Água suficiente para encher cinco oceanos
O telescópio espacial Spitzer, da NASA, detectou num sistema planetário em formação a quantidade suficiente de vapor de água para encher cinco vezes os oceanos da Terra, revelou esta quinta-feira a agência espacial, noticia a Lusa.
Em comunicado, o Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL), da Agência Espacial Americana (NASA), explicou que estas observações constituem a primeira visão directa da forma como a água, elemento crucial na formação de vida, começa a fazer parte dos planetas, inclusivamente dos rochosos, como a Terra.
«Pela primeira vez estamos a observar como a água aparece numa região onde provavelmente se formam planetas», explicou Dan Watson, astrónomo da Universidade norte-americana de Rochester e autor de um estudo sobre o sistema, identificado como NGC 1333-IRAS 4B.
Este sistema encontra-se a, aproximadamente, mil anos-luz da Terra, na constelação de Perseu.
A origem do vapor de água
Segundo os especialistas da NASA, o vapor de água tem origem numa nuvem central do sistema e cai sobre um disco de poeira estrelar, que seria o material da formação inicial dos planetas.
«À Terra, a água chegou na forma de asteróides e cometas de gelo. A água também existe como gelo nas densas nuvens que formam as estrelas», disse o astrónomo norte-americano.
«Agora vimos que a água, que cai na forma de gelo de um sistema estrelar jovem, evapora para depois se congelar novamente e se transformar em asteróides e cometas», acrescentou Watson.
«Conseguimos detectar uma fase muito especial na evolução de uma jovem estrela, na qual o material da vida avança dinamicamente rumo a um ambiente no qual se podem formar planetas», disse, por sua vez, o cientista da missão do Spitzer nos escritórios do JPL, na Califórnia (EUA), Michael Wenero.
in Portugal diario
O telescópio espacial Spitzer, da NASA, detectou num sistema planetário em formação a quantidade suficiente de vapor de água para encher cinco vezes os oceanos da Terra, revelou esta quinta-feira a agência espacial, noticia a Lusa.
Em comunicado, o Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL), da Agência Espacial Americana (NASA), explicou que estas observações constituem a primeira visão directa da forma como a água, elemento crucial na formação de vida, começa a fazer parte dos planetas, inclusivamente dos rochosos, como a Terra.
«Pela primeira vez estamos a observar como a água aparece numa região onde provavelmente se formam planetas», explicou Dan Watson, astrónomo da Universidade norte-americana de Rochester e autor de um estudo sobre o sistema, identificado como NGC 1333-IRAS 4B.
Este sistema encontra-se a, aproximadamente, mil anos-luz da Terra, na constelação de Perseu.
A origem do vapor de água
Segundo os especialistas da NASA, o vapor de água tem origem numa nuvem central do sistema e cai sobre um disco de poeira estrelar, que seria o material da formação inicial dos planetas.
«À Terra, a água chegou na forma de asteróides e cometas de gelo. A água também existe como gelo nas densas nuvens que formam as estrelas», disse o astrónomo norte-americano.
«Agora vimos que a água, que cai na forma de gelo de um sistema estrelar jovem, evapora para depois se congelar novamente e se transformar em asteróides e cometas», acrescentou Watson.
«Conseguimos detectar uma fase muito especial na evolução de uma jovem estrela, na qual o material da vida avança dinamicamente rumo a um ambiente no qual se podem formar planetas», disse, por sua vez, o cientista da missão do Spitzer nos escritórios do JPL, na Califórnia (EUA), Michael Wenero.
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