em portugal há três tipos de convecção, a convecção frontal, convecção de origem em cutt-off e convecção por aquecimento de superficie.
estes três tipos distribuem-se de maneira não homogenea pelo pais, no litoral norte, a norte do cabo raso, predomina a convecção frontal ou com origem em baixas atlanticas, no interior, a distancias superiores a 20-40km da costa, predomina a convecção de origem termica e as cutt-off´s , já no litoral a sul do cabo raso, predomina a convecção com origem em cut-off´s e as com origem em depressões "tropicalizadas".
tambem a distribuição sazonal varia com os episodios convectivos a predominarem na estação quente no sentido NW-SE.
a nortada é um fenomeno tipico do nosso pais, sendo mais significativa no litoral ( portuguese trade winds), esta ocorre com maior frequencia e intensidade na estação quente, com o AA a W ou NW e baixa termica no centro sul da peninsula.
o padrão tipico de ventos varia com o evoluir do dia e com o gradiente termico litoral-interior, de noite ou nos periodos de fraca radiação, entre as 19h e as 9h, o litoral tem temperaturas que tendem a ser similares ao interior, sem gradiente horizontal o vento costuma ser de NE, nos restantes periodos, mais quentes, o vento tende a rodar para NW.
esta variação diurna da circulação nos niveis baixos ( já que em altura o gradiente é fraco por o ar não estar em contacto directo com a superficie quente/fria), gera algo que eu apelido de "frente de nortada".
a interacção que este comportamento do vento na area costeira desenvolve com a convecção que se desenrola em portugal nos meses quentes resume-se ao facto da frente comportar-se como uma pequena frente fria causando um forcing vertical que leva á ascensão do ar quente do interior.
neste aspecto a nortada é um mecanismo de disparo convectivo.
por outro lado, se a intrusão fresca afectar a trovoada directamente destroi-na pelo facto de o ar mais fresco nos niveis baixos criar uma inversão em superficie ( abaixo dos 850hpa) que corta o fluxo de ar quente ascendente que alimentava o sistema convectivo.
um possivel cenario ás 16h:
estes três tipos distribuem-se de maneira não homogenea pelo pais, no litoral norte, a norte do cabo raso, predomina a convecção frontal ou com origem em baixas atlanticas, no interior, a distancias superiores a 20-40km da costa, predomina a convecção de origem termica e as cutt-off´s , já no litoral a sul do cabo raso, predomina a convecção com origem em cut-off´s e as com origem em depressões "tropicalizadas".
tambem a distribuição sazonal varia com os episodios convectivos a predominarem na estação quente no sentido NW-SE.
a nortada é um fenomeno tipico do nosso pais, sendo mais significativa no litoral ( portuguese trade winds), esta ocorre com maior frequencia e intensidade na estação quente, com o AA a W ou NW e baixa termica no centro sul da peninsula.
o padrão tipico de ventos varia com o evoluir do dia e com o gradiente termico litoral-interior, de noite ou nos periodos de fraca radiação, entre as 19h e as 9h, o litoral tem temperaturas que tendem a ser similares ao interior, sem gradiente horizontal o vento costuma ser de NE, nos restantes periodos, mais quentes, o vento tende a rodar para NW.
esta variação diurna da circulação nos niveis baixos ( já que em altura o gradiente é fraco por o ar não estar em contacto directo com a superficie quente/fria), gera algo que eu apelido de "frente de nortada".
a interacção que este comportamento do vento na area costeira desenvolve com a convecção que se desenrola em portugal nos meses quentes resume-se ao facto da frente comportar-se como uma pequena frente fria causando um forcing vertical que leva á ascensão do ar quente do interior.
neste aspecto a nortada é um mecanismo de disparo convectivo.
por outro lado, se a intrusão fresca afectar a trovoada directamente destroi-na pelo facto de o ar mais fresco nos niveis baixos criar uma inversão em superficie ( abaixo dos 850hpa) que corta o fluxo de ar quente ascendente que alimentava o sistema convectivo.
um possivel cenario ás 16h: