Actividade Vulcânica 2021

algarvio1980

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20211204-Semeru.jpg

Vulcão Semeru (Indonésia) em erupção (Foto: BNPB/AFP)




Erupção no vulcão Semeru provoca pelo menos 15 mortos de dezenas de feridos

No passado dia 4 de dezembro, o vulcão Semeru, localizado no distrito de Lumajang, na província de Java Oriental (Indonésia), entrou em erupção, produzindo escoadas piroclásticas que atingiram várias povoações da região.

Abdul Muhari, porta-voz da Agência Nacional de Desastres da Indonésia, informou que até ao momento há registo de pelo menos 15 mortos, 27 desaparecidos e dezenas de feridos. Cerca de 56 pessoas foram hospitalizadas, a maior parte devido a queimaduras. As equipas de socorro continuam as operações de busca. Referiu, ainda, que pelo menos três mil casas de habitação e 38 escolas ficaram danificadas.

Cerca de 1.700 habitantes da região encontram-se nos abrigos de emergência, mas a maior parte dos residentes ficou junto às casas.

O vulcão Semeru é o mais alto e um dos mais ativos de Java, encontrando-se sob vigilância permanente. A última erupção registada no Semeru ocorreu no passado mês de janeiro, não tendo provocado vítimas.

A Indonésia, o maior arquipélago do mundo, localiza-se no designado Anel de Fogo do Pacífico, sendo frequente as atividades vulcânica e sísmica.




Fontes

Volcano Discovery
RTP
Globo
 

Wessel1985

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Bem que ano incrível em termos vulcanológicos ...

A animação continua em vários pontos do globo ...


202008-Grimsvotn.jpg


Vulcão Grímsvötn em agosto de 2020 (Foto: IMO)



Sinais de reativação no vulcão Grímsvötn fazem elevar o código de cores para a aviação para laranja


Ontem, dia 6 de dezembro, o Icelandic Met Office (IMO) elevou o código de alerta para aviação para o vulcão Grímsvötn, localizado sobre o glaciar Vatnajökull, para laranja. Segundo o IMO, o vulcão apresenta sinais de reativação.

Com efeito, para além da sismicidade que, segundo o IMO se encontra em níveis acima do normal, os dados de GPS indicam que a camada de gelo que cobre o vulcão sofreu uma subsidência de cerca de 78 metros, o que sugere que a água existente no lago já foi, na sua grande maioria, drenada. A condutividade elétrica, que é um indicador da quantidade de água geotérmica no rio, também tem aumentado nos últimos dias e está acima de 464 µS/cm. Também já se registaram concentrações de gás mais elevadas do que o normal, mas atualmente estão dentro dos níveis considerados normais para a saúde e segurança.

As erupções anteriores no vulcão Grímsvötn (2004, 1934 e 1922) evidenciaram uma evolução semelhante, tendo ocorrido após uma diminuição súbita de pressão devido à redução do nível de água no lago.






Fontes


IMO
 

lserpa

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Encontrei no Facebook..

Vi um post no Twitter sobre isso.

Chuva forte, derrocada, libertação do peso à volta do domo e “cabum”.

Acredito também em infiltração de grandes quantidades de água, o material ejetado era na sua grande maioria vapor de água.

Grande tragédia


Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
 

Wessel1985

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Novo episódio eruptivo no vulcão Etna


No dia 14 de dezembro, o vulcão Etna registou mais um episódio eruptivo na cratera Nova SE. A atividade explosiva produziu uma coluna de cinzas bastante densa que atingiu os 6 km de altitude e que divergiu para sul.


Entretanto, o último comunicado do Istituto Nazionale di Geofisica e Vulcanologia (INGV) informa que continua a emissão de lava, embora pouco abundante, a partir da fissura eruptiva formada, no passado dia 13 de dezembro, no Valle Del Bove, flanco leste do vulcão Etna.

Tem sido registado um incremento na amplitude do tremor vulcânico e não foi registada uma deformação significativa ao nível do solo.






Fontes

VolcanoDiscovery

INGVvulcani



20211215-Etna.jpg


Imagem: Francesco Caltabiano / EtNativo / facebook in VolcanoDiscovery
 

Wessel1985

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Erupção explosiva na ilha Hunga Tonga-Hunga Ha’apai (Pacífico)


Ocorreu no dia 20 de dezembro pelas 20:30 hora local, uma nova erupção vulcânica submarina no arquipélago de Tonga.

A erupção na ilha de Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, produziu uma coluna de cinzas com cerca de 16 km de altura.

De acordo com imagens de satélite, a presença da água do mar com o magma, estará a causar uma interação explosiva significativa (atividade freatomagmática). Uma quantidade significativa de SO2 também foi detetado por sensores UV/IR. Segundo o Volcanic Ash Advisory Centre de Wellington, foi elevado para vermelho o nível de alerta do vulcão.

A forte explosão na ilha desabitada, foi ouvida a cerca de 170 km de distância, nas ilhas mais próximas. Dados obtidos através dos satélites Sentinel-5 e TROPOMI, revelam aproximadamente 9 quilotons de SO2 na nuvem de cinzas vulcânicas, que se espalham para norte.

As imagens de satélite (MODIS) mostram também, após o inicio da erupção, a formação de jangadas de pedra-pomes, com uma área menor a 50 km2 após as primeiras 24 horas, o que indica que a erupção foi menor do que a erupção de 2019, que produziu jandas com cerca de 195 km2 após 48 horas.

No final de 2014 e início de 2015, as duas ilhas Hunga Tonga e Hunga Ha’apai uniram-se na sequência de várias erupções naquela região e formaram uma única ilha. Fazem parte de uma caldeira submarina, no interior do arco vulcânico de Tonga-Kermadec, que se estende desde a Nova Zelândia e as ilhas Fiji, no anel do Fogo do Pacífico.






Fontes

Volcano Discovery
VAAC Wellington
Worldview NASA
 

Wessel1985

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Aumento de atividade sísmica no vulcão Fagradalsfjall após ter sido declarada extinta atividade vulcânica


Foi segunda-feira, dia 20 de dezembro, segundo o Instituto Meteorológico da Islândia (IMO), declarada oficialmente extinta a atividade vulcânica em Fagradalsfjall na Islândia. Contudo, após esta decisão, o IMO começou a registar partir das 18 horas UTC de terça-feira, dia 21 de dezembro, um aumento considerado da atividade sísmica na península de Reyjanes.


A erupção que teve início a 19 de março de 2021 com a emissão de uma escoada lávica a partir de uma fissura perto do Monte Fagradalsfjall, na península de Reykjanes, a sudoeste de Reykjavik, prosseguiu com episódios de intensidade variável e formação de novas fissuras eruptivas, tornando-se uma grande atração turística, que levou às suas proximidades devido ao fácil acesso, cerca de 350 mil visitantes. A 18 de setembro o vulcão parou de emitir lava, após ter emitido mais de 140 milhões de metros cúbicos pelos vales de Geldingadalur.



Esta erupção, a sexta na Islândia nos últimos 20 anos, tornou-se a mais longa no país dos últimos 50 anos. A erupção mais longa ocorreu de novembro de 1963 a junho de 1967 (há mais de 50 anos) na ilha Surtsey, na costa sul, e durou quase quatro anos.

20211222-Fagradalsfjall-atividade-sismica.png








Fontes

IMO
The Guardian
 

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Aumento de atividade sísmica no vulcão Fagradalsfjall após ter sido declarada extinta atividade vulcânica


Foi segunda-feira, dia 20 de dezembro, segundo o Instituto Meteorológico da Islândia (IMO), declarada oficialmente extinta a atividade vulcânica em Fagradalsfjall na Islândia. Contudo, após esta decisão, o IMO começou a registar partir das 18 horas UTC de terça-feira, dia 21 de dezembro, um aumento considerado da atividade sísmica na península de Reyjanes.


A erupção que teve início a 19 de março de 2021 com a emissão de uma escoada lávica a partir de uma fissura perto do Monte Fagradalsfjall, na península de Reykjanes, a sudoeste de Reykjavik, prosseguiu com episódios de intensidade variável e formação de novas fissuras eruptivas, tornando-se uma grande atração turística, que levou às suas proximidades devido ao fácil acesso, cerca de 350 mil visitantes. A 18 de setembro o vulcão parou de emitir lava, após ter emitido mais de 140 milhões de metros cúbicos pelos vales de Geldingadalur.



Esta erupção, a sexta na Islândia nos últimos 20 anos, tornou-se a mais longa no país dos últimos 50 anos. A erupção mais longa ocorreu de novembro de 1963 a junho de 1967 (há mais de 50 anos) na ilha Surtsey, na costa sul, e durou quase quatro anos.

20211222-Fagradalsfjall-atividade-sismica.png








Fontes

IMO
The Guardian
O vulcão respondeu: extinto estão vocês :D
 

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Nova erupção vulcânica em Piton de la Fournaise

O vulcão Piton de la Fournaise registou hoje, dia 22 de dezembro, uma nova erupção vulcânica após um incremento rápido da atividade sísmica, tremor vulcânico e deformação do solo. De acordo com o Observatoire Volcanologique du Piton de la Fournaise (OVPF) e o Institut de Physique du Globe de Paris (IPGP), o incremento da atividade sísmica deu-se a partir das 01:15 (hora local). O tremor vulcânico continuou a evoluir até cerca das 03:30 (hora local), até que quatro fissuras eruptivas se formaram no flanco sul, tendo consequentemente surgido novos fluxos de lava.


A intensidade do tremor vulcânico (indicador de emissão de lava à superfície) após o início da erupção, diminuiu gradualmente desde as 04:3 (horal local). A localização da sismicidade e do tremor vulcânico permitiram localizar rapidamente o ponto eruptivo no flanco sul do vulcão.



De acordo com as imagens visuais das webcams do OVPF-IPGP, foram observadas pelo menos quatro fissuras eruptivas, localizadas no flanco sul do cone presente no topo do vulcão, a sudeste de Piton Kala Pélé e a sudoeste da cratera Castelo Fort. O ponto de emissão mais baixo está a cerca de 2000 m de altitude. Às 8h30, as 4 fissuras ainda estavam ativas, mas a atividade mais importante estava na fissura mais baixa em altitude, e ao fim do dia a atividade concentrava-se apenas na fissura a cota mais baixa.



Devido às más condições climáticas no local, não pode ser feito qualquer reconhecimento no local pelas equipas do OVPF-IPGP, quer a pé quer por via aérea, nem nenhuma estimativa de emissão de lava pôde ser feita pela Plataforma HOTVOLC (OPGC - Universidade Clermont Auvergne).

Fontes

OVPF-IPGP