Ambientalistas com baixas expectativas para cimeira do G8

Mário Barros

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Cimeira do G8

Ambientalistas com baixas expectativas para cimeira do G8

Os ambientalistas revelaram, esta segunda-feira, pouca esperança nos resultados da cimeira do G8 quanto às alterações climáticas e relembraram promessas não cumpridas pelo grupo. Também Bruxelas alertou para a necessidade de um acordo.
Os ambientalistas mostraram, esta segunda-feira, primeiro dia da cimeira do G8 sobre alterações climáticas, entre outros temas, poucas expectativas em relação às conclusões do encontro e lembraram que promessas feitas em reuniões anteriores não foram cumpridas.

«Em 2007, o G8 comprometeu-se a agir rapidamente e de forma decisiva no clima. Passado um ano, nenhum dos líderes agiu nesse sentido», disse Daniel Muttler, conselheiro político da Greenpeace Internacional, em conferência de imprensa.

Para as Organizações não governamentais Greenpeace e WWF (Fundo Mundial para a Natureza), a única questão que se coloca é saber em que termos a declaração final dos líderes do G8, reunidos no Japão até quarta-feira, retomará o objectivo de reduzir para metade as emissões dos gases com efeito de estufa até 2015.

«Esperamos ver se vão confirmar esse objectivo a longo prazo, não apenas para encarar, mas também para prevenir» as emissões, disse Kim Carstensen, da WWF.

Também uma fonte comunitária, citada pela agência Reuters, destacou que o encontro do G8 será considerado um fracasso por Bruxelas se não houver acordo para reduzir as emissões até 2050.

In:TSF

Mas isto é novidade para alguém :huh::huh: gostava de ser mosca para saber do que se falará nestas reuniões :lmao::lmao: deve ser tudo menos ambiente...isto claro, por agora, porque quando o frio estoirar quero ver.
 


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G8: Acordo para redução até 2050 de 50% das emissões de gases com efeito de estufa

Os dirigentes dos países mais industrializados do mundo chegaram hoje a acordo sobre a necessidade de uma redução até 2050 de "pelo menos 50%" das emissões mundiais de gases com efeito de estufa.

Numa declaração sobre as alterações climáticas, o G8 acordou também numa definição ulterior, país por país, de objectivos a médio prazo.

O G8, incluindo os Estados Unidos, deseja "encarar e adoptar, em negociações sob a égide da ONU, o objectivo da reduzir pelo menos 50% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa daqui até 2050, reconhecendo que este desafio mundial só pode ser vencido com uma resposta global", lê-se no texto.

Chegar a isso "exigirá objectivos a médio prazo e planos nacionais" de redução das emissões, acrescenta.

Estes planos, a adoptar por cada país, "poderão reflectir diversas abordagens".

No ano passado, em Heiligendamm (Alemanha), o G8 limitou-se a chegar a acordo para "encarar seriamente" uma redução para metade das emissões poluentes até meados do século.

Os Oito sublinharam também a importância de fixar "objectivos a médio prazo e planos nacionais" de redução das emissões, definidos país por país, sem no entanto especificar datas para esse "médio prazo" ou o valor numérico das reduções a atingir.

A União Europeia visa uma diminuição das suas emissões de 20% ou menos até 2020, data que a UNFCCC (Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre Alterações Climáticas) desejava ter visto também figurar na declaração de Toyako.

O texto insiste na necessária "contribuição de todas as principais economias", nomeadamente dos países emergentes, como a China e a Índia, o que sempre constituiu uma reivindicação da administração norte-americana.

Ao mesmo tempo, o G8 reconheceu que cabe às economias desenvolvidas desempenhar um "papel motor" na luta contra o aquecimento global.

Numa primeira reacção, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considerou que este acordo "mantém o mundo nos carris para um acordo mundial em 2009", na conferência da ONU sobre clima em Copenhaga.

"Os critérios de êxito da UE para essa cimeira foram cumpridos", congratulou-se Durão Barroso.

In:Lusa

Bem, agora só falta convencer a India e a China a entrarem neste "concurso".
 

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Quercus acusa G8 de estabelecer «compromissos fáceis»

A Quercus acusou, esta terça-feira, os líderes do G8 de fixar «compromissos fáceis» ao querer reduzir até 2050 as emissões mundiais de gases com efeito de estufa para metade. Em declarações à TSF, Francisco Ferreira disse que o grupo contínua a utilizar «desculpas».

Francisco Ferreira, da Quercus, desvaloriza compromisso assumido pelo G8 para a redução das emissões de gases com efeito de estufa

A associação ambientalista Quercus acusou, esta terça-feira, os países do G8 de estabelecer «compromissos fáceis» ao acordar sobre a necessidade de reduzir até 2050 pelo menos 50 por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa.

«Os compromissos fáceis são os compromissos de longo prazo», disse Francisco Ferreira, acrescentando que «olhar para uma redução de metade das emissões até 2050 é pouco ambicioso face às necessidades».

Para o ambientalista, a administração de George W. Bush continua com uma «posição retrógrada» e a «utilizar a desculpa de que é necessário envolver a Índia e a China» no objectivo de reduzir as emissões.

Infelizmente, «o contributo do G8 não é nada de mais em relação àquilo que era importante», ou seja, a «necessidade dos países desenvolvidos reduzirem entre 25 a 40 por cento das suas emissões entre 1990 e 2020», lamentou o dirigente da Quercus.

In:TSF

Os ambientalistas nunca estão contentes.