Árvores e Florestas de Portugal

Toby

Nimbostratus
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25 Mar 2011
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Fiz um pesquisa no google e essa camélia será uma camélia japónica, informação retirada da wikipédia,
Os frutos são cápsulas globosas, que podem variar do tamanho de um amendoim ao de uma maçã, com cerca de 3 sementes esféricas.

Podes encontra mais informação aqui: http://serralves.ubiprism.pt/species/show/924

Obrigado :thumbsup:, plantei-o há cerca de 8 anos e esta é a primeira vez que vemos isto.

Aplicações

Muito usada como ornamental, sendo fácil encontra-la em muitos jardins privados, parques públicos ou mesmo em arruamentos. Das sementes extraí-se um óleo (tsubaki), utilizado no Japão, como amaciador ou também usado em massagens para a pele.
Resposta da minha mulher: "René, sábado planta 10 deles".:calor:


O parque é uma boa ideia a visitar.
https://www.serralves.pt/pt/reflexao/visitas/visitas-ao-parque/
 


Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Árvores crescem no Pinhal de Leiria mas no terreno lamenta-se a falta de meios e demoras

Há milhares de pinheiros a crescer na Mata Nacional de Leiria, três anos após o incêndio que destruiu 86% da floresta da Marinha Grande. O Estado fala numa elevada taxa de regeneração, mas no terreno há críticas, pedindo-se mais meios.

Muitas estão escondidas entre outra vegetação, alguma autóctone e também invasora, mas há já novas árvores que dão pelo joelho. É, finalmente, um sinal de esperança para a recuperação da floresta conhecida como Pinhal de Leiria ou Pinhal do Rei, propriedade do Estado.

Em outubro de 2017, o fogo consumiu 9.400 dos seus 11.000 hectares, cerca de 86% da área arborizada. O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) diz que a execução do Plano de Investimentos Matas Públicas do Centro e Litoral, que inclui a Mata Nacional de Leiria, vai permitir até 2022 a arborização de 2.400 hectares desta área e o acompanhamento da regeneração natural de 6.400 hectares.

Segundo o vogal do Conselho Diretivo do ICNF Nuno Sequeira, as taxas de sucesso “na generalidade das áreas arborizadas [em regeneração] são superiores a 80%”, o que “é animador e permite ver algumas zonas com lançamentos de crescimento muito relevantes”.

“Se formos ver algumas áreas onde foram plantadas folhosas, naturalmente a taxa de sucesso é inferior; se calhar teremos taxas de sucesso de 30%. Na generalidade da área, em termos globais, seguramente que a taxa de sucesso que estamos a ter nestas rearborizações andará, e muitas vezes ultrapassa, os 80%”, indica à Lusa.

https://jornaleconomico.sapo.pt/not...-lamenta-se-a-falta-de-meios-e-demoras-623618
Mas, em pelo menos 1.000 hectares – 15% dos 6.400 hectares em que se espera a recuperação natural – será necessário um esforço suplementar “com reforço de arborização”.
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)


Acabei de ver estas mesmas publicações no facebook, e fiquei de facto muito adimirado, o ICNF, deve de estar a precisar de fazer alguns trocos, infelizmente é uma institução que deixa muito a desejar.
 

Davidmpb

Super Célula
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7 Jul 2014
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Portalegre( 600m)/ Fundão
O ICNF vai ter que mudar a sigla para IDNF . Devia passar de Conservação para Desconservação .
Quando as entidades que alegadamente conservam o nosso património natural atuam desta maneira , isto explica a razão porque as nossas florestas estão como estão .
Os euros falam mais alto.:facepalm:
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
O ICNF vai ter que mudar a sigla para IDNF . Devia passar de Conservação para Desconservação .
Quando as entidades que alegadamente conservam o nosso património natural atuam desta maneira , isto explica a razão porque as nossas florestas estão como estão .
Os euros falam mais alto.:facepalm:

Isto do ICNF, a gerir florestas, sendo elas, de árvores autóctones, como é o caso, é como "entregar o ouro, na mão do bandido", para eles não tem interesse nenhum em conservar as nossas matas, não são rentáveis como dizem, e assim, logo sai uns reboques de lenha, pronto logo dão algum dinheiro, para pagar os ordenados chorudos de alguém.
Depois de retiraram as árvores autóctones, logo se "instalam" as invasoras, como as acácias, e depois e dar tempo, para lá ir algum incendio, e deitar-se ao ar mais uns milhões no combate, o nosso país, vai de mal a pior no que toca á gestão florestal, como forma de travar, ou reduzir os incendios, e isto numa altura em que tanto se fala de projectos-piloto para se implementar, uma coisa é certa, a floresta tem de ser gerida, mas para isso é preciso fixar as pessoas no interior, cada vez mais despovoado, ainda ontem numa reportagem de um proprietário em Proença-a-Nova, onde só a ele lhe arderam 100 ha, e agora depois de tanto lutar, vivia ele, do rendimento que a floresta lhe dava, e vai desistir, e abandonar as terras.
 

Devas

Cumulus
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23 Jul 2017
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Bragança/Tomar/Leiria
Revoltante, mas vindo do ICNF já nada me espanta. Infelizmente tenho visto coisas aberrantes e sem nexo, que considero verdadeiros atentados ambientais, mesmo em parques naturais, muitas vezes sob a capa das limpezas e da prevenção dos incêndios.
Deve ter passado despercebido a muitas pessoas, mas ainda na semana passada foi detido um engenheiro florestal por ter provocado o maior incêndio deste ano no Minho em Ponte de Lima (mais de 400 hectares) e que executava trabalhos contratados pelo ICNF :facepalm:

"Um engenheiro técnico florestal e três outros trabalhadores foram detidos pela Polícia Judiciária de Braga, que lhes imputa a autoria do grande incêndio em Ponte de Lima, o maior do distrito de Viana do Castelo e da região do Minho desde o início do ano."

https://www.jn.pt/justica/engenheiro-detido-pelo-maior-incendio-florestal-do-minho-12724808.html


Isto do ICNF, a gerir florestas, sendo elas, de árvores autóctones, como é o caso, é como "entregar o ouro, na mão do bandido", para eles não tem interesse nenhum em conservar as nossas matas, não são rentáveis como dizem, e assim, logo sai uns reboques de lenha, pronto logo dão algum dinheiro, para pagar os ordenados chorudos de alguém.
Depois de retiraram as árvores autóctones, logo se "instalam" as invasoras, como as acácias, e depois e dar tempo, para lá ir algum incendio, e deitar-se ao ar mais uns milhões no combate, o nosso país, vai de mal a pior no que toca á gestão florestal, como forma de travar, ou reduzir os incendios, e isto numa altura em que tanto se fala de projectos-piloto para se implementar, uma coisa é certa, a floresta tem de ser gerida, mas para isso é preciso fixar as pessoas no interior, cada vez mais despovoado, ainda ontem numa reportagem de um proprietário em Proença-a-Nova, onde só a ele lhe arderam 100 ha, e agora depois de tanto lutar, vivia ele, do rendimento que a floresta lhe dava, e vai desistir, e abandonar as terras.
 

algarvio1980

Furacão
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21 Mai 2007
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Olhão (24 m)
Projeto "Plantar Água" vai reflorestar a Serra do Caldeirão

"Plantar Água" é um projeto da ANP|WWF, em parceria com The Coca-Cola Foundation, que visa o restauro ecológico de áreas ardidas na Serra do Caldeirão.


Decorre entre 2019-2022 e intervém em 100 hectares de 6 parcelas afetadas pelo grande incêndio florestal da Catraia (Sítio do Barranco da Corte/ Ribeira da Foupana, freguesia de Cachopo, no concelho de Tavira).


Com a instalação de + 50 000 árvores e arbustos mediterrânicos pretende-se reverter a degradação da paisagem e dos ecossistemas afetados pelo incêndio e recuperar as suas importantes funções e serviços, fundamentais para o equilíbrio ambiental e bem-estar das comunidades.


Um dos importantes benefícios estimados é a recuperação de mais e melhor água para todos os usos e milhares de utilizadores. Estima-se com a floresta madura em 2050 que haja uma recuperação de 200-250 milhões de litros de água/Ano, um ganho de cerca de 20% na quantidade de água que abastecerá os aquíferos subterrâneos.


E como é que se recupera e planta Água? Plantando floresta mediterrânica. A floresta desempenha um papel direto na recuperação e absorção da água da chuva no solo. Tendo mais floresta, captamos mais água da atmosfera. Temos também mais solo húmido, e reduzimos a erosão e a escorrência. Com mais solo para infiltrar e depurar podemos esperar mais e melhor água para esta região que sofre de escassez hídrica e que, num contexto de alterações climáticas, poderá ter a sua situação agravada.

A obra de restauro implicará:
  • Remoção de espécies invasoras
  • Instalação de 50 mil árvores e arbustos
  • Recuperação de galerias ripícolas
  • Monitorização da água, solo e biodiversidade


Fonte: ANP/WWF
 
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frederico

Furacão
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9 Jan 2009
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Fotos minhas.

Quercus faginea do sapal de Castro Marim

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Duarte Sousa

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Passei o fim-de-semana na terrinha, na zona de Tábua, e foi este o resultado da colheita. Não trouxe mais porque não teria capacidade de conseguir semear mais, e mesmo assim esta quantidade já vai ser complicada. Mas oferta não faltava! Assim que puder coloco mais umas fotos.

Já retirei algumas que já estavam furadas, e meia-dúzia delas que já estavam a brotar: coloquei-as em algodão húmido no frigorífico (se este método não for indicado, avisem-me :p), espero conseguir colocá-las na terra hoje ou amanhã.

À esquerda: Carvalho-alvarinho (Quercus robur)
À direita: Sobreiro (Quercus suber)

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Toby

Nimbostratus
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Alcobaca (160 m)
Passei o fim-de-semana na terrinha, na zona de Tábua, e foi este o resultado da colheita. Não trouxe mais porque não teria capacidade de conseguir semear mais, e mesmo assim esta quantidade já vai ser complicada. Mas oferta não faltava! Assim que puder coloco mais umas fotos.

Já retirei algumas que já estavam furadas, e meia-dúzia delas que já estavam a brotar: coloquei-as em algodão húmido no frigorífico (se este método não for indicado, avisem-me :p), espero conseguir colocá-las na terra hoje ou amanhã.

À esquerda: Carvalho-alvarinho (Quercus Robur)
À direita: Sobreiro (não sei a espécie)*

y3jt3eb.png


*Este é o sobreiro onde estavam as bolotas caídas que apanhei, alguém consegue identificar a espécie?

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https://fr.wikihow.com/faire-pousser-un-chêne-à-partir-d’un-gland
+ google traduction ;)
 

Duarte Sousa

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