Árvores e Florestas de Portugal

  • Thread starter Thread starter Mjhb
  • Data de início Data de início
A situação na serra de Monchique está vergonhosa. Nojenta. Não há qualquer Ordenamento e na prática, cada vez mais, é um enorme eucaliptal. As antigas hortas e socalcos, onde havia nogueiras, castanheiros ou macieiras estão a ser ocupadas por eucalipto e acácia. Vemos espécies raríssimas no Algarve ou em Portugal já rodeadas de eucalipto, sem espaço algum para prosperar. Estão no fim da linha. Não existe nenhuma norma que delimite a percentagem de área máxima que o eucalipto possa ocupar. Vemos eucalipto e acácias a crescer no meio de sobrais, se houver um incêndio mais facilmente arderão os sobreiros.

Vejam um Quercus pyrenaica na serra de Monchique, já isolado, perdido perto da Foia… rodeado de eucalipto.
IMG_4492.webp
 
@trovoadas pelas minhas contas devem ser menos de 100 a 150 árvores maduras. Como estão em terrenos privados e carecem de proteção, se os proprietários fizeram uma “limpeza” desaparecem… se houve um grande incêndio também podem desaparecer. Enfim o risco de extinção nos próximos dez a vinte anos é real.
 
A situação na serra de Monchique está vergonhosa. Nojenta. Não há qualquer Ordenamento e na prática, cada vez mais, é um enorme eucaliptal. As antigas hortas e socalcos, onde havia nogueiras, castanheiros ou macieiras estão a ser ocupadas por eucalipto e acácia. Vemos espécies raríssimas no Algarve ou em Portugal já rodeadas de eucalipto, sem espaço algum para prosperar. Estão no fim da linha. Não existe nenhuma norma que delimite a percentagem de área máxima que o eucalipto possa ocupar. Vemos eucalipto e acácias a crescer no meio de sobrais, se houver um incêndio mais facilmente arderão os sobreiros.

Vejam um Quercus pyrenaica na serra de Monchique, já isolado, perdido perto da Foia… rodeado de eucalipto.Ver anexo 25879
@frederico ninguém quer saber! Andei por Monchique em Maio e é um sítio espectacular mas muito abandonado/ despovoado. Está tudo pronto a arder ! Um enorme vulcão prestes a explodir! Não existem intervenções de fundo na floresta desde que ardeu em 2018. As marcas estão lá e pouco foi feito. Em contrapartida aquela encosta sul da Picota junto às Caldas é muito procurada para grandes mansões com vista mar mas de resto é paisagem.
Vamos para a serra do Caldeirão e ainda é pior! Km's 2 completamente ao abandono! Floresta completamente degradada devido à má gestão, secas, etc
Existe a desculpa do minifúndio, talvez seja parte do problema mas ter grandes propriedades só de eucalipto também não é nada.
Em Monchique choca-me principalmente aquela encosta oeste/noroeste já a caminho de Alzejur que é um imenso eucaliptal sem fim! Não sei qual a ideia mirabolante daquela gente!
Infelizmente não vejo solução e no caso Algarvio ainda pior! Há uma grande tendência para mais do mesmo...
 
Arranjei umas bolotas de Quercus velutina, vulgo Carvalho negro.
Venho vos pedir conselhos de como semear e se rebentar como cuidar, em vaso, tenho cerca de 9 bolotas. :)
 

Estão a 'chover' sementes no Gerês: drone ajuda serras devastadas pelos fogos a renascer.

O Município Ponte Da Barca está a usar um drone para sobrevoar serras ardidas e libertar sementes.

12:34, 17 out.2025.

1760774197633.webp


Depois dos incêndios que devastaram a o Parque Nacional da Peneda-Gerês, está a decorrer uma ação de sementeira de pasto que conta com uma ajuda vinda dos céus.

Um drone está a espalhar sementes na região, mostra o Município Ponte Da Barca numa publicação nas redes sociais, onde destaca que “a Serra Amarela começa a dar sinais de esperança”.
A medida é essencial para “recuperar os ecossistemas afetados pelo fogo, promovendo a cobertura vegetal e prevenindo a erosão dos solos” e, ao mesmo tempo, “garantir alimento para os animais, que viram os seus pastos naturais destruídos”, explica a autarquia barquense.

1760774115800.webp


A iniciativa conta com apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), da Confederação dos Agricultores de Portugal e de várias comunidades locais, entre outros.

O incêndio deste verão no Parque Nacional da Peneda-Gerês consumiu mais de 7.500 mil hectares, com prejuízos avultados em várias áreas e animais sem pasto.

Esta zona natural protegida ocupa uma área com cerca de 70 mil hectares, distribuídos por cinco concelhos: Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca (Viana do Castelo), Terras de Bouro (Braga) e Montalegre (Vila Real).