APOD de ontem, foto de
Miguel Claro tirado no Pico, com Faial ao fundo.
Fotografia extraordinária de luminescência em ondas gravíticas.
Rainbow Airglow over the Azores
Image Credit & Copyright: Miguel Claro (
TWAN);
Rollover Annotation: Judy Schmidt
Explanation: Why would the sky glow like a giant repeating rainbow?
Airglow. Now air glows all of the time, but it is usually hard to see. A disturbance however -- like an approaching storm -- may cause noticeable rippling in the
Earth's atmosphere. These
gravity waves are
oscillations in air analogous to those created when a
rock is thrown in calm water. The long-duration exposure nearly along the vertical walls of
airglow likely made the undulating structure particularly visible. OK, but where do the colors originate? The deep red glow likely originates from
OH molecules about 87-kilometers high, excited by
ultraviolet light from the Sun. The orange and green
airglow is likely caused by
sodium and
oxygen atoms slightly higher up. The
featured image was captured during a
climb up
Mount Pico in the
Azores of
Portugal. Ground lights originate from the island of
Faial in the
Atlantic Ocean. A spectacular sky is visible through this banded airglow, with the central band of our
Milky Way Galaxy running up the image center, and M31, the
Andromeda Galaxy, visible near the top left.
http://apod.nasa.gov/apod/ap160322.html
Arco-íris de Airglow em Ondas Gravíticas da Atmosfera captadas no Pico, vistas também pelo Satélite NOAA/NASA a partir do Espaço
Durante a subida para a montanha mais alta de Portugal (2351m) – montanha do Pico, localizado na Ilha do Pico, Açores – com condições meteorológicas muito adversas devido a um temporal intenso com ventos fortes e chuva que se fez sentir durante quase toda a expedição fotográfica realizada com os meus colegas de
equipa, parei a cerca de 1200 metros para apreciar a vista e fotografar as luzes provenientes da ilha do Faial, no meio do Oceano Atlântico, em uma rara ocasião de tréguas que permitiu fotografar a região visível da Via Láctea durante a época de inverno como pano de fundo a um céu estrelado mas que acima das nuvens baixas, exibia estranhas “bandas de arco-íris” provenientes da forte presença de Airglow – Luminescência Fotoquímica da Atmosfera. No topo superior esquerdo da imagem, é ainda visível a Galáxia de Andromeda M31. O ar brilha o tempo todo, mas geralmente é difícil de observar a olho nu. No entanto, uma perturbação atmosférica – como uma tempestade que se aproxime – pode causar uma ondulação perceptível na atmosfera da Terra. As bandas são na realidade enormes estruturas paralelas na termosfera acima de cerca de 90 km de altitude. Através do efeito de perspectiva é nos transmitida a sensação de que parecem convergir. As ondas de gravidade atmosférica * (não confundir com ondas gravitacionais relacionadas com Einstein) propagam-se para cima a partir de perturbações menores produzidas na baixa atmosfera e parecem ser o motivo para o aparecimento das bandas no Airglow. A amplitude da onda aumenta com a altura (redução da densidade) e os comprimentos de onda podem ser de milhares de quilómetros.
Dr. Martin Setvák do
Czech Hydrometeorological Institute Satellite Department, em Praga, República Checa, após ver a imagem solicitou de imediato os dados do satélite Suomi NPP-VIIRS e percebeu que as ondas de gravidade atmosférica foram registadas pelo instrumento a bordo do satélite NOAA / NASA Soumi-NPP em uma imagem designada de Day/Night Band (DNB). As estruturas das bandas podem ser vistas na imagem abaixo em escala de cinzentos, e foram registadas acima das ilhas do Pico e Faial, nos Açores, Portugal.
Airglow é a luz eletronicamente excitada dos átomos e moléculas em altas altitudes na atmosfera da Terra, por radiação ultra-violeta solar. Na primeira imagem captada no Pico, podemos ver quase todas as cores possíveis que o airglow pode assumir, mas aparecendo em uma única banda ou faixa, da onda gravítica atmosférica. Abaixo, é possível ver uma info-grafia do
espectro do Airglow explicado pelo
Dr. Les Cowley especialista do Atmospheric Optics. A luz verde está relacionada com átomos de oxigénio excitados e domina o brilho do Airglow. Os átomos estão entre os 90-100 km (56-62 milhas) de altura na termosfera. A luz vermelha mais fraca é emitida a partir de átomos de oxigénio mais acima.
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