há toneladas de outros bens até mais essenciais onde isto não aconteceu, pelo contrário, mas a maioria das pessoas tem uma particular embirração com os preços dos combustíveis.
 

Knyght

Cumulonimbus
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10 Mai 2009
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E esta hein... :) Há toneladas de outros bens até mais essenciais onde isto não aconteceu, pelo contrário, mas a maioria das pessoas tem uma particular embirração com os preços dos combustíveis.

Achas bem portanto :shocking:
 

algarvio1980

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21 Mai 2007
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Hipermercados reforçam liderança nos combustíveis

As bombas detidas pelas cadeias de distribuição ganharam novos clientes no segundo trimestre com uma quota de 31,9% em volume.

De acordo com o estudo da consultora Kantar World Panel, divulgado pela Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), com este desempenho, os postos de abastecimento dos retalhistas confirmam a liderança do mercado e distanciam-se da Galp que ocupa a segunda posição com 30,8% de quota.

A quota em valor das bombas de gasolina dos hipers atingiu os 31,3% contra os 30,9% da petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira.

No comunicado divulgado esta manhã, a directora-geral da APED, Ana Trigo Morais, realçou que "os postos da distribuição moderna são os únicos a ganhar clientes, o que vem também reforçar a importância do sector enquanto ‘player' activo no segmento para particulares do mercado dos combustíveis".

Numa altura em que os consumidores estão a reduzir o volume de abastecimentos - com uma queda média de 5,4% - os portugueses optam cada vez mais pelos combustíveis da grande distribuição. Os preços praticados por estas empresas é um dos factores que está a ditar essa preferência. Assim, o estudo da Kantar conclui que a diferença de preços praticados pelos retalhistas chega a atingir os 18 cêntimos no caso da gasolina e 16 cêntimos no gasóleo.

Fonte: DE

Ir abastecer o carro aos hipermercados é como ir a Espanha. :D Os hipers já vendem mais que a Galp e vão vender muito mais. Alguns como são masoquistas e gostam de gastar o dinheiro vão às bombas de marcas. Se alguns dizem que a gasolina de marca branca faz mal ao carro e etc. Então, porque raio eu vou ao supermercado e compro marca branca e alguns produtos são idênticos ou melhores que aqueles de marca?
 

algarvio1980

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21 Mai 2007
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Olhão (24 m)
Petrolíferas consideram "muito difícil" acordo para baixar preço dos combustíveis

Associação portuguesa do sector refere que está sempre disponível para ouvir ideias novas, mas argumenta que a indústria vive uma situação complicada. Em França, Governo e empresas chegaram a acordo.

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO) não acredita ser possível, neste momento, surgir um acordo para descer o preço dos combustíveis em Portugal, à semelhança do que aconteceu em França.

A APETRO diz estar sempre disponível para ouvir ideias novas, mas não lhe parece viável que o Estado e as empresas percam nesta altura tantos milhões de euros.

"Parece-me muito difícil esse cenário, tanto do lado do Governo, como do lado da indústria. Se seguíssemos esse esquema, estaríamos a falar, em números redondos, de 210 milhões de euros", sublinha o director de comunicação da associação que representa as petrolíferas, João Reis.

A indústria, neste momento, vive uma situação "muito difícil", argumenta João Reis, devido à diminuição do consumo e à legislação europeia, que é "muito restritiva e que tem levado ao aumento de custos".

"Esta forma artificial de baixar o preço dos combustíveis não ia trazer nada de benéfico. Ia pôr no 'vermelho', eventualmente, uma indústria que já está com problemas", argumenta o director de comunicação da APETRO.

O Governo francês e as petrolíferas acordaram baixar o preço da gasolina e do gasóleo até 6 cêntimos por litro, durante três meses, para que os consumidores tenham algum alivio face à escalada dos preços.

O custo económico do corte será repartido em partes iguais entre as empresas petrolíferas e o Estado francês.

Fonte: Renascença

Se fosse para aumentarem aí estavam todos de acordo, para baixarem não podem. A APETRO, a Autoridade da Concorrência e outras tantas vão chorar para longe. Mamões quem tudo quer tudo perde e espero bem que comecem a fechar muitas bombas principalmente da Galp, Bp e Repsol. Claro, os lucros fabulosos que têem e estão no vermelho.
 

Agreste

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29 Out 2007
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Se fosse para aumentarem aí estavam todos de acordo, para baixarem não podem. A APETRO, a Autoridade da Concorrência e outras tantas vão chorar para longe. Mamões quem tudo quer tudo perde e espero bem que comecem a fechar muitas bombas principalmente da Galp, Bp e Repsol. Claro, os lucros fabulosos que têem e estão no vermelho.

As 2 da Galp na A22 vão fechar a breve prazo. Não têm clientes.
 

Miguel96

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13 Fev 2011
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Portugal rende-se aos combustíveis de marca branca

No último ano, os postos de abastecimento de marca branca passaram a liderar o mercado, destronando a Galp, até aqui preferência incontestada dos portugueses

Roubo. É a palavra que cada vez mais portugueses escolhem para definir o aumento contínuo dos preços dos combustíveis. E não podendo fugir à necessidade de comprar combustível, optam pelos chamados postos low-cost, onde as marcas brancas oferecem preços mais baratos, até 10 cêntimos por litro.

Como resultado, estes combustíveis são há 12 meses consecutivos os líderes de mercado em Portugal, segundo um estudo Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição. A Galp é assim destronada do topo de vendas, numa altura em que as bombas das principais marcas do setor estão cada vez mais vazias, ao contrário dos postos nos hipermercados.

Ainda segundo o mesmo estudo, são cada menos os portugueses a atestar o depósito. Durante o último ano, foram vendidos 560 milhões de litros de combustível, menos 70 milhões que há um ano.


Fonte: Turbo
 

Daniel Vilão

Super Célula
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22 Mar 2007
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Portugal rende-se aos combustíveis de marca branca

No último ano, os postos de abastecimento de marca branca passaram a liderar o mercado, destronando a Galp, até aqui preferência incontestada dos portugueses

Roubo. É a palavra que cada vez mais portugueses escolhem para definir o aumento contínuo dos preços dos combustíveis. E não podendo fugir à necessidade de comprar combustível, optam pelos chamados postos low-cost, onde as marcas brancas oferecem preços mais baratos, até 10 cêntimos por litro.

Como resultado, estes combustíveis são há 12 meses consecutivos os líderes de mercado em Portugal, segundo um estudo Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição. A Galp é assim destronada do topo de vendas, numa altura em que as bombas das principais marcas do setor estão cada vez mais vazias, ao contrário dos postos nos hipermercados.

Ainda segundo o mesmo estudo, são cada menos os portugueses a atestar o depósito. Durante o último ano, foram vendidos 560 milhões de litros de combustível, menos 70 milhões que há um ano.


Fonte: Turbo

Permite-me também que reforce a minha opinião, tal como disse há uns tempos atrás. Eu acredito que este factor tem imensa influência. Afinal de contas estamos a caminhar para a eficiência.

Não se trata apenas de uma menor utilização ou distância percorrida, estou convencido que esses valores também resultam da renovação das frotas, quer a nível dos transportes públicos (com enormes incidências, possivelmente), quer a nível dos transportes particulares, com as sucessivas campanhas de abate ou retoma na compra de veículos novos, que toda a gente sabe que têm uma cada vez melhor relação consumo/potência.

Portanto, em resumo, estou bastante convencido que essas quebras também se devem, e muito, à utilização de carros mais económicos, às novas alternativas híbridas, que, apesar de pouco expressivas, também terão a sua influência, entre outras e não apenas, de longe, necessariamente uma redução na utilização ou distâncias percorridas, embora não negue que isso possa estar a acontecer.
 

Paulo H

Cumulonimbus
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2 Jan 2008
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Se fosse para aumentarem aí estavam todos de acordo, para baixarem não podem. A APETRO, a Autoridade da Concorrência e outras tantas vão chorar para longe. Mamões quem tudo quer tudo perde e espero bem que comecem a fechar muitas bombas principalmente da Galp, Bp e Repsol. Claro, os lucros fabulosos que têem e estão no vermelho.

Os boys dos últimos governos têm lugar nestas empresas por alguma razão.. São como burros a olhar para um palácio, no entanto ganham 2 e 3x mais que o presidente da república! Como? Graças a pequenas cedências, graças a buracos na lei, à falta de regulamentação minimamente credível, graças à falta de vontade de negociar. Obviamente nem o estado que precisa ávidamente de dinheiro a entrar nos cofres nem as empresas cuja missão é ganhar dinheiro estão neste momento dispostos a facilitar os preços! A França não é Portugal, não tem o nosso défice, logo tem margem para que o estado imponha uma redução de impostos e mais qualquer negociata certamente futura... Sim, que uma empresa apenas pretende lucro, não se iludam!

Uma coisa muito simples este governo e o anterior, poderia ter feito e não o fez, e era e é de caras óbvia: porque é que não se definiu uma faixa da raia portuguesa (digamos 70km da fronteira) onde através de uma redução de impostos sobre combustíveis, se impedisse os clientes de terem de ir a Espanha encher os depósitos com a falência dos nossos distribuidores nessa mesma faixa raiana? É pura estupidez, não acham?

Com preços de combustíveis competitivos na raia, evitava-se falências, deslocações e consumo fora do país, e até permitia às autarquias investir mais em estradas e pontes fronteiriças para facilitar a entrada de turistas espanhóis e não o contrário impedindo-os!

A mesma Galp que vende em Portugal a um preço até à fronteira, do outro lado a uns metros da fronteira vende a preços competitivos! São impostos estúpidos completamente cegos, e sem qualquer preocupação pelas gentes e empregos locais!
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Uma coisa muito simples este governo e o anterior, poderia ter feito e não o fez, e era e é de caras óbvia: porque é que não se definiu uma faixa da raia portuguesa (digamos 70km da fronteira) onde através de uma redução de impostos sobre combustíveis, se impedisse os clientes de terem de ir a Espanha encher os depósitos com a falência dos nossos distribuidores nessa mesma faixa raiana?

Manteria impostos em Portugal certo, mas seria completamente ilegal e provavelmente inconstitucional fazer tal coisa, impostos diferentes dentro do mesmo território. Isso na prática seria como puxar a fronteira 70km para dentro, e então em vez de falir os postos fronteiriços, faliam os postos não abrangidos junto a essa fronteira imaginária. Os impostos nunca deveriam ser tão altos, mas isso é assim há décadas e só hoje a maioria da malta resmunga muito, e como tentei explicar há dias, historicamente o preço da gasolina não está tão cara como se pensa, deixem acabar a crise global e retomar algum crescimento daqui a uns anos e aí que vamos ver para aonde vão disparar os preços. Vai doer bem mais.

Mas a Espanha também praticou uma política um bocado "pirata" mantendo artificialmente baixos os impostos, afectando quer portugueses quer franceses na fronteira. Para um país que agora também está com a corda ao pescoço, deram-se ao luxo de nem cobrar impostos que deviam. Viva o luxo e o faz de conta, mas parece que também acabou, ironicamente esses postos fronteiriços que tão mal passam há tantos anos, dos que sobreviveram, agora com a crise tem começado a ter dias melhores

Quanto às gasolineiras, só por desconhecimento é que se perpetuam muitos mitos, mesmo a Galp basta olhar para os relatórios & contas e analisar os números, talvez muita gente fique surpreendida com o quanto baixo estão as margens liquidas neste negócio.
O que eu há dias quis dizer é que há toneladas de outros negócios onde há abusos com margens muito superiores e ninguém se chateia muito, nos combustíveis é uma espécie de fixação colectiva. É bom que assim seja, pena é que em tantas outras coisas bem piores, todo o país tenha andado a dormir tantos anos.

Aqui há umas semanas li num fórum uma discussão que achei bastante interessante. Dizia alguém que muitas pessoas fazem uns quilómetros para poupar 3€ por exemplo num depósito, mas raramente alguém faria uns quilómetros para poupar 3€ num frango assado que compra semanalmente. Mero exemplo. São coisas curiosas do ponto de vista social, a sensibilidade que as pessoas tem ao tema preço dos combustíveis mas não tem a outros produtos.



Alguns como são masoquistas e gostam de gastar o dinheiro vão às bombas de marcas. Se alguns dizem que a gasolina de marca branca faz mal ao carro e etc.


Mesmo nas grandes marcas com cruzamento de ofertas já consegues bons descontos. E são na verdade os "masoquistas" que permitem que haja descontos aos outros, as pessoas que não se estão para chatear é que permitem margens para descontar aos outros, ou seja, quanto mais "masoquistas" houver melhor para os que se dão ao trabalho de procurar mais barato. No dia em que todos procurarem o mais barato, já não se notarão os descontos :)


Permite-me também que reforce a minha opinião, tal como disse há uns tempos atrás. Eu acredito que este factor tem imensa influência. Afinal de contas estamos a caminhar para a eficiência.

Se te referes à eficiência via evolução da tecnologia de motores, é claro que existe, mas nunca se notaria assim de forma tão repentina. Há efectivamente muito menos viagens, mesmo em transportes públicos se nota imenso, e não só aqui como na maioria dos países, mesmo nos EUA há milhões de milhas feitas a menos anualmente ao longo dos últimos anos.

Mas há de facto outro pormenor em que menor consumo global pode não se traduzir integralmente em menos menos quilómetros feitos, como a queda de tráfego nas autoestradas é significativo (e nisso há estatísticas que podes consultar), mesmo que parte seja de pessoas que viajam menos, outras ao usarem estradas nacionais a velocidade é menor portanto também diminuiu o consumo por essa via. No fundo também é uma forma de eficiência, embora não tecnológica. E mesmo as pessoas planearem melhor as suas viagens, também acaba por ser uma forma de eficiência, em coisas tão simples como em vez de ir 4 vezes ao hipermercado por mês, ir apenas 2 vezes, etc,etc.
 

Knyght

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Nem parece teu, as margens de lucro são apenas baixas na distribuição. No transportes da matéria prima, e transformação, são enormes.

São daqueles monopólios naturais Portugueses, entregue aos nossos donos.
 

Paulo H

Cumulonimbus
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2 Jan 2008
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Manteria impostos em Portugal certo, mas seria completamente ilegal e provavelmente inconstitucional fazer tal coisa, impostos diferentes dentro do mesmo território. Isso na prática seria como puxar a fronteira 70km para dentro, e então em vez de falir os postos fronteiriços, faliam os postos não abrangidos junto a essa fronteira imaginária.

Tudo bem, Vince. Mas descriminacão positiva, não é ilegal quando devidamente justificada, por factores de desenvolvimento/sustentabilidade. Existem isenções/reduções nas scuts, existe a liberdade das autarquias na colecta do imposto imi, irc e outros, logo não é ilegal, apenas teria de ser alterada a forma como é aplicado o imposto e por quem.
A questão da margem de 70km seria resolvida se fosse progressiva (proporcional à distância) de modo a eliminar fronteiras virtuais! Ou de outra forma, poderiam ser as autarquias a definir um corte (numa margem máxima definida pelo estado) no imposto de forma a manter competitividade nestes postos de abastecimento, face aos concelhos limítrofes ou fronteira com espanha.
 

Vince

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23 Jan 2007
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Nem parece teu, as margens de lucro são apenas baixas na distribuição. No transportes da matéria prima, e transformação, são enormes.
São daqueles monopólios naturais Portugueses, entregue aos nossos donos.

Exemplifica-me com alguns exemplos, as contas de muitas empresas do sector são públicas. Eu estou a tentar fazer um bocado o papel de advogado do diabo, sofro com os preços como qualquer outro, mas nesta questão dos combustíveis todos os dias vejo imensa gente à minha volta a dizer coisas sem qualquer fundamento. Sabias que há refinarias em vários países a fechar devido à compressão de margens por exemplo ? Há quem não saiba perceber a componente do cambio euro-dólar, há quem ache o preço da gasolina tem apenas matéria prima, há quem ache que o referencial de preços é o WTI quando boa parte dos próprios EUA nem se consegue abastecer a preços desse índice, há quem ache que só sobem (aonde estaríamos se só subissem?), etc,etc. De há 30 anos para cá o preço da gasolina efectivamente baixou se contarmos com a inflação, por outro lado e como mero exemplo andar em transportes públicos não baixou, subiu bastante, electricidade também, o preço do pão também ainda mais. Se não fossem uma sucessão de crises, desde o 11 de Setembro à actual crise financeira global, acreditem, o preço da gasolina hoje seria bem mais alto do que é agora, provavelmente andaríamos a pagar coisas na casa dos 2,50€/L, se o Estado não resolvesse entretanto baixar impostos do sector para bem de todos nós.


Tudo bem, Vince. Mas descriminacão positiva, não é ilegal quando devidamente justificada, por factores de desenvolvimento/sustentabilidade. Existem isenções/reduções nas scuts, existe a liberdade das autarquias na colecta do imposto imi, irc e outros, logo não é ilegal, apenas teria de ser alterada a forma como é aplicado o imposto e por quem.
A questão da margem de 70km seria resolvida se fosse progressiva (proporcional à distância) de modo a eliminar fronteiras virtuais! Ou de outra forma, poderiam ser as autarquias a definir um corte (numa margem máxima definida pelo estado) no imposto de forma a manter competitividade nestes postos de abastecimento, face aos concelhos limítrofes ou fronteira com espanha.

Seriam esquemas macacos, o nosso sistema fiscal já é uma monstruosidade burocrática, é mais fácil e simples adequar o Estado à realidade do país e baixar impostos a todos por igual. Isto de beneficiar uns com apoios ou isenções enquanto se sobrecarregam todos os outros como se fossem burros de carga apenas favorece tráficos de influências e corrupção.
Já vivemos há demasiadas décadas nisso.A competitividade do interior virá de forma natural quando se deixarem de subsidiar as zonas centralistas usando esquemas desse género. Abrir uma empresa, manter um escritório, ter uma casa de família, etc, é hoje muito mais barato em Castelo Branco do que é em Lisboa ou no Porto. Na maioria das vezes é o próprio Estado que impede ao longo das décadas a natural transição das coisas.