Depois de Rússia e Canadá defenderem sucessivamente seus direitos de propriedade sobre a plataforma continental do Pólo ártico, o quebra-gelos "Healy", da Guarda Costeira dos EUA, zarpará na manhã do próximo sábado (17) em direção ao Pólo, para o trabalho de traçar mapas da superfície marinha, em busca de fundamentos para que o governo americano reclame a soberania sobre o Pólo boreal. O "Healy", que tem 420 pés de comprimento (cerca de 130 metros), pode romper camadas de gelo de até 2,5 metros de espessura. É a nave mais "jovem" da frota americana e seu tempo estimado de serviço é de sete anos.
A mídia americana informou que a tarefa principal da viagem atual do "Healy" consiste em traçar mapas do fundo marinho ao norte de Chukchi Cap, para determinar o alcance da extensão da plataforma continental na parte setentrional do Alaska. O governo dos EUA disse que o envio do navio "não tem o objetivo de reclamar soberania, mas preparar-se para o registro de informação de fronteiras na Comissão das Nações Unidas dos limites da Plataforma Continental".
De acordo com cientistas americanos, esta é a terceira vez que os EUA realizam atividades cartográficas na zona polar do norte. A primeira e a segunda vez foram levadas a cabo nos anos de 2003 e 2004. "A viagem atual do quebra-gelos não é uma resposta à colocação da bandeira russa por um submarino daquele país no fundo do Oceano Ártico" no início de agosto, "nem tem nada a ver com o recente anúncio canadense sobre a construção de um porto no Pólo boreal", alegam as autoridades americanas. Larry Maier, da Universidade de New Hampshire, disse que "essa viagem, preparada há três anos, faz parte de um plano governamental de longo prazo. As atividades cartográficas não serão realizadas em um lugar determinado, mas sim em grande escala, em uma zona marítima inteira".
Em razão da maior parte da zona a ser cartografada estar sob neve e gelo, os cientistas aplicarão o método de sonda acústica. Andy Armstrong, cientista da National Oceanic and Atmospheric Administration dos EUA (NOAA), observou que "a viagem atual traçará mapas de lugares específicos de algumas zonas determinadas reconhecidos pela convenção sobre os mares, incluídas as intersecções de cordilheiras e vale no fundo do mar, o que jogará um certo papel na definição da extensão da plataforma continental dos EUA".
De acordo com a Convenção das Nações Unidas vigente sobre o Direito ao Mar, os países litorais possuem 200 milhas marítimas de plataforma continental e têm direito a explorar os recursos no fundo do oceano da plataforma continental. No caso de que esta tenha concordância com algumas normativas geológias, então seu alcance poderá ser ampliado. Como atualmente não existe nenhuma evidência de que a plataforma continental de nenhum país seja tão extensa que chegue ao Pólo norte, o ponto deste pólo e suas cercanias não pertencem a nenhum país e são considerados território internacional. Se algum país costeiro do Oceano Ártico tratar de reivindicar direito de propriedade sobre os recursos em uma parte do fundo dos mares do Pólo Norte, deve comprovar às Nações Unidas que sua plataforma continental se estende até esta área.
Os EUA, todavia, não são membros da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito ao Mar. À medida que a disputa pelo Pólo norte se torna cada vez mais exasperada entre diversos países, a administração Bush deseja incorporar-se o quanto antes à Convenção, a fim de estabelecer a soberania do país sobre o pólo boreal e reter as costas e os recursos marinhos do país.
Portal Vermelho
A mídia americana informou que a tarefa principal da viagem atual do "Healy" consiste em traçar mapas do fundo marinho ao norte de Chukchi Cap, para determinar o alcance da extensão da plataforma continental na parte setentrional do Alaska. O governo dos EUA disse que o envio do navio "não tem o objetivo de reclamar soberania, mas preparar-se para o registro de informação de fronteiras na Comissão das Nações Unidas dos limites da Plataforma Continental".
De acordo com cientistas americanos, esta é a terceira vez que os EUA realizam atividades cartográficas na zona polar do norte. A primeira e a segunda vez foram levadas a cabo nos anos de 2003 e 2004. "A viagem atual do quebra-gelos não é uma resposta à colocação da bandeira russa por um submarino daquele país no fundo do Oceano Ártico" no início de agosto, "nem tem nada a ver com o recente anúncio canadense sobre a construção de um porto no Pólo boreal", alegam as autoridades americanas. Larry Maier, da Universidade de New Hampshire, disse que "essa viagem, preparada há três anos, faz parte de um plano governamental de longo prazo. As atividades cartográficas não serão realizadas em um lugar determinado, mas sim em grande escala, em uma zona marítima inteira".
Em razão da maior parte da zona a ser cartografada estar sob neve e gelo, os cientistas aplicarão o método de sonda acústica. Andy Armstrong, cientista da National Oceanic and Atmospheric Administration dos EUA (NOAA), observou que "a viagem atual traçará mapas de lugares específicos de algumas zonas determinadas reconhecidos pela convenção sobre os mares, incluídas as intersecções de cordilheiras e vale no fundo do mar, o que jogará um certo papel na definição da extensão da plataforma continental dos EUA".
De acordo com a Convenção das Nações Unidas vigente sobre o Direito ao Mar, os países litorais possuem 200 milhas marítimas de plataforma continental e têm direito a explorar os recursos no fundo do oceano da plataforma continental. No caso de que esta tenha concordância com algumas normativas geológias, então seu alcance poderá ser ampliado. Como atualmente não existe nenhuma evidência de que a plataforma continental de nenhum país seja tão extensa que chegue ao Pólo norte, o ponto deste pólo e suas cercanias não pertencem a nenhum país e são considerados território internacional. Se algum país costeiro do Oceano Ártico tratar de reivindicar direito de propriedade sobre os recursos em uma parte do fundo dos mares do Pólo Norte, deve comprovar às Nações Unidas que sua plataforma continental se estende até esta área.
Os EUA, todavia, não são membros da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito ao Mar. À medida que a disputa pelo Pólo norte se torna cada vez mais exasperada entre diversos países, a administração Bush deseja incorporar-se o quanto antes à Convenção, a fim de estabelecer a soberania do país sobre o pólo boreal e reter as costas e os recursos marinhos do país.
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