Plano de Contingência entra em vigor apesar das baixas temperaturas
O Plano de Contingência das Ondas de Calor para este ano entra esta quinta-feira em vigor, com os idosos e as crianças a serem os grupos de risco a merecer a maior atenção das autoridades de saúde. O plano, que prevê três níveis de alerta, está ainda longe de ser activado devido às baixas temperaturas registadas, de certo modo anormais para esta altura do ano.
As previsões do Instituto de Meteorologia (IM) apontam para temperaturas máximas de 18º e 19º graus, para Porto e Lisboa respectivamente, mas as autoridades estão já preparadas para eventuais vagas de calor.
Segundo disse à Lusa o sub-director geral da Saúde José Robalo, o plano estará em vigor até 30 de Setembro e é sensivelmente semelhante ao do ano passado.
Em 2007, o calor "praticamente não teve impacto" na saúde dos portugueses, pelo que não foram registadas situações complicadas, adiantou José Robalo.
Ao longo de mais de quatro meses, os portugueses serão informados das medidas mais adequadas para minimizar os efeitos das altas temperaturas.
Segundo José Robalo, as crianças com menos de um ano e os idosos são os grupos de risco que merecem maior atenção das autoridades de saúde.
Por esta razão, adiantou, a DGS vai "insistir na divulgação de informação para os locais onde habitualmente existem grupos de risco, como creches, lares e instituições de solidariedade social".
O Plano de Contingência das Ondas de Calor pressupõe três níveis crescentes de alerta: o primeiro nível (verde) corresponde a temperaturas normais para a época do ano, às quais está definida a manutenção das medidas gerais.
O nível dois (amarelo) refere-se a "temperaturas elevadas que podem provocar efeitos na saúde".
Neste nível, será divulgada informação à população, às entidades competentes de saúde e a outros sectores institucionais e reforçada a capacidade de resposta das unidades prestadoras de cuidados de saúde.
O alerta vermelho (nível três) é o mais grave e será activado quando se registarem temperaturas muito elevadas que "podem trazer graves problemas para a saúde".
Nesta fase, além da divulgação da informação, as autoridades procederão ao transporte para os locais de abrigo, ao acompanhamento de grupos mais vulneráveis - idosos institucionalizados, crianças e pessoas a viverem isoladas - e assegurarão a capacidade de resposta das unidades prestadoras de cuidados de saúde.
O Plano de Contingência para as Ondas de Calor foi criado em 2004, depois de, entre 30 de Julho e 14 de Agosto de 2003, Portugal ter estado sob o efeito de uma onda de calor que provocou 1.953 mortes a mais.
O Plano vigorou novamente em 2005, altura em que, de acordo com o balanço da DGS, o calor excessivo durante o Verão terá provocado mais 462 mortes do que o normalmente registado nesta época do ano, sendo a maioria relativa a pessoas com mais de 74 anos.
Em 2006 registaram-se cinco ondas de calor que provocaram 1.259 mortos em Portugal, a maioria dos quais pessoas com mais de 75 anos, de acordo com a Direcção-Geral de Saúde (DGS).
Em 2007, "a procura dos serviços de urgência mostrou que este ano não se verificou qualquer aumento na procura global de cuidados de saúde em serviços de urgência, ocorrendo somente em Agosto e Setembro um ligeiro aumento na procura (11 por cento)", segundo o relatório do plano nesse período.
No mesmo documento lê-se que o período de vigência do plano caracterizou-se pelo registo de temperaturas amenas com raros períodos de temperaturas elevadas que implicaram a mudança do nível de alerta para amarelo em alguns distritos do país, nomeadamente, nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), Alentejo e Algarve e nos distritos de Castelo Branco e Bragança.
Segundo o IM verificou-se a ocorrência de duas ondas de calor (definição meteorológica) com a duração de seis dias.
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eu já não digo nada... assim já fico mais descansado.
O Plano de Contingência das Ondas de Calor para este ano entra esta quinta-feira em vigor, com os idosos e as crianças a serem os grupos de risco a merecer a maior atenção das autoridades de saúde. O plano, que prevê três níveis de alerta, está ainda longe de ser activado devido às baixas temperaturas registadas, de certo modo anormais para esta altura do ano.
As previsões do Instituto de Meteorologia (IM) apontam para temperaturas máximas de 18º e 19º graus, para Porto e Lisboa respectivamente, mas as autoridades estão já preparadas para eventuais vagas de calor.
Segundo disse à Lusa o sub-director geral da Saúde José Robalo, o plano estará em vigor até 30 de Setembro e é sensivelmente semelhante ao do ano passado.
Em 2007, o calor "praticamente não teve impacto" na saúde dos portugueses, pelo que não foram registadas situações complicadas, adiantou José Robalo.
Ao longo de mais de quatro meses, os portugueses serão informados das medidas mais adequadas para minimizar os efeitos das altas temperaturas.
Segundo José Robalo, as crianças com menos de um ano e os idosos são os grupos de risco que merecem maior atenção das autoridades de saúde.
Por esta razão, adiantou, a DGS vai "insistir na divulgação de informação para os locais onde habitualmente existem grupos de risco, como creches, lares e instituições de solidariedade social".
O Plano de Contingência das Ondas de Calor pressupõe três níveis crescentes de alerta: o primeiro nível (verde) corresponde a temperaturas normais para a época do ano, às quais está definida a manutenção das medidas gerais.
O nível dois (amarelo) refere-se a "temperaturas elevadas que podem provocar efeitos na saúde".
Neste nível, será divulgada informação à população, às entidades competentes de saúde e a outros sectores institucionais e reforçada a capacidade de resposta das unidades prestadoras de cuidados de saúde.
O alerta vermelho (nível três) é o mais grave e será activado quando se registarem temperaturas muito elevadas que "podem trazer graves problemas para a saúde".
Nesta fase, além da divulgação da informação, as autoridades procederão ao transporte para os locais de abrigo, ao acompanhamento de grupos mais vulneráveis - idosos institucionalizados, crianças e pessoas a viverem isoladas - e assegurarão a capacidade de resposta das unidades prestadoras de cuidados de saúde.
O Plano de Contingência para as Ondas de Calor foi criado em 2004, depois de, entre 30 de Julho e 14 de Agosto de 2003, Portugal ter estado sob o efeito de uma onda de calor que provocou 1.953 mortes a mais.
O Plano vigorou novamente em 2005, altura em que, de acordo com o balanço da DGS, o calor excessivo durante o Verão terá provocado mais 462 mortes do que o normalmente registado nesta época do ano, sendo a maioria relativa a pessoas com mais de 74 anos.
Em 2006 registaram-se cinco ondas de calor que provocaram 1.259 mortos em Portugal, a maioria dos quais pessoas com mais de 75 anos, de acordo com a Direcção-Geral de Saúde (DGS).
Em 2007, "a procura dos serviços de urgência mostrou que este ano não se verificou qualquer aumento na procura global de cuidados de saúde em serviços de urgência, ocorrendo somente em Agosto e Setembro um ligeiro aumento na procura (11 por cento)", segundo o relatório do plano nesse período.
No mesmo documento lê-se que o período de vigência do plano caracterizou-se pelo registo de temperaturas amenas com raros períodos de temperaturas elevadas que implicaram a mudança do nível de alerta para amarelo em alguns distritos do país, nomeadamente, nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), Alentejo e Algarve e nos distritos de Castelo Branco e Bragança.
Segundo o IM verificou-se a ocorrência de duas ondas de calor (definição meteorológica) com a duração de seis dias.
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eu já não digo nada... assim já fico mais descansado.