Actividade Vulcânica 2017

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luismeteo3

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Russ Adams‏ @patpend 4 minHá 4 minutos
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Last time this erupted, global temps dropped 0.1-0.4 degrees Celsius. Caused by ash in stratosphere. Could mean a cold winter.

Sky NewsConta verificada @SkyNews
Fears of imminent volcano eruption as Mount Agung in Bali sees 'greater than ever' activity http://news.sky.com/story/fears-of-...bali-sees-greater-than-ever-activity-11053932
 
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The Monaro Voui volcano, located on the northern island of Ambae, has been simmering for weeks and finally erupted on Tuesday, September 26.

Some 7,000 residents – roughly 70 per cent of the population of Ambae – have forced to evacuate over the last few days as the threat of an eruption grew larger.

The Vanuatu Meteorology and Geo-Hazards Department raised the alert level from three to four over the weekend as it warned of “flying rocks and volcanic gas”.

Vanuatu's National Disaster Management Office director, Shadrack Welegtabit, said: “There's ash, fire, stones and lava being thrown out from the mouth of the volcano.

http://www.express.co.uk/news/scien...n-ambae?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
 
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Felipe Freitas

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Monte Agung - Indonésia

A crise sísmica no vulcão prossegue e uma erupção é altamente provável.
75 mil pessoas foram evacuadas da ilha de Bali.

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luismeteo3

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Podem as alterações climáticas acordar os vulcões?


Uma equipa de cientistas europeus estudou o período em que o Mediterrâneo não esteve ligado ao Atlântico e concluiu que isso pode ter levado ao aumento da actividade dos vulcões naquela região. Referem ainda que as alterações climáticas podem ter o mesmo efeito

TERESA SERAFIM
27 de Setembro de 2017, 7:25

Há mais de cinco milhões de anos, o estreito de Gibraltar esteve temporariamente fechado e o mar Mediterrâneo deixou de ter uma ligação ao oceano Atlântico. Isto levou a que o Mediterrâneo ficasse mais seco e que o nível do mar descesse. Cientistas suíços, franceses e espanhóis observaram um aumento da actividade vulcânica durante aquele período e construíram dois cenários. Num artigo científico na revista Nature Geoscience desta segunda-feira concluíram que a elevada actividade magmática pode estar ligada ao facto de o Mediterrâneo ter ficado com menos água. Dizem também que esta situação pode ser aplicada às alterações climáticas provocadas pelo humano e que hoje vivemos.

Sabe-se que durante o final da época do Mioceno o estreito de Gibraltar se fechou e isolou o mar Mediterrâneo do oceano Atlântico. Chama-se a esse período “a crise salina do Messiniano” e aconteceu entre há 5,96 milhões de anos e 5,33 milhões de anos. Nessa altura, houve um período de clima quente e seco que levou a um aumento da evaporação e à diminuição da água doce das bacias hidrográficas do Mediterrâneo. “Consequentemente, o nível das águas do Mediterrâneo baixou progressivamente e a concentração de sais nas águas remanescentes aumentou brutalmente levando à cristalização e a deposição dos sais dissolvidos”, explica José Madeira, geólogo da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (que não fez parte deste trabalho).

Ao longo dos tempos, os cientistas têm encontrado vestígios dessa crise. Nos anos 70, descobriram níveis de sal muito espessos no leito do Mediterrâneo. Também encontraram desfiladeiros submarinos enormes do mesmo período, o que pode querer dizer que “rios” circulavam na Terra nessa altura estão agora submersos. Tudo isto pode significar que o nível do Mediterrâneo era mais baixo. “Isto também aponta para o Mediterrâneo teve muito seco na altura, o que provocou enormes perturbações”, lê-se num comunicado da Universidade de Genebra, na Suíça. “Esta hipótese, contudo, continua a ser debatida.”

Agora voltou-se a estudar esta hipótese. Para tal, usaram-se modelos matemáticos para se calcular as mudanças na pressão em profundidade e o impacto da produção de magma. Analisaram-se dois cenários. No primeiro, tiveram em conta a crise salina acompanhada por uma drástica diminuição do nível do mar. No segundo, excluíram a descida do nível do mar. “As simulações mostraram que apenas uma das formas comprova o aumento da actividade vulcânica [a primeira] e que a redução do nível do mar Mediterrâneo foi de cerca de dois quilómetros”, diz Pietro Sternai, da Universidade de Genebra, em comunicado. “Deixo para a imaginação de cada um a representação dessa paisagem.”

Os cientistas não nos descrevem as paisagens na altura, mas indicam-nos como seria a actividade vulcânica no Mediterrâneo. Quando acontece a erupção do vulcão, o magma esfria na superfície da Terra e os seus minerais cristalizam. Através desses vestígios, conseguiu-se perceber que existiram 13 erupções no Mediterrâneo nesse período. “Isso é mais de duas vezes a actividade média, que é cerca de 4,5 erupções”, refere o comunicado. “A única explicação lógica [para o nível da actividade] é a hipótese de que o mar foi secando. É o único acontecimento forte o suficiente para mudar a pressão na Terra e a produção magmática de todo o Mediterrâneo”, explica Pietro Sternai.

Mudanças na carga da Terra
Além da crise de há mais de cinco milhões de anos, os cientistas também relacionaram este estudo ao impacto das alterações climáticas no nosso planeta. Como pode existir uma ligação entre o estudo e as alterações climáticas apenas com dados de há cinco milhões de anos? “As alterações climáticas implicam mudanças na carga [pressão exercida pela coluna de água ou da rocha] da superfície [da Terra] devido à erosão, formação ou derretimento de calotes de gelo continentais e está associado a mudanças no nível do mar”, explica Pietro Sternai ao PÚBLICO. Ou seja, para esta equipa de cientistas, as mudanças actuais na carga podem ser comparadas às que se identificaram durante aquela crise no Mediterrâneo. “O facto de o vulcanismo ter aumentado durante a crise salina implica que as variações da pressão na superfície devido às alterações climáticas possam afectar o vulcanismo nos continentes.”

José Madeira diz que não há certezas se as alterações climáticas ampliam mesmo a actividade dos vulcões. “Pensa-se que as alterações climáticas podem contribuir para o aumento da instabilidade de grandes edifícios vulcânicos, como o aumento da temperatura e pluviosidade associados ao aquecimento global do clima após o final dos períodos glaciários, levando a um aumento da frequência dos episódios de colapso e respectivo incremento da actividade vulcânica”, diz ao PÚBLICO. Mas salienta: “Contudo, esta relação não foi ainda inequivocamente comprovada.”
https://www.publico.pt/2017/09/27/c...-os-vulcoes-1786791?page=/&pos=11&b=feature_d
 

fablept

Nimbostratus
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@luismeteo3, @criz0r, @Felipe Freitas, na vossa opinião há possibilidade de uma erupção com VEI igual ou superior a 5??? É que, na teoria, a frequência de uma VEI5 está ultrapassada e passaram pouco mais de 25 anos após a última VEI6 Pinatubo (1991).
Uma VEI7 é totalmente de excluir??

VEI 5 é uma possiblidade, pois historicamente as erupções do Anung chegam a atingir VEI5, mas tb há a possibilidade de haver uma erupção sem explosão. Nada é de excluir, mas a probabilidade deste vulcão ter uma erupção >VEI5 é bastante diminuta..

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Dias Miguel

Cumulonimbus
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Nada é de excluir, mas a probabilidade deste vulcão ter uma erupção >VEI5 é bastante diminuta..
@fablept, muito obrigado pela explicação. Estava a ver bem o post anterior do @Felipe Freitas e fiquei com uma inquietação por causa do Batur (vulcão próximo): o actual vulcão surgiu numa antiga caldeira, a qual pelo que vejo é gigantesca (segundo o google 10x13 km de caldeira). Será que a mesma foi originada por alguma erupção explosiva que originou o abatimento da caldeira pelo esvaziamento da câmara magmática?? Pois essa erupção, ao ter existido, deverá ter sido bastante violenta... E no Agung poderá ocorreu o mesmo??
 
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luismeteo3

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Fatima (320m)
UPDATE:

2.00pm: Warning system erected after 800 quakes in 24 hours

Officials have set up an early warning system around Mount Agung after more than 800 earthquakes were detected in the past 24 hours.

Although nearly 100,000 people have been evacuated, many remain in the area.

Five sirens, each which can be heard for 2km, have been installed to warn those who remain when the eruption takes place.

12.20pm: Mount Batur not likely to erupt

Mount Batur, a volcano just 18km northwest of Mount Agung, is unlikely to erupt according to a volcano expert.

David Pyle, professor of Earth Sciences at Oxford University, said that Batur is likely being monitored by Indonesian scientists, “but at the minute there is no sign of any unrest at any other volcanoes and it is not expected that there will be any impact”.
 
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