Sim Vince, basta meia dúzia de exemplos assim (respeitando a ordem dos pontos da malha que estão a usar, para não haver confusões) e vê-se logo se estão a fazer o algoritmo bem..
Quanto à solução do mar.. Na prática não há...
Cada caso é cada caso.. Na pior das hipóteses é escolher a melhor solução para cada sítio, por experimentação..
Desde nuns colocar o ponto mais próximo sobre terra, noutros a interpolação bilinear nesse ponto, noutros a interpolação bilinear, mas escolhendo outro ponto mais conveniente que o real.. Isso só com experimentação e testes..
Mas regra geral, sem estar a colocar 500 IF's no código para fazer caso a caso, as do ponto mais próximo sobre terra e a interpolação bilinear são as mais utilizadas para este tipo de dados generalizando para todas as estações!
E claro os problemas normalmente surgem junto ao mar ou montanhas..
Por exemplo em estações tipo Évora não há stresses.. Agora experimentem o Cabo Carvoeiro!
PS: em relação ao método que referi, volto a relembrar que não é preciso assustar com as contas iniciais, pois se for uma malha regularmente espaçada, basta saber a posição relativa entre o ponto pretendido e as coordenadas dos 4 pontos à volta..
PS2: Já agora, os cuidados que referi nas zonas mais litorais e montanhosas, referem-se essencialmente à temperatura, que é problemática devido à sua variação enorme junto ao mar, etc.. Para outras variáveis será menos grave, por exemplo na precipitação, a interpolação parece-me simples e sem grandes cuidados.. Especialmente tendo em conta a resolução do modelo! Aliás, vendo bem, à resolução do GFS até a temperatura não terá problemas muito grandes, excepto mesmo no litoral.. Aí por exemplo ter 2 pontos sobre o mar na média, ou 3 pontos, faz uma diferença enorme no resultado final..