Tendo em conta a proximidade actual aos Açores, e o seu possível interessante trajecto nos próximos dias, certamente irá haver muita "animação" de previsões e cartas e observações relativamente ao sistema, portanto o seu seguimento será feito neste tópico. Obrigado!
Aviso 6. 25 milhas náuticas 46 kms. A 72h a intensidade prevista é reduzida para 70 nós (anteriormente 75). Continua cat. 1 moderado.
Portanto, seguindo a linha lógica, provavelmente na próxima atualização a rota poderá sofrer alguma alteração... não sei se 5 nós será impactante o suficiente para gerar esse tipo de alteração... Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
Em sistemas tão a norte no atlântico, não há voos de reconhecimento? Não tenho certeza, mas acho que no Alex enviaram um drone (???).. Se não há voos de reconhecimento, as estimativas de vento é tudo estimativas pelas imagens de satélite?
Tropical Storm OPHELIA As of 12:00 UTC Oct 10, 2017: Location: 31.6°N 38.5°W Maximum Winds: 55 kt Gusts: N/A Minimum Central Pressure: 996 mb Environmental Pressure: 1017 mb Radius of Circulation: 180 NM Radius of Maximum Wind: 30 NM Eye Diameter: N/A 11:00 AM AST Tue Oct 10 Location: 31.5°N 38.3°W Moving: SE at 5 mph Min pressure: 1002 mb Max sustained: 50 mph
É verdade caro conterrâneo, é tudo por estimativa... ao menos se já tivéssemos radar, embora que em cima do joelho, saberíamos com o que estaríamos a lidar... Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
O cone dos >4 dias é sempre o mais volátil. Depende de muita coisa e os modelos têm mais dificuldade com os sistemas pequenos. No nosso caso, houve mais sucesso com o Gordon de 2012... http://www.nhc.noaa.gov/archive/2012/graphics/al08/loop_5W.shtml ... do que com o Gordon de 2006 http://www.nhc.noaa.gov/archive/2006/graphics/al07/loop_5W.shtml Nos últimos anos os modelos têm ganho muita eficiência mas os meteorologistas continuam a ser apanhados de surpresa com algumas intensificações explosivas. Voos de reconhecimento frequentes só no Atlântico. No Pacífico são ocasionais e não tenho conhecimento de voos feitos por outros IM's.
Só para dar um pouco mais de emoção, no mapa de probablidades do NHC, a Madeira pode apanhar tanto do vento como S. Miguel Provavelmente vai mesmo passar a meio dos arquipélagos e ficam os 2 a ver navios... Por falar em navios, pelo menos alguma da ondulação deve afectar as ilhas.
Nem a própria Marinha dos EUA, que usa o modelo, acredita. Na saída das 00z o furacão chegava a major mais cedo (e atingiria Sta. Maria em cheio como cat. 2)... ... mas no aviso das 06z o máximo que dão são 75 nós (cat. 1 moderado a forte).
Já arranjaram o ICON e este modelo tem uma perspetiva muito semelhante à do GFS... viragem abrupta para nordeste que pouparia o continente mas seria uma ameaça para as ilhas. Considero esta animação bastante útil para se perceber a interação entre a frente e o ciclone: A frente desintegraria a simetria dos ventos do ciclone. Contudo, vento adicional surgiria da interação (com a frente): Em teoria as ilhas seriam poupadas ao pior do vento, se bem que um aviso teria obrigatoriamente que ser emitido. A transição extra-tropical, que ocorreria no mar após a passagem pelos Açores, seria violenta (as rajadas saem da escala... >180km/h). A interação da frente com o ciclone vai aumentar a intensidade da primeira. O ciclone tem no seu centro uma AP a rondar os 55-60 mms e está integrado numa pluma tropical, que alimentará a frente, com uma AP nos 40-50 mms. Há potencial para chuva muito intensa, especialmente no G. Oriental. ---