Investigação. Depois de a NASA ter anunciado problemas orçamentais no seu programa de investigação a Marte, agora foi a vez de a Agência Espacial Europeia adiar novamente o lançamento do 'ExoMars', que quer descobrir vida no planeta
Cientistas sentem-se desapontados com o novo adiamento
A actual crise económica que se abateu nos EUA e, consequentemente, na Europa já está a ter os seus impactos na área da investigação científica, nomeadamente na mais recente missão a Marte, que previa o envio, em 2011, ao Planeta Vermelho, de um veículo automático de exploração, o ExoMars . Depois foi adiado para 2013 e agora só em Janeiro ou Fevereiro de 2016 é que o ExoMars deverá partir da Terra.
Quando o projecto foi aprovado, em 2005, os seus custos rondavam os 650 milhões de euros. Todavia, a máquina que em 2016 irá até Marte em busca de alguma forma de vida no Planeta Vermelho já atingiu um custo de 1,2 mil milhões de euros.
Uma das soluções que a Agência Espacial Europeia (ESA) propôs, de forma a resolver o problema dos elevados custos do ExoMars, é pedir um maior apoio por parte dos EUA e da Rússia. No entanto, o próprio programa norte-americano de investigação a Marte está a sofrer problemas graças a questões de orçamento.
Segundo o professor Andrew Coates, líder da equipa que está a trabalhar sobre a máquina desenvolvida pela ESA, "o ExoMars está no centro de uma das questões mais importantes para a humanidade, isto é, trata-se de procurar se houve ou se há vida fora da Terra e isso tem de ser feito correctamente. A importância desta missão valerá a espera".
No entanto, o mesmo cientista revelou que é "decepcionante ir para Marte mais tarde" do que inicialmente estava previsto. Até porque a nova data anunciada, 2016, ainda não está totalmente confirmada, mas o adiamento é inevitável.
No próximo mês de Novembro, os ministros da União Europeia vão reunir-se para decidir uma data concreta da partida do ExoMars ao Planeta Vermelho.
Esta é a missão robótica mais dispendiosa da actualidade. Este adiamento tornou-se uma decepção para muitos dos cientistas envolvidos, que teriam de reestruturar toda a missão e e limitar os seus objectivos científicos se quisessem que o lançamento do ExoMars não fosse adiado.
Fonte: Diário de Notícias
Cientistas sentem-se desapontados com o novo adiamento
A actual crise económica que se abateu nos EUA e, consequentemente, na Europa já está a ter os seus impactos na área da investigação científica, nomeadamente na mais recente missão a Marte, que previa o envio, em 2011, ao Planeta Vermelho, de um veículo automático de exploração, o ExoMars . Depois foi adiado para 2013 e agora só em Janeiro ou Fevereiro de 2016 é que o ExoMars deverá partir da Terra.
Quando o projecto foi aprovado, em 2005, os seus custos rondavam os 650 milhões de euros. Todavia, a máquina que em 2016 irá até Marte em busca de alguma forma de vida no Planeta Vermelho já atingiu um custo de 1,2 mil milhões de euros.
Uma das soluções que a Agência Espacial Europeia (ESA) propôs, de forma a resolver o problema dos elevados custos do ExoMars, é pedir um maior apoio por parte dos EUA e da Rússia. No entanto, o próprio programa norte-americano de investigação a Marte está a sofrer problemas graças a questões de orçamento.
Segundo o professor Andrew Coates, líder da equipa que está a trabalhar sobre a máquina desenvolvida pela ESA, "o ExoMars está no centro de uma das questões mais importantes para a humanidade, isto é, trata-se de procurar se houve ou se há vida fora da Terra e isso tem de ser feito correctamente. A importância desta missão valerá a espera".
No entanto, o mesmo cientista revelou que é "decepcionante ir para Marte mais tarde" do que inicialmente estava previsto. Até porque a nova data anunciada, 2016, ainda não está totalmente confirmada, mas o adiamento é inevitável.
No próximo mês de Novembro, os ministros da União Europeia vão reunir-se para decidir uma data concreta da partida do ExoMars ao Planeta Vermelho.
Esta é a missão robótica mais dispendiosa da actualidade. Este adiamento tornou-se uma decepção para muitos dos cientistas envolvidos, que teriam de reestruturar toda a missão e e limitar os seus objectivos científicos se quisessem que o lançamento do ExoMars não fosse adiado.
Fonte: Diário de Notícias
