Clima e turismo

belem

Cumulonimbus
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Re: Diversidade climática

Não só o litoral Alentejano está em perigo.

Também o Alentejo profundo, com as futuras explorações do Alqueva vai ser descaracterizado.

O planeamento e a aposta na qualidade ambiental é um tabu usado pelos partidos como demagogismo.

Na prática, no país inteiro não acontece NADA de NADA. Somos o país mais desordenado da europa porque a unica coisa que interessa são os euros dos licenciamentos e as ofertas dos empreiteiros aos politicos.

Mas o litoral Alentejano até já esteve muito mais em perigo.
Antes de ser parque natural! Alguém tem ideia da quantidade de projectos que aquela região já teve, mas que não foram concretizados? E o melhor é o facto dos poucos empreendimentos turísticos que lá existem, estarem às moscas, não dando grande margem de progressão a mais empreendimentos.
Tem muito mais vocação para ser parque natural aquele lugar, do que para outra coisa... Há por lá animais, que muita gente nem faz a mínima ideia e pensa que estão extintos já há muito tempo.
No Algarve ( mais para o centro da costa) o problema é mais o espaço que escasseia para pôr mais um ou outro campo de golfe ou hotel, numa zona chave para ter muito sucesso.
Nas célebres e tão afamadas praias do Mediterrâneo ( tirando um recanto ou outro) a questão é mais remodelar, nem é achar espaço... :(
O Alqueva foi um empreendimento arriscado, mas ambientalmente arrisco-me a dizer que foi muito menos negativo do que inicialmente se pensava... Falava-se do lince que iria ser extinto, mas ainda há pouco tempo encontraram-no lá, a caça é muito abundante, há espécies protegidas a viver na barragem de forma permanente... Em relação às explorações em redor do Alqueva, não é muito fácil vingar ali, são precisos investimentos bastante grandes... Mas o Alentejo profundo e selvagem nem é a zona do Alqueva, embora de facto já fique bem no interior do Alentejo.
Em relação à política, prefiro não entrar muito por aí.
Só acho que o que tem salvo o ambiente em Portugal, não tem sido a preocupação ecológica, mas antes a falta de organização e euros, para avançar com mais infraestrututas e além da centralização dos meios nas grandes cidades, levando ao êxodo rural.
 


frederico

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Re: Diversidade climática

Poluição, enchentes de gente, excesso de urbanismo...
Mas concordo o que dizes, embora não falasse nisso.
Além de que não me parece que se faça praia de Março a Outubro no Sul de França, como já foi dito, pelo menos de forma consistente... Penso que há que separar mitos da realidade.
Acredito até que se façam mais dias de praia no Algarve do que no Sul de França.

Enchentes e excesso de urbanismo também temos em Portugal, mormente no Algarve, mas também nalguns pontos da costa ocidental. A praia da Monte Gordo, por exemplo, costuma estar a rebentar pelas costuras.

Claro que é um mito, a Primavera do sul de França é fresca, o período balnear resume-se a cerca de 3 meses. Basta procurar pelas tabelas das normais de Nice e comparar.

Mas há muitos pontos em Itália, França ou Grécia sem enchentes, com bom urbanismo, boa frequência... mas são caros.
 

frederico

Furacão
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9 Jan 2009
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Re: Diversidade climática

Mas o litoral Alentejano até já esteve muito mais em perigo.
Antes de ser parque natural! Alguém tem ideia da quantidade de projectos que aquela região já teve, mas que não foram concretizados? E o melhor é o facto dos poucos empreendimentos turísticos que lá existem, estarem às moscas, não dando grande margem de progressão a mais empreendimentos.
Tem muito mais vocação para ser parque natural aquele lugar, do que para outra coisa... Há por lá animais, que muita gente nem faz a mínima ideia, e pensa que estão exintos já há muito tempo.
No Algarve ( mais para o centro da costa) o problema é mais o espaço que escasseia para pôr mais um ou outro campo de golfe ou hotel, numa zona chave para ter muito sucesso.
Nas célebres e tão afamadas praias do Mediterrâneo ( tirando um recanto ou outro) a questão é mais remodelar, nem é achar espaço... :(
O Alqueva foi um empreendimento arriscado, mas ambientalmente arrisco-me a dizer que foi muito menos negativo do que inicialmente se pensava... Falava-se do lince que iria ser extinto, mas ainda há pouco tempo encontraram-no lá, a caça é muito abundante, há espécies protegidas a viver na barragem de forma permanente... Em relação às explorações em redor do Alqueva, não é muito fácil vingar ali, são precisos investimentos bastante grandes... Mas o Alentejo profundo e selvagem nem é a zona do Alqueva, embora de facto já fique bem no interior do Alentejo.
Em relação à política, prefiro não entrar muito por aí.
Só acho que o que tem salvo o ambiente em Portugal, não tem sido a preocupação ecológica, mas antes a falta de organização e euros, para avançar com mais infraestrututas e além da centralização dos meios nas grandes cidades, levando ao êxodo rural.

Os projectos urbanísticos para o Alqueva têm sido abandonados desde que estalou a crise financeira. E ainda bem.

Quanto ao litoral alentejano, a sua maior ameaça são os PIN. Graças a este mecanismo, pode-se construir em áreas protegidas se o investimento for superior a um determinado montante. O pretexto é o emprego, pura ilusão, estes PIN empregam maioritariamente imigrantes durante a construção dos campos de golfe e das moradias, e depois de concluídas as obras, fica um ou outro segurança, alguém para cortar a relva, empregados do bar, e pouco mais. Dá muito mais emprego uma fábrica de um pequeno empresário, e tem menos impacto na paisagem.

Parece que as coisas têm corrido menos bem lá para Tróia e para a Comporta, com a queda dos mercados irlandês, britânico e espanhol, devido à crise, e com a nossa própria crise, pode ser que o Alentejo permaneça a salvo de mais betão.

O nosso futuro deve ser a indústria, a agricultura, o mar e o turismo sustentável. Se assim não for, os bons quadros continuarão a sair para outras economias europeias, e por cá ficarão as mulheres a dias ou os jardineiros das moradias de férias dos estrangeiros, os empregados dos bares e dos campos de golfe, e os funcionários públicos :lmao:

PS: oxalá o Ryder Cup não venha para Portugal.
 

belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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Re: Diversidade climática

Enchentes e excesso de urbanismo também temos em Portugal, mormente no Algarve, mas também nalguns pontos da costa ocidental. A praia da Monte Gordo, por exemplo, costuma estar a rebentar pelas costuras.

Claro que é um mito, a Primavera do sul de França é fresca, o período balnear resume-se a cerca de 3 meses. Basta procurar pelas tabelas das normais de Nice e comparar.

Mas há muitos pontos em Itália, França ou Grécia sem enchentes, com bom urbanismo, boa frequência... mas são caros.

Há enchentes de turismo em Portugal, mas o turismo de massas baseado só na praia, não tem em Portugal (dentro da Bacia Mediterrânica), como destino número 1.
Sim, felizmente ainda existem alguns pontos, com menos enchentes, com bom urbanismo e boa frequência ( embora sejam caros)...


Os projectos urbanísticos para o Alqueva têm sido abandonados desde que estalou a crise financeira. E ainda bem.

Quanto ao litoral alentejano, a sua maior ameaça são os PIN. Graças a este mecanismo, pode-se construir em áreas protegidas se o investimento for superior a um determinado montante. O pretexto é o emprego, pura ilusão, estes PIN empregam maioritariamente imigrantes durante a construção dos campos de golfe e das moradias, e depois de concluídas as obras, fica um ou outro segurança, alguém para cortar a relva, empregados do bar, e pouco mais. Dá muito mais emprego uma fábrica de um pequeno empresário, e tem menos impacto na paisagem.

Parece que as coisas têm corrido menos bem lá para Tróia e para a Comporta, com a queda dos mercados irlandês, britânico e espanhol, devido à crise, e com a nossa própria crise, pode ser que o Alentejo permaneça a salvo de mais betão.

O nosso futuro deve ser a indústria, a agricultura, o mar e o turismo sustentável. Se assim não for, os bons quadros continuarão a sair para outras economias europeias, e por cá ficarão as mulheres a dias ou os jardineiros das moradias de férias dos estrangeiros, os empregados dos bares e dos campos de golfe, e os funcionários públicos :lmao:

PS: oxalá o Ryder Cup não venha para Portugal.

Sim, a crise já tem sido referida como uma das maiores amigas do ambiente, não só em Portugal como para vários países do mundo.
Talvez já seja tempo para reflectir um bocado...
Realmente, os bons quadros que cá se mantêm, às vezes só mesmo, «por amor à camisola», porque de resto nem sei se vale a pena...
Só se a pessoa expandir novos negócios e abrir um pouco os horizontes dessa actividade profissional aos colectivos mais ricos e bem sucedidos de Portugal ou do estrangeiro.
 

frederico

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Re: Diversidade climática

Há enchentes de turismo em Portugal, mas o turismo de massas baseado só na praia, não tem em Portugal (dentro da Bacia Mediterrânica), como destino número 1.
Sim, felizmente ainda existem alguns pontos, com menos enchentes, com bom urbanismo e boa frequência ( embora sejam caros)...

Tenho ideia, devido a umas coisas que tenho lido sobre o tema, que em França, na Catalunha ou em Itália já há uma maior consciência sobre a problemática do betão na costa, e os efeitos negativos que o excesso de urbanismo tem a longo prazo na indústria do turismo. Tem sido tentada a despoluição das praias, atrai-se poucos turistas mas com poder de compra elevado, por oposição às massas, mantém-se uma arquitectura cuidada... No Sul de Itália, por exemplo, a urbanização massiva começou nos anos 60, em França idem, por cá foi mais evidente nos últimos quinze a vinte anos. Mas em meados dos anos 90 já se dizia que se tinha de alterar o paradigma do urbanismo no Algarve, e daí para cá as coisas pioraram... e só não pioram mais porque o banco agora não quer emprestar...
 

GabKoost

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19 Jan 2009
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Re: Diversidade climática

A maior ameaça ao Turismo de Massas é no entanto o conceito de Novo Turista.

Este consiste na emergência de uma nova geração, talvez a primeira, com educação orientada para os perigos ambientais e consciencia ecológica.

No futuro será crescente a preocupação do turista em encontrar zonas turísticas com capacidade de oferecer algo mais do que Sol e Praia.

O Algarve, a mim não me encanta por me aborrecer na praia. Preciso de algo mais a nível cultural que me ocupe o tempo. Além disso, para todos nós sensíveis a estas questões, olhamos com maus olhos a betonagem e a destruição ambiental.

O clima acolhedor do Sul do país fora da orla litoral pode perfeitamente criar ancôras complementares á relativamente curta estação balenar.

O caso do Alqueva permite não ter o problema do vento na costa atlântica mas temos sobretudo que IMPEDIR a massificação das unidades hoteleiras pois esse é um modelo insustentável e SEM FUTURO.

Além disso há muita polémica acerca da enorme poluição das albufeiras devido á agricultura, esgotos, pouca qualidade da água do rio vindo de Espanha e o perigo das chuvas trazerem elementos tóxicos.

Tenho um amigo a trabalhar no Algarve na hotelaria e diz ele de forma pertinente:

"Para Portugal ter uma região turística realmente competitiva e de topo, era deslocar os recursos históricos e culturais do Norte do País para o Algarve".

De facto, assim, teríamos uma boa estação balenear com uma forte retenção turística nos meses menos quentes graças á oferta cultural.

Na realidade temos um Algarve sem perspectivas de crescimento e um Norte rico culturalmente mas sem capacidade de uma verdadeira atracção. Note- se que o Norte tem crescido mas sempre graças a um turista Elitista que não chega a repartir a riqueza á população local.

Enfim, não podemos ter o melhor dos dois mundo.

O factor climático joga assim de forma decisiva sobre as limitações que temos e que faz de nós (ao contrário do que querem fazer crer) um país limitadíssimo turísticamente e sem nenhma forma de competir com outros países.
 

Agreste

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A velha discussão dos 2 mundos. Ou queremos turismo de praia, mais barato e sujeito a dura competição pelo preço ou queremos turismo elitista que não discute preço e simplesmente paga para ver...

O futuro chegará a partir do momento em que a China (e os outros BRIC) começar a "exportar" os seus milhões de turistas. As perspectivas sobre a evolução do turismo a nível mundial falam da duplicação do nº de "viajantes de lazer" até 2020, apesar de todas as falsas crises... portanto não creio que o turismo popular de "Sol & Praia" esteja minimamente em causa...

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frederico

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Re: Diversidade climática

Duvido muito que os chineses queiram vir fazer praia ao Algarve, quando têm praias belíssimas e com águas quentes todo o ano na Tailândia, norte da Austrália, Indonésia, ilhas do Pacífico, etc.... o mesmo aplica-se aos brasileiros e aos indianos.

Agora se me disserem que eles poderão vir cá para fazer cruzeiros no Douro, visitar o Mosteiro dos Jerónimos ou subir ao Bom Jesus de Braga então nisso já acredito.

Pela localização geográfica, o Algarve continuará a ser um destino de sol e praia para as classes médias europeias, e nada mais que isso.
 

duero

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23 Dez 2009
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Duvido muito que os chineses queiram vir fazer praia ao Algarve, quando têm praias belíssimas e com águas quentes todo o ano na Tailândia, norte da Austrália, Indonésia, ilhas do Pacífico, etc.... o mesmo aplica-se aos brasileiros e aos indianos.

Agora se me disserem que eles poderão vir cá para fazer cruzeiros no Douro, visitar o Mosteiro dos Jerónimos ou subir ao Bom Jesus de Braga então nisso já acredito.

Pela localização geográfica, o Algarve continuará a ser um destino de sol e praia para as classes médias europeias, e nada mais que isso.

En todas las grandes capitales europeas es imposible no encontrar al típico grupo de japoneses sacando fotos a todos los monumentos, no veo porque los chinos van a ser diferentes.
 

Agreste

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Re: Diversidade climática

Duvido muito que os chineses queiram vir fazer praia ao Algarve, quando têm praias belíssimas e com águas quentes todo o ano na Tailândia, norte da Austrália, Indonésia, ilhas do Pacífico, etc.... o mesmo aplica-se aos brasileiros e aos indianos.

Agora se me disserem que eles poderão vir cá para fazer cruzeiros no Douro, visitar o Mosteiro dos Jerónimos ou subir ao Bom Jesus de Braga então nisso já acredito.

Pela localização geográfica, o Algarve continuará a ser um destino de sol e praia para as classes médias europeias, e nada mais que isso.

Será assim tão fácil fotografar o "Turista Chinês Típico"? Vai ser um mercado de 400 milhões de pessoas dispostas a viajar...
 

frederico

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Re: Diversidade climática

Será assim tão fácil fotografar o "Turista Chinês Típico"? Vai ser um mercado de 400 milhões de pessoas dispostas a viajar...

Agreste,

mas por questões de localização geográfica duvido que eles venham ao Algarve fazer praia. Aposto mais que visitem o Algarve para ir a Sagres, ao castelo de Silves ou ao centro histórico de Tavira, isto tu integrado numa visita a Portugal para conhecer as nossas paisagens mais emblemáticas e os nossos principais monumentos.
 

frederico

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Re: Diversidade climática

PS: e espero que os futuros turistas dos BRIC não dêem argumentos aos defensores da monocultura do turismo. O país só tem a perder, continuaremos a perder os nossos melhores quadros para outras economias, por cá ficarão empregados de hotéis ou restaurantes, funcionários públicos e pouco mais... e para além disso, as assimetrias regionais acentuar-se-ão... as regiões mais ricas de Portugal são Lisboa e Vale do Tejo, Madeira e Algarve... e a tónica de muita gente tem sido lançar projectos para o Sul, o futuro está no Sul, etc, esquecendo que a maior parte da população está no Norte... porto de Sines, empreendimentos do Alqueva, novo Aeroporto de Lisboa, TGV Lisboa-Madrid, PIN's da costa alentejana e da costa algarvia, eventos culturais e outros grandes eventos na capital, então e o Centro e o Norte?
 

GabKoost

Nimbostratus
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Re: Diversidade climática

Duvido muito que os chineses queiram vir fazer praia ao Algarve, quando têm praias belíssimas e com águas quentes todo o ano na Tailândia, norte da Austrália, Indonésia, ilhas do Pacífico, etc.... o mesmo aplica-se aos brasileiros e aos indianos.

Agora se me disserem que eles poderão vir cá para fazer cruzeiros no Douro, visitar o Mosteiro dos Jerónimos ou subir ao Bom Jesus de Braga então nisso já acredito.

Pela localização geográfica, o Algarve continuará a ser um destino de sol e praia para as classes médias europeias, e nada mais que isso.

Concordo com essa visão e ainda afirmo que ficarei surpreendido se um dia os Asiáticos passassem a ser amantes do Sol e Praia como são os Europeus.

As previsões para o aumento do turismo são em termos globais e não para aquele tipo de turismo. A verdade é que os Asiáticos visitam a Europa na vertente CULTURAL e não para a praia e assim irá continuar.

Os Asiáticos encaixarão provavelmente no contexto de Novo Turista e menos no turista de massas.

As boas condições climáticas do Sul do país não devem chegar para atrair definitivamente uma percentagem considerável dessas gentes. Há que desenvolver um produto cultural efectivo (existem muitos esforços no Algarve nesse sentido especialmente no interior, com realce para SILVES),

Até lá, o Asiático trocará o Algarve por Paris, Londres, Roma e Lisboa independentemente de haver brutais diferenças de clima.
 

belem

Cumulonimbus
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Sintra/Carcavelos/Óbidos
Re: Diversidade climática

Este tópico, já se está a desviar um «pouco» do tema...
Existe ( ou existiu...) um tópico em que cujo o título é/ era « Portugal, tem potencial turístico?»
Ao que parece aqui já há quem diga que Portugal não pode competir turisticamente com outros países por causa de factores climáticos! :lmao:
O que Portugal tem para oferecer e onde pode fazer toda a diferença não será em litorais cheios de betão, gente e poluição, mas antes com um turismo diferente.
Assim sendo, duvido mesmo muito, que o que este país tem para oferecer ( turismo rural, ambiente de qualidade, Ilhas macaronésicas, vales ardentes do Douro, Tejo e Guadiana, aldeias tradicionais, vastas florestas, toda sua cultura enológica, monumentos e variedade de paisagens) seja afectado por questões climáticas... Há países com condições climáticas muito mais adversas, mas ainda com um turismo mais desenvolvido, assim sendo penso que esse argumento já não pega.
As questões são outras e quem quiser abordar esse assunto com seriedade, percebe...