Alterações climáticas: tempestades vão ser menos frequentes mas mais violentas
Publicado em 12 de Julho de 2012.
Investigadores da Universidade de Telavive, em Israel, acreditam que por cada 1ºC de aquecimento global haverá um aumento de 10% em relâmpagos. Estes cientistas, que estão a trabalhar na identificação de como as alterações climáticas poderão impactar o clima – nuvens, chuva ou relâmpagos – explicam que este aumento de relâmpagos pode ter consequências negativas e influenciar inundações, fogos ou danos em linhas eléctricas e infra-estruturas.
As conclusões, publicadas no Journal of Geophysical Research and Atmospheric Research, dizem que haverá menos tempestades, mas, como a actividade de relâmpagos subirá, estas serão mais intensas.
Segundo Colin Price, chefe do departamento de Geofísica, Ciências Planetárias e Atmosféricsa da Universidade de Telavive, estas conclusões têm como base uma modelagem em computador que foi comparada com exemplos reais, como o El Niño.
“Durante os anos do El Niño, que ocorreu no Oceano Pacífico, o sudoeste asiático tornou-se mais quente e seco. Há poucas tempestades, mas encontrámos 50% mais actividade relacionada com relâmpagos”, explicou Price.
Na verdade, segundo o cientista, as condições mais secas deveriam produzir menos relâmpagos. Ao invés, as poucas tempestades revelaram-se mais fortes e potentes.
Para além de tempestades mais intensas, o projecto concluiu que as alterações climáticas terão graves implicações em algumas partes dos Estados Unidos, no caso dos incêndios cuja origem serão os relâmpagos. Um clima mais seco levará também à rápida progressão dos fogos.
Paralelamente, também as inundações e queda de chuva violenta será mais espaçada – mas também mais intensa. Países como Espanha, Itália e a região do Médio Oriente serão os mais afectados.
Fonte: http://greensavers.sapo.pt/2012/07/...-vao-ser-menos-frequentes-mas-mais-violentas/
Publicado em 12 de Julho de 2012.
Investigadores da Universidade de Telavive, em Israel, acreditam que por cada 1ºC de aquecimento global haverá um aumento de 10% em relâmpagos. Estes cientistas, que estão a trabalhar na identificação de como as alterações climáticas poderão impactar o clima – nuvens, chuva ou relâmpagos – explicam que este aumento de relâmpagos pode ter consequências negativas e influenciar inundações, fogos ou danos em linhas eléctricas e infra-estruturas.
As conclusões, publicadas no Journal of Geophysical Research and Atmospheric Research, dizem que haverá menos tempestades, mas, como a actividade de relâmpagos subirá, estas serão mais intensas.
Segundo Colin Price, chefe do departamento de Geofísica, Ciências Planetárias e Atmosféricsa da Universidade de Telavive, estas conclusões têm como base uma modelagem em computador que foi comparada com exemplos reais, como o El Niño.
“Durante os anos do El Niño, que ocorreu no Oceano Pacífico, o sudoeste asiático tornou-se mais quente e seco. Há poucas tempestades, mas encontrámos 50% mais actividade relacionada com relâmpagos”, explicou Price.
Na verdade, segundo o cientista, as condições mais secas deveriam produzir menos relâmpagos. Ao invés, as poucas tempestades revelaram-se mais fortes e potentes.
Para além de tempestades mais intensas, o projecto concluiu que as alterações climáticas terão graves implicações em algumas partes dos Estados Unidos, no caso dos incêndios cuja origem serão os relâmpagos. Um clima mais seco levará também à rápida progressão dos fogos.
Paralelamente, também as inundações e queda de chuva violenta será mais espaçada – mas também mais intensa. Países como Espanha, Itália e a região do Médio Oriente serão os mais afectados.
Fonte: http://greensavers.sapo.pt/2012/07/...-vao-ser-menos-frequentes-mas-mais-violentas/