Baviera debaixo de neve - 3 fevereiro 2019

David sf

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Oeiras / VN Poiares
Já aqui postei as fotografias da Lapónia, de quando fui ver as auroras boreais em março deste ano. Era um dos objectivos para este ano, e tendo 9 dias de férias que me sobraram do ano de 2018 para gastar até março, marquei a semana da Lua Nova de fevereiro e a de março para ir à Lapónia.

Como fui em março, foi porque em fevereiro não deu. Estive até às vésperas das férias começarem com o olho nos modelos meteorológicos, que ora punham ora tiravam a nebulosidade, mas na quinta-feira prévia já estavam todos de acordo de que iria haver bastante nebulosidade na Lapónia para a semana seguinte. Deste modo, accionei o plano B e adiei para março a ida às auroras.

O plano B que tinha em mente era passar uns dias na zona do vale do Reno, indo para Frankfurt na segunda 4 de fevereiro e voltando por Colónia a 8. Quando ia a marcar as férias na sexta-feira anterior resolvi dar uma olhada nas previsões meteorológicas e vi que estava previsto um grande nevão para domingo na Baviera. Decidi então que em vez de ir dia 4 para Frankfurt, iria dia 2 à tarde para Munique, passava o domingo na Baviera e iria dia 4 de autocarro para Frankfurt.

Já havia estado na Baviera em 2012, mas tinha ficado um local por visitar, Garmisch-Partenkirchen, uma pequena cidade no sopé do Zugspitze, o ponto mais alto da Alemanha, a poucos quilómetros da região austríaca do Tirol.

Parti então para Munique na tarde de dia 2, chegando à capital bávara perto das 18h sob intenso nevoeiro. Dormiria em Munique e de manhã partiria de comboio para Garmisch (1:30 de viagem), voltaria a meio da tarde para Munique e a noite seguinte iria dormir a Nuremberga. Estavam previstos entre 30 a 40mm de precipitação sob a forma de neve para Garmisch-Partenkirchen, um pouco menos para Munique, pois as primeiras horas de precipitação ainda seria líquida.

Acordo no domingo e já neva em Munique:

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O habitual rebuliço da Marienplatz foi substituído pelo silêncio que a neve faz ao cair, apenas interrompido por alguns limpa-neves.

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Parto então para Garmisch, atravessando paisagens brancas.

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Chego a Garmisch sob intenso nevão e rodeado por um mar de neve. A cidade é tipicamente bávara, com edifícios bastante bonitos.

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Garmisch foi sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1936, tal como Berlim fora dos de Verão no mesmo ano, eventos que os nazis utilizaram para propagandear a superioridade germânica, por vezes sem grande sucesso.

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O grande ex-libris da cidade é o desfiladeiro do rio Partnach, situado uns 2 km a Sul de Garmisch, percorridos a pé e por uma estrada bastante escorregadia.

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Durante algumas centenas de metros o rio passa entre rochas com uma largura mínima. Isto no verão deve ser bastante giro, no inverno com estalactites de gelo é absolutamente deslumbrante. Pena que as fotografias não estejam brilhantes, devido à reduzida iluminação.

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Volto para Garmisch, fico um pouco a aquecer-me na estação, tinha os pés encharcados, a temperatura era relativamente alta (0, +1ºC) e em alguns locais havia água na forma líquida misturada com a neve.

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Apanho o comboio para Munique, quando lá chego ainda neva abundantemente. O habitual parque de bicicletas desta cidade alemã:

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Chego a Nuremberga e poucos indícios há de neve. Alguns canteiros têm uma fina película branca. Foi um fenómeno mesmo concentrado na zona a barlavento dos Alpes.