Conferência de Poznan

Mário Barros

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Em vésperas de decisão sobre o pacote europeu Energia-Clima, a QUERCUS ofereceu termómetro gigante ao Primeiro-Ministro José Sócrates

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza ofereceu hoje um termómetro com um metro e meio de altura ao Sr.Primeiro-Ministro, José Sócrates, no Palácio de São Bento em Lisboa, com o objectivo de lembrar quão importante é assegurarmos que a temperatura do planeta não suba mais que dois graus centígrados em relação à era pré-industrial de modo a que as alterações climáticas, de acordo com as previsões dos cientistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, não venham a ser catastróficas.

No próximo Conselho Europeu a decorrer dias 10 e 11 de Dezembro será votado pelos Primeiros-Ministros da União Europeia o pacote energia-clima que irá definir as metas e o nível de ambição da Europa para 2020 no combate às alterações climáticas, desde as metas de emissão de gases com efeito de estufa, às metas para as energias renováveis e eficiência energética, às novas regras do comércio de emissão. As decisões a tomar condicionarão fortemente os resultados da negociação sobre alterações climáticas a decorrer na Conferência das Nações Unidas em Poznan na Polónia.

As posições de Portugal no Conselho Europeu

A Quercus pede ao Primeiro-Ministro que mantenha a defesa de forma inquestionável das seguintes metas para a União Europeia:

− Redução de 30% das emissões de gases de efeito de estufa em 2020 em relação ao ano base de 1990 face a um acordo internacional sobre o clima (aumento máximo de 30% para Portugal entre 1990 e 2020);

− Aumento da fracção de energia final com origem em fontes renováveis para 20% em 2020 (31% para Portugal);

− Leilão das licenças de emissão para a indústria, 100% no sector eléctrico logo em 2013 e nos outros sectores tendencialmente até 100% em 2020.

A Quercus pede ao Primeiro-Ministro para rever a posição de Portugal no que respeita a:

− Tornar vinculativo o aumento de 20% de eficiência energética para 2020;

− Não admitir um recurso significativo a créditos externos, quer no âmbito do comércio europeu de licenças de emissão quer no quadro do esforço partilhado de redução de emissões, porque tira prioridade às medidas domésticas e não incentiva as economias a desenvolver tecnologias para evitar maiores cortes nas emissões de gases com efeito de estufa. Os créditos externos escondem ainda mais a responsabilidade da Europa para com as alterações climáticas porque muitos não representam reduções reais ou adicionais e podem conduzir a impactes sociais e ambientais negativos nos países em desenvolvimento.

In: http://poznan.blogs.sapo.pt/

Vamos lá ver o que vai sair desta conferência, provavelmente muito CO2 e degelo, nada mais, já se sabe não é.

Onde é que fica o IM no meio disto tudo?? ou apenas podem participar na conferência aqueles que falam em CO2 e degelo :confused: tá-me a parecer que é isso :rolleyes: interesses?? :confused:
 


AnDré

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Vamos lá ver o que vai sair desta conferência, provavelmente muito CO2 e degelo, nada mais, já se sabe não é.

Onde é que fica o IM no meio disto tudo?? ou apenas podem participar na conferência aqueles que falam em CO2 e degelo :confused: tá-me a parecer que é isso :rolleyes: interesses?? :confused:

À partida não é do domínio de um meteorologista, aptidões ao nível da eficiência energética, ou medidas de gestão de recursos energéticos.

Parece-me que a conferência tem como fim um plano sustentável de energias, e não se a temperatura vai subir 2ºC, se o CO2 vai chegar aos 450ppm's ou a nível do mar subir 50cm.