Estávamos a 17 de Abril de 2010, um sábado, que se apresentava cada vez mais nublado e quente ao longo do dia, prometiam-se trovoadas para todo o país.
Assim sendo, e posto isto, houve cinco meteoloucos que se decidiram reunir para ir caçar trovoadas por aí.
1. FCUL
2. Moscavide
3. 1ª paragem (entre Biscainho e Coruche)
4. 2ª paragem (entre Coruche e Couço)
5. Fim da estrada (numa tentativa de chegar ao radar de Coruche)
6. Pingo Doce, Coruche
7. Afonsoeiro, Montijo
Depois de todos reunidos, lá partimos nos para a zona de Coruche, zona que achámos que seria a ideal para apanhar as ditas trovoadas. Em plena ponte Vasco da Gama, era de denotar já um grande desenvolvimento a vertical a Nordeste e Este, grandes cúmulos comentávamos nós, já todos sentíamos aquele gostinho na boca e borboletas no estômago provocada pela a ansiedade de chegar lá.
Assim sendo, e quanto mais pra Nordeste/Este ia-mos mais negro ia ficando, e nos mais ansiosos e contentes para que algo acontecesse. E assim foi, quando nos encontrava-mos a norte de um célula, começámos a avistar um belo arcus que nos deixou ainda mais esperançosos de que ia-mos esbarrar com algo grande, visto que a célula era de grandes proporções e bastante negra.
O André, que ia aos comandos, era incentivado a parar para que pudéssemos fotografar e ouvir aquilo que se passava a sul de nós, e o mammatus que um de nós tinha reparado estarem mesmo por cima de nós, mas para mal dos nossos pecados encontrávamo-nos em plena estrada nacional, com rectas infinitas, e que tinha apenas valetas a seguir à guia (linha contínua), logo era totalmente impossível parar, mas após muitos km’s lá encontramos um “buraco” estávamos para aí entre Santo Estevão e os Foros de Almada.
Saímos todos do carro, ansiosos para ver e fotografar aquilo que realmente se passava, pouco tempo fora do carro e ouvimos logo um trovão, e a seguir outro e outro.
(Fotos do André)
A festa estava instalada, e o local não era o ideal para fotografar, toca de fugir dali e arranjar outro. Assim foi, após mais alguns km’s e comentários acerca da visão que tínhamos para a célula, lá chegamos a um sitio magnífico, um campo aberto para puder fotografar e ouvir essa bela sinfonia que estava a ser imitada pela célula.
Estávamos entre o Couço e a Azervadinha, o cenário era este, e o entusiasmo e a alegria era muita.
Os relâmpagos sucediam-se uns aos outros, a velocidade a que avançava a célula na nossa direcção era enorme, o vento era cada vez mais fresco e forte, os relâmpagos cada vez caíam mais perto, estava na altura de regressar ao carro após muita recolha de material. Já na gaiola de ferro a chuva começou a cair com bastante intensidade lá fora, no entanto a trovoada tinha cessado, um pouco depois de termos entrado para o carro.
Após o cessar da festa, e visto que após isso o céu se tornou homogéneo como costuma acontecer após qualquer trovoada, e visto não termos mais festa por perto decidimos ir para o suposto destino que tínhamos inicialmente, que era Coruche, e a partir de lá iríamos tentar ir ao radar do IM, então assim foi, segui-mos a suposta estrada até lá, até que nos deparámos com um problema, após um recta enorme, o alcatrão acabou subitamente, seguia-se uma estrada de terra batida.
E assim sendo fomos forçados a ficar por ali e a voltar para trás, mas antes disso aproveitamos para tirar umas fotos, visto que estávamos numa área alta, algo que nos tínhamos procurado para caçar a célula, mas que não conseguimos achar.
Lá voltamos para trás, para Coruche, um pouco desiludidos com o facto de não termos conseguido dar com o radar porque a estrada não o permitiu. Após algumas voltinhas pela vila e na tentativa de arranjar uma alternativa para uma vez mais chegarmos ao radar lá desistimos, pois não havia escolha possível, era tudo terra batida.
Pela hora do lanche (17h) parámos no Pingo-doce lá da vila para lanchar e ver as imagens de satélite para ver pra onde poderíamos seguir, a ver se ainda apanhávamos mais festa, mas não havia nada de especial, aliás, nos encontrávamo-nos num buraco entre três células, elas andavam ali há volta. Mas azar ou sorte, lá houve uma das células que andava por ali à volta que se aproximou mais de nós e ainda produziu umas pingas, tinha era um desenvolvimento bastante rápido, em pouco tempo o céu ficou negro, mas a actividade eléctrica era zero.
Seguimos pra Lisboa, estava na hora de regressar a casa, e assim foi, mas um pouco antes de chegarmos à ponte Vasco da Gama e visto que o desenvolvimento a sul era bastante interessante, decidimos seguir para o Montijo, a ver se ainda apanhávamos alguma coisa, mas nada não passou de umas nuvens mais negras e umas pingas e algum vento.
Decidimos regressar mesmo a casa desta vez, com a esperança que em Lisboa houvesse uma “recepção de boas vindas” visto estar um pouco negro para tal zona também, mas não, era apenas fogo de vista.
Concluída a caçada e cada em sua casa, foi altura de reflectir, foi sem dúvida um dia cansativo, emotivo e cheio de adrenalina, apesar de termos apanhado pouca coisa e não termos conseguido chegar ao radar, ainda apanhamos algo, para além de que tivemos todos juntos, o convívio foi muito bom, e é pra repetir.
Em resumo, uma caçada interessante e poética.
Assim sendo, e posto isto, houve cinco meteoloucos que se decidiram reunir para ir caçar trovoadas por aí.
1. FCUL
2. Moscavide
3. 1ª paragem (entre Biscainho e Coruche)
4. 2ª paragem (entre Coruche e Couço)
5. Fim da estrada (numa tentativa de chegar ao radar de Coruche)
6. Pingo Doce, Coruche
7. Afonsoeiro, Montijo
Depois de todos reunidos, lá partimos nos para a zona de Coruche, zona que achámos que seria a ideal para apanhar as ditas trovoadas. Em plena ponte Vasco da Gama, era de denotar já um grande desenvolvimento a vertical a Nordeste e Este, grandes cúmulos comentávamos nós, já todos sentíamos aquele gostinho na boca e borboletas no estômago provocada pela a ansiedade de chegar lá.
Assim sendo, e quanto mais pra Nordeste/Este ia-mos mais negro ia ficando, e nos mais ansiosos e contentes para que algo acontecesse. E assim foi, quando nos encontrava-mos a norte de um célula, começámos a avistar um belo arcus que nos deixou ainda mais esperançosos de que ia-mos esbarrar com algo grande, visto que a célula era de grandes proporções e bastante negra.
O André, que ia aos comandos, era incentivado a parar para que pudéssemos fotografar e ouvir aquilo que se passava a sul de nós, e o mammatus que um de nós tinha reparado estarem mesmo por cima de nós, mas para mal dos nossos pecados encontrávamo-nos em plena estrada nacional, com rectas infinitas, e que tinha apenas valetas a seguir à guia (linha contínua), logo era totalmente impossível parar, mas após muitos km’s lá encontramos um “buraco” estávamos para aí entre Santo Estevão e os Foros de Almada.
Saímos todos do carro, ansiosos para ver e fotografar aquilo que realmente se passava, pouco tempo fora do carro e ouvimos logo um trovão, e a seguir outro e outro.
(Fotos do André)
A festa estava instalada, e o local não era o ideal para fotografar, toca de fugir dali e arranjar outro. Assim foi, após mais alguns km’s e comentários acerca da visão que tínhamos para a célula, lá chegamos a um sitio magnífico, um campo aberto para puder fotografar e ouvir essa bela sinfonia que estava a ser imitada pela célula.
Estávamos entre o Couço e a Azervadinha, o cenário era este, e o entusiasmo e a alegria era muita.
Os relâmpagos sucediam-se uns aos outros, a velocidade a que avançava a célula na nossa direcção era enorme, o vento era cada vez mais fresco e forte, os relâmpagos cada vez caíam mais perto, estava na altura de regressar ao carro após muita recolha de material. Já na gaiola de ferro a chuva começou a cair com bastante intensidade lá fora, no entanto a trovoada tinha cessado, um pouco depois de termos entrado para o carro.
Após o cessar da festa, e visto que após isso o céu se tornou homogéneo como costuma acontecer após qualquer trovoada, e visto não termos mais festa por perto decidimos ir para o suposto destino que tínhamos inicialmente, que era Coruche, e a partir de lá iríamos tentar ir ao radar do IM, então assim foi, segui-mos a suposta estrada até lá, até que nos deparámos com um problema, após um recta enorme, o alcatrão acabou subitamente, seguia-se uma estrada de terra batida.
E assim sendo fomos forçados a ficar por ali e a voltar para trás, mas antes disso aproveitamos para tirar umas fotos, visto que estávamos numa área alta, algo que nos tínhamos procurado para caçar a célula, mas que não conseguimos achar.
Lá voltamos para trás, para Coruche, um pouco desiludidos com o facto de não termos conseguido dar com o radar porque a estrada não o permitiu. Após algumas voltinhas pela vila e na tentativa de arranjar uma alternativa para uma vez mais chegarmos ao radar lá desistimos, pois não havia escolha possível, era tudo terra batida.
Pela hora do lanche (17h) parámos no Pingo-doce lá da vila para lanchar e ver as imagens de satélite para ver pra onde poderíamos seguir, a ver se ainda apanhávamos mais festa, mas não havia nada de especial, aliás, nos encontrávamo-nos num buraco entre três células, elas andavam ali há volta. Mas azar ou sorte, lá houve uma das células que andava por ali à volta que se aproximou mais de nós e ainda produziu umas pingas, tinha era um desenvolvimento bastante rápido, em pouco tempo o céu ficou negro, mas a actividade eléctrica era zero.
Seguimos pra Lisboa, estava na hora de regressar a casa, e assim foi, mas um pouco antes de chegarmos à ponte Vasco da Gama e visto que o desenvolvimento a sul era bastante interessante, decidimos seguir para o Montijo, a ver se ainda apanhávamos alguma coisa, mas nada não passou de umas nuvens mais negras e umas pingas e algum vento.
Decidimos regressar mesmo a casa desta vez, com a esperança que em Lisboa houvesse uma “recepção de boas vindas” visto estar um pouco negro para tal zona também, mas não, era apenas fogo de vista.
Concluída a caçada e cada em sua casa, foi altura de reflectir, foi sem dúvida um dia cansativo, emotivo e cheio de adrenalina, apesar de termos apanhado pouca coisa e não termos conseguido chegar ao radar, ainda apanhamos algo, para além de que tivemos todos juntos, o convívio foi muito bom, e é pra repetir.
Em resumo, uma caçada interessante e poética.
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