Cheias no rio Missouri afectam central nuclear de Fort Calhoun perto de Omaha no Nebraska. As cheias em curso no rio Missouri provocaram a queda de um muro de contenção mas não chegaram a afectar os reactores ou o compartimento estanque de arrefecimento do combustível nuclear gasto. Houve um corte da electricidade depois da água das cheias ter rodeado os transformadores eléctricos principais. Os geradores de emergência actuaram alimentando a central até que se conseguiu efectuar uma nova ligação eléctrica com a rede durante a tarde de domingo. http://www.huffingtonpost.com/2011/06/26/fort-calhoun-flooding-nuclear-plant-nebraska_n_884773.html
Actualização da informação: A Agência Nuclear Americana classifica o incidente nesta central com o nível 4. Fukushima atingiu como se sabe o nível 7. Actualmente não é permitido o sobrevoo das instalações. Existe uma quantidade considerável de forças militares dentro do complexo provavelmente inseridas nos esforços de contenção da água que inunda a instalação. A administração Obama ordenou um black-out informativo sobre o acontecimento e realmente pouco se sabe sobre o que se está a passar. Confirmado apenas que a Central Nuclear de Fort Calhoun construída em 1973 estava em paragem programada para manutenção e substituição do combustível. Um muro exterior ruiu numa extensão de 600 m e a água das cheias do rio Missouri inundou as instalações. http://www.nytimes.com/cwire/2011/0...plants-flood-defenses-trigger-a-ye-95418.html
2 vídeos da KETV de Omaha. http://www.ketv.com/missouri-river-flooding-extended-coverage/28281114/detail.html http://www.ketv.com/missouri-river-flooding-extended-coverage/28379373/video.html
Às vezes as coincidências são lixadas e apenas uns meses após Fukushima, eis que acontece isto nos Estados Unidos, uma central nuclear inundada e um black-out informativo imposto (censura??). Ontem também aconteceu algo mais: o laboratório nuclear de Los Alamos (onde foi criada a primeira bomba atómica) foi rodeado por um fogo florestal e foi evacuado. As coincidências são lixadas por vezes. Mas eu continuo a defender que a energia nuclear é uma tecnologia segura e limpa.
Do que tenho lido, toda a zona foi apanhada pela enorme cheia do rio Missouri cujo período de retorno é de 500 anos ou seja este tipo de cheias repetem-se de 500 em 500 anos. Houve digamos a sorte de a central estar em paragem para manutenção e substituição do combustível desde o mês de abril e segundo se percebe contam retomar o serviço no mês de agosto. Se estivesse em funcionamento e com os transformadores da subestação dentro de água não sei se não estaríamos aqui a falar de um novo Fukushima. Num dos vídeos mostra-se a piscina onde deveriam estar as barras do combustível mas não se mostra o estado do local onde o combustível já usado está armazenado.