Comunicado falso "onda de calor extrema"

Vince

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23 Jan 2007
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Que raio de brincadeira ...

Comunicado falso em nome da Protecção Civil alertava para "onda de calor extrema"
Um falso comunicado cuja autoria era atribuída à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que circulou hoje pela Internet, recomendava à população que se refugiasse nas suas casas e o encerramento dos serviços públicos, devido a "uma onda de calor extrema". A Protecção Civil já desmentiu esta informação e negou também a existência de qualquer "onda extrema de calor" no país.

Designado como comunicado nº 42, a nota (com o logótipo da Autoridade Nacional da Protecção Civil e assinada pela assessoria de imprensa da entidade) "aconselha vivamente" a que, devido a uma "onda de calor extrema" — que levaria a temperaturas acima dos 40 graus até domingo — "todos se desloquem para casa antes da hora projectada da onda de calor (...), a partir das 16h30".

A mesma nota sublinhava que, por indicação do próprio secretário de Estado da Protecção Civil, "todos os serviços públicos" encerrariam 2a partir das 15h30", sendo que a recomendação seria alargada também ao sector privado.

"Não existe qualquer onda de calor extrema"

A Protecção Civil já veio afirmar que o conteúdo do comunicado em causa é falso, garantindo que "não existe qualquer 'onda de calor extrema' nem foram feitas quaisquer tipo de recomendações, quer pela ANPC, quer pelo Secretário de Estado da Protecção Civil relativamente à deslocação da população para casa ou ao encerramento dos serviços públicos".

Contacto pelo PUBLICO.PT, o gabinete de assessoria de imprensa da ANPC disse desconhecer a origem do comunicado falso. O gabinete indicou que a Protecção Civil foi alertada para a nota através de telefonemas e que o comunicado falso que recebeu "terá sido reenviado por alguém que alertou o Comando Nacional da Protecção Civil".

Quanto ao facto de as recomendações serem feitas em nome do secretário de Estado da Protecção Civil, a ANPC disse que Ascenso Simões já foi informado dessa situação e que está a analisar o caso, não estando prevista, para já, uma reacção pública da tutela.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1301332