Avisos e Alertas - Setembro 2019

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Avisos e Alertas oficiais

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Início de setembro quente

Nos dias 2 e 3 de Setembro, prevê-se uma subida de temperatura, em especial no litoral oeste.

Devido a um anticiclone que se encontra localizado a noroeste dos Açores, em deslocamento para leste, prevê-se que se instale uma corrente de leste no Continente a partir de segunda-feira dia 2 de Setembro. Os valores da temperatura máxima deverão variar entre 30 e 35°C na generalidade do território, podendo atingir valores entre 35 e 40ºC em alguns locais do interior do Alentejo, vale do Tejo e Beira Baixa.

A temperatura mínima deverá variar entre 15 e 20ºC, podendo ter valores entre 20 e 22ºC em alguns locais da região Sul e Vale do Tejo, prevendo-se valores entre 13 e 15ºC no nordeste transmontano.

No final da primeira semana de Setembro há tendência para uma pequena descida de temperatura.

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Calor. Proteção Civil coloca 13 distritos sob alerta vermelho

O calor que se vai fazer sentir nos próximos dias levou a Protecção Civil e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a darem, esta terça-feira, uma conferência de imprensa conjunta na qual alertaram para as medidas preventivas a implementar. A ANPC vai passar 13 distritos do país a estado especial de alerta de nível vermelho por causa do tempo quente e do risco de incêndios. Os termómetros deverão chegar aos 40 graus em vários locais.
Os distritos sob alerta vermelho entre as 00h00 de quarta-feira e 23h59 de domingo são Aveiro, Braga Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém, Viana do Castelo Vila Real e Viseu. Já Beja, Faro, Évora, Lisboa e Setúbal passam a estar sob o alerta especial laranja.

“Estamos perante aquele que pode ser considerado o período com maior risco de incêndio derivado não só dos comportamentos das pessoas em espaços rurais, mas também daquilo que é a dificuldade do combate”, explicou, no final da conferência de imprensa, o comandante nacional da Protecção Civil, Duarte Costa.

“Apelo a todas as pessoas para evitarem comportamentos de risco e para evitarem todo o comportamento que tenho o uso do fogo em espaços rurais, porque a única forma de garantirmos que não vai haver incêndios é se não houver ignições”. Duarte Costa referiu ainda que existem mais de 11 mil operacionais que estão em todo o território “a postos para qualquer tipo de resposta que venha a ser solicitada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Dias e noites quentes – No fim de semana, no território continental “prevêem-se valores de temperatura bastante elevados, que poderão atingir cerca de 40 graus na região Sul e Vale do Tejo”, sendo que na maioria do território os termómetros ultrapassarão os 30 graus de temperatura máxima, explicou Nuno Moreira, meteorologista do IPMA. As noites também vão ser quentes, com as temperaturas mínimas nunca inferiores aos 20 graus na maioria dos distritos.

“A combinação destes parâmetros resulta em valores elevados do perigo meteorológico de incêndio e, consequentemente, de risco muito elevado e máximo numa grande parte do território”, acrescentou.

"Educação para o risco" – “A principal medida que existe no país (…) dentro daquilo que é a prevenção, é a educação para o risco”, pois “as pessoas têm de ter consciência de que têm de ser agentes da protecção civil”, considerou Carlos Mourato Nunes, presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). O alerta vermelho hoje activado tem o objectivo de diminuir o grau de risco ao levar a uma adopção de medidas preventivas por parte da população.

Mourato Nunes salientou a importância de “aumentar a vigilância e a fiscalização” por terra e por ar, algo que a Protecção Civil se compromete a fazer durante os próximos dias. “Isto é extremamente importante e é uma alteração substantiva relativamente à metodologia que vinha sendo seguida, em que apenas fazíamos vigilância aérea”, acrescentou.

A ANPC considera a sensibilização da população um factor essencial e defende que “não se pode arriscar” nem ter comportamentos de risco perante o agravamento das condições meteorológicas. “É esta linha de pensamento que está subjacente a todas as acções”, frisou Mourato Nunes, que elogiou ainda o “excelente trabalho que tem sido feito ao longo do ano pelos agentes de Protecção Civil”, bombeiros e restantes operacionais.
GNR reforça patrulhamento – A GNR é outra das entidades que, esta terça e quarta-feira, irá reforçar a vigilância, fiscalização e o patrulhamento terrestre em todo o território continental de modo a prevenir incêndios florestais. A GNR lembra que, no período crítico de calor, é necessário continuar a adoptar as medidas e acções especiais de prevenção de incêndios florestais, pelo que irá sensibilizar a população para as proibições nos espaços florestais e agrícolas, nomeadamente fazer queimas ou queimadas, fumar, fazer lume ou fogueiras, lançar foguetes e balões de mecha acesa e fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas.

Outras proibições incidem sobre a circulação de tractores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés. Atendendo aos perigos de incêndio, a GNR aconselha ainda população a que, em caso de incêndio, ligue de imediato para o 112, transmitindo de forma sucinta e precisa a localização, a dimensão estimada e a forma de acesso mais rápida ao local.

RTP Notícias
 
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21 Mar 2007
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COMUNICADO DE IMPRENSA: Perigo de Incêndio mantém-se nos próximos dias

O IPMA e a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) chamam a atenção para a situação a partir da tarde desta quinta-feira, 12 de Setembro, até sábado, 14 de Setembro, se prevê o aumento da intensidade do vento que, em combinação com a continuação do tempo quente e seco, irá manter em valores muito elevados o perigo meteorológico de incêndio. Assim, mantém-se as condições favoráveis à deflagração e propagação dos incêndios rurais e recordamos que no âmbito da Declaração da Situação de Alerta hoje emitida:

- É PROIBIDO o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI), bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem;

- É PROIBIDA a realização de queimadas e de queimas de sobrantes de exploração;

- Há PROIBIÇÃO total da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão, bem como a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas, nos distritos em que tenha sido elevado o Estado de Alerta Especial de Nível Vermelho para o dispositivo de combate a incêndios rurais: BRAGANÇA, CASTELO BRANCO, COIMBRA, GUARDA, LISBOA, PORTALEGRE, SANTARÉM, SETÚBAL, VILA REAL e VISEU;

- É OBRIGATÓRIO usar dispositivos de retenção de faíscas e de tapa-chamas nos tubos de escape e chaminés das máquinas de combustão interna e externa nos veículos de transporte pesados e 1 ou 2 extintores de 6 Kg, consoante o peso máximo seja inferior ou superior a 10 toneladas.

A ANEPC recomenda ainda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente através da adopção das necessárias medidas de prevenção e precaução, observando a legislação em vigor, e tomando especial atenção à evolução do perigo de incêndio para os próximos dias, disponível nos sítios da Internet da ANEPC, do IPMA e do ICNF, ou junto dos Gabinetes Técnicos Florestais das Câmaras Municipais e dos Corpos de Bombeiros.

Comunicado conjunto ANEPC/IPMA
 
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Duarte Sousa

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8 Mar 2011
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Furacão Lourenzo aproxima-se dos Açores com rajadas de 180km/h

O furacão Lourenzo poderá provocar, na próxima semana, rajadas de vento de 180 quilómetros/hora nas ilhas do Faial e do Pico, nos Açores, um cenário que não se regista no arquipélago há 20 anos, avançou esta sexta-feira a Proteção Civil.
“Estão previstos ventos extremamente fortes, que possivelmente irão ter rajadas na ordem dos 180 quilómetros/hora no Pico e no Faial, atingindo o restante grupo Central com rajadas na ordem dos 120 quilómetros/hora”, adiantou o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), Carlos Neves, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.
Salientando que a intensidade e a trajetória do furacão ainda poderão sofrer alterações, o responsável pela Proteção Civil dos Açores disse que todos os modelos meteorológicos indicam que o furacão afetará o arquipélago nos dias 1 e 2 de outubro.
“Ao contrário de situações anteriores, onde os furacões que se dirigiram para o nosso arquipélago, felizmente passaram ao lado, neste caso, e segundo informações do IPMA [Instituto Português do Mar e da Atmosfera], existe mesmo uma forte probabilidade de este furação nos atingir”, frisou.
As previsões meteorológicas apontam para que a parte leste do furacão tenha “maior intensidade”, esperando-se por isso que as ilhas do grupo central (Pico, Faial, São Jorge, Graciosa e Terceira) sejam as mais fustigadas.
Caso se confirmem as previsões atuais, os Açores serão afetados pela pior tempestade das últimas duas décadas. “Penso que nos últimos 20 anos não tivemos registo de algo tão forte na região. Eu penso que por volta de 93/94 tivemos dois furacões que atingiram ventos talvez desta dimensão”, adiantou Carlos Neves.
A Proteção Civil dos Açores está a “acompanhar cuidadosamente e a par e passo” a evolução do furacão, junto do IPMA, estando em contacto com agentes de Proteção Civil, como câmaras municipais, serviços municipais, direções regionais, forças armadas e forças de segurança.
Caso seja necessário, poderão ser enviados 50 elementos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil para as ilhas do grupo central, para reforçar a capacidade de socorro.
“São equipas de operacionais da Proteção Civil que terão valências no caso da desobstrução de vias ou corte de árvores. Vêm equipados para nos ajudar naquilo que nós pensamos que poderão ser as ocorrências com maior probabilidade de vir a suceder”, adiantou o responsável pela Proteção Civil.
Carlos Neves adiantou que será também aumentada a capacidade de emergência pré-hospitalar nas ilhas Graciosa e Flores (que não têm hospital) e que serão ativados serviços de suporte imediato de vida (SIV) nessas duas ilhas e reforçados nas ilhas do Pico e do Faial, estando ainda a ser estudada a possibilidade de serem reforçados os meios clínicos das unidades de saúde açorianas.
A Proteção Civil dos Açores vai “reforçar os meios e colocar em alerta máximo” os corpos de bombeiros, as forças de segurança, os serviços das Obras Públicas e os serviços municipais.
Será também aumentado o número de operadores da PSP responsáveis pela linha 112 e o número de operadores de Proteção Civil e da linha de emergência médica.
O presidente da Proteção Civil dos Açores recomendou a adoção de medidas de autoproteção como “guardar objetos soltos no jardim e à volta das residências, limpar os sistemas de drenagem, consolidar os telhados, as portas e as janelas, circular só em caso de extrema necessidade, reforçar as amarrações das embarcações, não praticar atividades relacionadas com o mar e praticadas ao ar livre e afastar-se das áreas baixas junto das orlas costeiras e das ribeiras”.

Fonte: Observador