Autoconsumo fotovoltaico

daniferraz

Cirrus
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26 Nov 2018
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Olá a todos!

No âmbito da minha dissertação de mestrado em economia estou a realizar um inquérito sobre autoconsumo fotovoltaico. Sendo assim, pedia a quem tem estes sistemas fotovoltaicos nas suas habitações que respondesse ao mesmo.

A vossa ajuda é essencial, uma vez que as respostas e conclusões que pretendo alcançar só poderão ser fornecidas por quem tem estes sistemas nas suas habitações.

Quem estiver interessado pode preencher o respetivo inquérito online:
https://inqueritos.ubi.pt/index.php/791232?lang=pt

Lembro que todos os inquéritos são respondidos de forma anónima e confidencial, sendo que os dados serão usados unicamente para este trabalho académico.

Agradeço desde já a colaboração!
 


Toby

Nimbostratus
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25 Mar 2011
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Boa noite,
Interessando mas se afixar aqui o vosso estudo.
Este domínio é muito difícil de separar da diligência ecológica e económica.
Pessoalmente, renunciei a investir pela falta de estudos realista (não do pseudónimo estudo EDP,…)

Boa coragem
 
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daniferraz

Cirrus
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26 Nov 2018
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Boa noite,
Interessando mas se afixar aqui o vosso estudo.
Este domínio é muito difícil de separar da diligência ecológica e económica.
Pessoalmente, renunciei a investir pela falta de estudos realista (não do pseudónimo estudo EDP,…)

Boa coragem
Boa noite,
Interessando mas se afixar aqui o vosso estudo.
Este domínio é muito difícil de separar da diligência ecológica e económica.
Pessoalmente, renunciei a investir pela falta de estudos realista (não do pseudónimo estudo EDP,…)

Boa coragem

Bom dia,
Em principio, esta dissertação só vai estar pronta por volta de julho de 2019. Quando for defendida terei todo o gosto de partilhar os resultados encontrados. Até lá peço a colaboração de todos para que tenha o maior número de respostas possível para ser um estudo fiável.
Qualquer dúvida não hesite em contactar.

Cumprimentos,
Daniela
 

MSantos

Moderação
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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Bom dia,
Em principio, esta dissertação só vai estar pronta por volta de julho de 2019. Quando for defendida terei todo o gosto de partilhar os resultados encontrados. Até lá peço a colaboração de todos para que tenha o maior número de respostas possível para ser um estudo fiável.
Qualquer dúvida não hesite em contactar.

Cumprimentos,
Daniela

Eu não posso responder porque não tenho sistema fotovoltaico, senão faria com todo o gosto.

Boa sorte para o trabalho Daniela! :)
 
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algarvio1980

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21 Mai 2007
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Olá a todos!

No âmbito da minha dissertação de mestrado em economia estou a realizar um inquérito sobre autoconsumo fotovoltaico. Sendo assim, pedia a quem tem estes sistemas fotovoltaicos nas suas habitações que respondesse ao mesmo.

A vossa ajuda é essencial, uma vez que as respostas e conclusões que pretendo alcançar só poderão ser fornecidas por quem tem estes sistemas nas suas habitações.

Quem estiver interessado pode preencher o respetivo inquérito online:
https://inqueritos.ubi.pt/index.php/791232?lang=pt

Lembro que todos os inquéritos são respondidos de forma anónima e confidencial, sendo que os dados serão usados unicamente para este trabalho académico.

Agradeço desde já a colaboração!

Olá Daniela.

Só, vi o tópico neste momento, não tenho esse sistema em casa. Mas, trabalhei durante 3 anos em dimensionamentos, estudos económico-financeiro.

Diria, que nem sempre a expectativa económica que temos em relação a esses sistemas é notória, os estudos que a EDP faz não são muito realistas e levam a que as pessoas optem por esse sistema e às vezes não compensa já que os seus hábitos de consumo não são compatíveis com um sistema desses. Depende muito do tipo de consumo que a pessoa tenha, teres um payback cerca de 6 a 8 anos é demasiado tempo. Existe outras formas, de poupança de energia que são mais imediatas e com um período de retorno bem menor.

Qualquer informação que pretendas, estou disponível para esclarecer qualquer dúvida.
 

daniferraz

Cirrus
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26 Nov 2018
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Olá Daniela.

Só, vi o tópico neste momento, não tenho esse sistema em casa. Mas, trabalhei durante 3 anos em dimensionamentos, estudos económico-financeiro.

Diria, que nem sempre a expectativa económica que temos em relação a esses sistemas é notória, os estudos que a EDP faz não são muito realistas e levam a que as pessoas optem por esse sistema e às vezes não compensa já que os seus hábitos de consumo não são compatíveis com um sistema desses. Depende muito do tipo de consumo que a pessoa tenha, teres um payback cerca de 6 a 8 anos é demasiado tempo. Existe outras formas, de poupança de energia que são mais imediatas e com um período de retorno bem menor.

Qualquer informação que pretendas, estou disponível para esclarecer qualquer dúvida.

Boa tarde!
Antes de mais quero agradecer o seu comentário e a sua disponibilidade em ajudar!
O que disse é verdade e é por isso que o meu estudo pretende analisar o perfil do consumidor, e se este mudou o seu comportamento no consumo de eletricidade, havendo ou não um deslocamento de carga.
 

dahon

Nimbostratus
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1 Mar 2009
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Olá Daniela.

Só, vi o tópico neste momento, não tenho esse sistema em casa. Mas, trabalhei durante 3 anos em dimensionamentos, estudos económico-financeiro.

Diria, que nem sempre a expectativa económica que temos em relação a esses sistemas é notória, os estudos que a EDP faz não são muito realistas e levam a que as pessoas optem por esse sistema e às vezes não compensa já que os seus hábitos de consumo não são compatíveis com um sistema desses. Depende muito do tipo de consumo que a pessoa tenha, teres um payback cerca de 6 a 8 anos é demasiado tempo. Existe outras formas, de poupança de energia que são mais imediatas e com um período de retorno bem menor.

Qualquer informação que pretendas, estou disponível para esclarecer qualquer dúvida.

Sem tirar nem por. Consegue-se poupar muito mais com algum investimento em medidas de aumento de eficiência energética da habitação e/ou painéis solares para(AQS) águas quentes sanitárias do que com os painéis PV. Ainda mais tendo em conta a legislação mais recente.

Boa tarde!
Antes de mais quero agradecer o seu comentário e a sua disponibilidade em ajudar!
O que disse é verdade e é por isso que o meu estudo pretende analisar o perfil do consumidor, e se este mudou o seu comportamento no consumo de eletricidade, havendo ou não um deslocamento de carga.

Se me permites intromissão, só queria referir que um dos problemas do deslocamento de cargas com a produção PV é a intermitência da produção. Imaginemos que eu desloco alguma da carga para o suposto período de maior produção e aparecem nuvens. Esse deslocamento de carga basicamente foi inútil. Digamos que o consumo doméstico não é flexível o suficiente para acompanhar a intermitência da produção.
Por isso é que no meio académico, o que se recomenda a alguém que queira instalar painéis PV, tendo em conta a legislação actual, é que perceba qual é a carga base que tem durante as horas de pico de produção do painel e que não instale uma potência superior. E como carga base na maioria dos casos estamos a falar de frigoríficos e arcas congeladoras. Se uma casa tiver um frigorífico e uma arca congeladora não deve instalar uma potência PV superior aos 350-450W. O que é manifestamente pouco para os efeitos pretendidos, sejam eles económicos ou ambientais.
 

daniferraz

Cirrus
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26 Nov 2018
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Sem tirar nem por. Consegue-se poupar muito mais com algum investimento em medidas de aumento de eficiência energética da habitação e/ou painéis solares para(AQS) águas quentes sanitárias do que com os painéis PV. Ainda mais tendo em conta a legislação mais recente.



Se me permites intromissão, só queria referir que um dos problemas do deslocamento de cargas com a produção PV é a intermitência da produção. Imaginemos que eu desloco alguma da carga para o suposto período de maior produção e aparecem nuvens. Esse deslocamento de carga basicamente foi inútil. Digamos que o consumo doméstico não é flexível o suficiente para acompanhar a intermitência da produção.
Por isso é que no meio académico, o que se recomenda a alguém que queira instalar painéis PV, tendo em conta a legislação actual, é que perceba qual é a carga base que tem durante as horas de pico de produção do painel e que não instale uma potência superior. E como carga base na maioria dos casos estamos a falar de frigoríficos e arcas congeladoras. Se uma casa tiver um frigorífico e uma arca congeladora não deve instalar uma potência PV superior aos 350-450W. O que é manifestamente pouco para os efeitos pretendidos, sejam eles económicos ou ambientais.
Obrigada por intervir neste tópico, é sempre bom dar uma perspectiva sobre o assunto!
Sim, antes de fazer a instalação é esperado que se faça uma análise do consumo durante o período de mais exposição solar para escolher a potência adequada. Ainda assim se a família tiver disponibilidade, pode-se dar um bocadinho mais para tarefas domésticas que possam ser flexíveis e passarem para o pico de produção solar. E se puderem investir em equipamentos de domótica podem ter um melhor aproveitamento da energia produzida (já que as baterias ainda não compensam)
Este inquérito tenciona perceber como este sistema está a ser usado pelos portugueses e se realmente este será benéfico para as famílias
 
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algarvio1980

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21 Mai 2007
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Sem tirar nem por. Consegue-se poupar muito mais com algum investimento em medidas de aumento de eficiência energética da habitação e/ou painéis solares para(AQS) águas quentes sanitárias do que com os painéis PV. Ainda mais tendo em conta a legislação mais recente.



Se me permites intromissão, só queria referir que um dos problemas do deslocamento de cargas com a produção PV é a intermitência da produção. Imaginemos que eu desloco alguma da carga para o suposto período de maior produção e aparecem nuvens. Esse deslocamento de carga basicamente foi inútil. Digamos que o consumo doméstico não é flexível o suficiente para acompanhar a intermitência da produção.
Por isso é que no meio académico, o que se recomenda a alguém que queira instalar painéis PV, tendo em conta a legislação actual, é que perceba qual é a carga base que tem durante as horas de pico de produção do painel e que não instale uma potência superior. E como carga base na maioria dos casos estamos a falar de frigoríficos e arcas congeladoras. Se uma casa tiver um frigorífico e uma arca congeladora não deve instalar uma potência PV superior aos 350-450W. O que é manifestamente pouco para os efeitos pretendidos, sejam eles económicos ou ambientais.

Um amigo meu, tem uma vivenda e pediu uma simulação à EDP. A EDP fez a sua estimativa e dava 4 painéis de 260 W cada um, ou seja, 1.040 KW. Eu, só fiz duas perguntas e disse logo esquece os painéis. Perguntei o que ele tinha ligado em casa durante o dia e se ele tinha alguém em casa durante o dia, a primeira respondeu o frigorífico, a segunda disse que não. Eu, para tirar as dúvidas meti um aparelho no quadro eléctrico a medir o consumo, durante o dia, o consumo não ia além dos 150-250 W, ou seja, nem chegava a 1 painel de 260 W quanto mais 4 painéis como a EDP indicava, pior ainda, colocaram para vender o excedente. :wacko:

Ora, a venda do excedente acarreta mais custos para o consumidor que estão "camuflados", o cliente tem que comprar um cartão SIM para mandar o excedente para a EDP, logo tem que pagar o cartão para manter o mesmo activado, perante as várias operadoras de telecomunicações, todas pedem um balúrdio para um cartão, só a NOS é que tem um cartão que paga-se trimestralmente cerca de 5 €, a MEO pediu-me cerca de 20 € com 2 GB de net mensalmente, a Vodafone pediu-me 15 € mensalmente, enquanto que a venda do excedente anda à volta dos 0.045-0.05€ por Kw. Dificilmente, vai conseguir ganhar esse dinheiro que paga no cartão.

A minha percepção é que a maior parte das pessoas querem colocar painéis e vender o excedente. :wacko:

O Algarve, é a região do país com mais horas de sol, seria lógico, as casas e as empresas investirem no Autoconsumo. Mas, a realidade é outra, 90 % dos casos não é compatível com o autoconsumo em casa, outros 10 % são as casas dos estrangeiros com piscina e bomba de calor e aí as coisas funcionam bem, pelo menos, era aonde tinha menos dores de cabeça e nem queriam vender o excedente.