Físicos portugueses descobrem cinco novas partículas subatómicas

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Físicos de Coimbra e Lisboa descobrem cinco novas partículas subatómicas

As cinco partículas foram descobertas por uma equipa de físicos liderada por Eef Van Beveren, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e por George Rupp, do Instituto Superior Técnico (IST), e são essenciais para um melhor conhecimento e compreensão dos mecanismos básicos da matéria do Universo.


A descoberta, que assentou em um modelo matemático único, decifrou os resultados de uma das muitas experiências realizadas em laboratórios gigantes de aceleradores de partículas nos EUA, Japão, Rússia e Alemanha. Após três décadas de investigação Eef Van Beveren e George Rupp, descobriram as cinco partículas que cuja existência já suspeitavam. “Foi uma enorme surpresa e satisfação encontrar, no sítio certo, estas cinco partículas, cuja existência, eu e o George Rupp, já suspeitávamos há trinta anos”, afirma Eef Van Beveren.

A EuroPhysics Letters, a revista europeia de referência da Física, já aceitou a descoberta para publicação, que tem resultados anteriores reconhecidos e validados pela comunidade científica mundial da física.

Eef Van Beveren explica que, “o grupo Belle (um consórcio internacional de investigadores responsáveis por experiências no acelerador de partículas KEK, no Japão – onde se provocam colisões de electrões com positrões a altas energias) analisou, entre outras, a produção de pares de partículas lambda e a sua antipartícula."

"Estamos a falar de milhões de choques por segundo, cujo registo é enviado para computadores. Nós pegámos nos dados publicados pelo grupo Belle e avançámos para a complicadíssima tarefa de os analisar, interpretar e perceber o que eles descrevem. Utilizamos o nosso modelo matemático que é único (embora nos últimos anos tenham surgido outros modelos, mas cujos resultados não são visíveis), que permite perceber e explicar os registos das experiências”, afirma o físico da FCTUC.
 
Fico admirado dos líderes desses físicos portugueses terem nomes tão pouco comuns em Portugal, normalmente são genuínos portugueses que no estrangeiro realizam essas façanhas:huh:.

É o mundo ao contrário...:D

E até poderão não ser físicos de origem Portuguesa, mas apenas a trabalhar em Portugal. Ou pediram naturalidade portuguesa, mas isto é o menos na notícia.
O interessante e o que importa realçar, é que mesmo em Portugal fazem-se descobertas e investigação séria, a ombrear com outros países com um tipo de apoios nada comparável ao nosso.

Fontes da notícia:
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1221199
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=31102&op=all
 
George Rupp é de naturalidade holandesa mas casou há mais de 20 anos com uma portuguesa também cientista e radicou-se em Portugal adquirindo a nacionalidade. O seu colega parece que tem uma história similar.
 
George Rupp é de naturalidade holandesa mas casou há mais de 20 anos com uma portuguesa também cientista e radicou-se em Portugal adquirindo a nacionalidade. O seu colega parece que tem uma história similar.

Tenho amigos que por aparente falta de condições em Portugal, foram investigar e trabalhar no estrangeiro. Digamos que infelizmente tem sido a regra, fico como é lógico satisfeito por se começar a criar infraestruturas para atrair e fixar cientistas portugueses no seu país.:)

Porque de facto as nossas melhores cabeças estão ao nível ou até acima dos técnicos estrangeiros.:thumbsup: