Tópico sobre o evento de precipitação extrema ocorrido na madrugada de 26 de Outubro de 1997 em Monchique, Algarve.
Registados 274,7mm nesse dia, mas a maior parte da precipitação ocorreu num período de 5 horas, precipitação com um período de retorno a ultrapassar os 1000 anos.
Chamo também a atenção para as imagens de satélite que quanto a mim mostram uma depressão nos Açores e que depois se desloca para o NW da Península e que parece ter adquirido algumas características subtropicais.
Animação IR entre a meia noite dia 25 e o meio dia de 27 Outubro.
O evento em Monchique está assinalado com uma seta
Sat visível 26-10-1997 08:30 UTC (pós evento)
Registados 274,7mm nesse dia, mas a maior parte da precipitação ocorreu num período de 5 horas, precipitação com um período de retorno a ultrapassar os 1000 anos.
Chamo também a atenção para as imagens de satélite que quanto a mim mostram uma depressão nos Açores e que depois se desloca para o NW da Península e que parece ter adquirido algumas características subtropicais.
Animação IR entre a meia noite dia 25 e o meio dia de 27 Outubro.
O evento em Monchique está assinalado com uma seta
Sat visível 26-10-1997 08:30 UTC (pós evento)
(c) Qual o Grau de Excepcionalidade das Cheias Ocorridas no Início do Ano Hidrológico de 1997/98 ? DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE RECURSOS HÍDRICOSApós um dia de precipitação 110 mm no
dia 20 de Outubro (valor “normal” para este local) ocorreu na madrugada de 26 de Outubro,
uma queda pluviométrica histórica de 274,7 mm totalizada num dia mas ocorrida
praticamente em 5 horas.
A Figura 4 mostra a excepcionalidade do fenómeno de dia 26 de Outubro, onde se
ultrapassou frequentemente o período de retorno de 100 anos (dos 40 min aos 2 dias).
De 2 horas a cerca de 1 dia os valores foram sempre superiores aos esperados para um
período de retorno de 500 anos (valor admitido como de referência para o fenómeno diário
dado que este correspondeu a um período de retorno de 456 anos).
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Como já foi referido, o fenómeno foi muito intenso entre as 2:30 e as 10 horas de
duração, quando foi ultrapassado o período de retorno de 1000 anos. Ainda que estes valores
já correspondam a grandes extrapolações da série registada (66 anos), a fundamentação de
uma periodicidade milenar para as intensidade ocorridas parece muito sólida face à Figura 4.
(c) AS CHEIAS NO SUL DE PORTUGAL EM DIFERENTES. TIPOS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS