Imagens de satélite interessantes

Vince

Furacão
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Imagens de ontem do satélite «Terra», pelas 11:05

Coloco aqui, anotada, pela interessante cobertura de neve na Serra da Estrela e Gerês, e ainda pelas Barragens pois não é assim tão frequente termos uma imagem com tantos rios e barragens bem definidos, sobretudo a sul.



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721pz.jpg

(c) NASA MODIS Rapid Response System




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truee.jpg

(c) NASA MODIS Rapid Response System



PS: Se alguém detectar algum erro, favor avisar :)
 


AndréFrade

Cumulonimbus
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6 Jun 2009
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Imagens de ontem do satélite «Terra», pelas 11:05

Coloco aqui, anotada, pela interessante cobertura de neve na Serra da Estrela e Gerês, e ainda pelas Barragens pois não é assim tão frequente termos uma imagem com tantos rios e barragens bem definidos, sobretudo a sul.



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(c) NASA MODIS Rapid Response System




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(c) NASA MODIS Rapid Response System



PS: Se alguém detectar algum erro, favor avisar :)

Exelentes imagens:).
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Nos últimos dias tem sido possível ver nas imagens do MODIS belas imagens do florescimento de Fitoplâncton, organismos microscópicos com capacidade fotossintética. Este florescimento vê-se muitas vezes a partir da Primavera, daí o nome anglo-saxónico Spring Bloom para o fenómeno, embora estudos recentes indiquem que começa em pleno Inverno, mas não são tão visíveis devido ao estado normalmente agitado do mar nessa altura.
Há também a possibilidade destas concentrações que vemos agora estarem relacionadas com muitos nutrientes expelidos pelo vulcão da Islândia. As curiosas espirais são dos remoinhos das próprias correntes marítimas e os micro-organismos tem bioluminescência.

Mais informações:
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=north-atlantic-plankton-bloom
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=44073
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fitoplâncton

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http://rapidfire.sci.gsfc.nasa.gov/gallery/?2010142-0522/NorthAtlantic.A2010142.1200.1km.jpg

88335226.jpg

http://rapidfire.sci.gsfc.nasa.gov/gallery/?2010140-0520/France.A2010140.1035.1km.jpg

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AndréFrade

Cumulonimbus
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6 Jun 2009
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Nos últimos dias tem sido possível ver nas imagens do MODIS belas imagens do florescimento de Fitoplâncton, organismos microscópicos com capacidade fotossintética. Este florescimento vê-se muitas vezes a partir da Primavera, daí o nome anglo-saxónico Spring Bloom para o fenómeno, embora estudos recentes indiquem que começa em pleno Inverno, mas não são tão visíveis devido ao estado normalmente agitado do mar nessa altura.
Há também a possibilidade destas concentrações que vemos agora estarem relacionadas com muitos nutrientes expelidos pelo vulcão da Islândia. As curiosas espirais são dos remoinhos das próprias correntes marítimas e os micro-organismos tem bioluminescência.

Mais informações:
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=north-atlantic-plankton-bloom
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=44073
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fitoplâncton

http://rapidfire.sci.gsfc.nasa.gov/gallery/?2010142-0522/NorthAtlantic.A2010142.1200.1km.jpg


http://rapidfire.sci.gsfc.nasa.gov/gallery/?2010140-0520/France.A2010140.1035.1km.jpg

Espectacular:surprise:.
 

Knyght

Cumulonimbus
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Não será antes vapor de água? Que esteja a forma nuvens baixas no mar e por consequência ao chegar a terra desaparecem visto já estar bastante quente e seco?
 

belem

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Muito interessante esse fenómeno, Vince.
Deve em parte explicar, o porquê da descrição de erupções sazonais de bioluminescência gigantescas no Atlântico, ao ponto de poderem ser observáveis de satélite.
Na minha última viagem de campo a zonas marítimas na Península de Setúbal ainda neste mês, verifiquei que existia uma interessante profusão de bioluminescência, ao ponto de se tornar espectacular. Chegava a atirar mãos cheias de areia à água e esta em resposta, brilhava extensivamente!
Existem também descrições em zonas mais profundas da costa ocidental, provenientes de marinheiros, que contam que quando os golfinhos acompanham os barcos durante a noite, ficam cobertos de luz em toda a extensão do seu corpo, iluminando tudo em seu redor. Isto deve a ser fosforescência provocada pelo plâncton, que quando «perturbado», brilha.

Sobre a laurissilva ( «A living relic»):



Uploaded with ImageShack.us

http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=43957
 

rozzo

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Vince

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Excelente apanhado esse dos Shiptrails, já tinham estado uns do ano passado neste tópico.

Embora à primeira vista no satélite sejam parecidos com os contrails dos aviões, neste caso como são nuvens baixas (neblinas e nevoeiro) só poderiam ser de navios.
A formação é distinta dos contrails, nos navios formam-se em condições muito particulares da atmosfera favorável à formação de nuvens baixas e em que os gases de exaustão (poluentes) dos navios são mais ricos em partículas que actuam como núcleos de condensação do que as existentes na atmosfera circundante.

Cloud droplets form when water vapor condenses (or nucleates) onto a small particle, like an aerosol particle produced from fossil fuel combustion or a salt crystal from the ocean surface. The more numerous the nucleation “seeds,” the more numerous the cloud droplets, and the smaller the resulting droplet size because the available condensed water is partitioned among a great number of droplets. The particles produced in ship exhaust are more numerous than the natural aerosols over the ocean. So the clouds that form in the plumes of ships have more, smaller droplets than the background marine clouds.

http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=37455

Imagem Aqua 11:55z
shipc.jpg

http://rapidfire.sci.gsfc.nasa.gov/...fl1_143.A2010151115500-2010151120000.500m.jpg


Animação satélite
shipo.gif
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Muito interessante esse fenómeno, Vince.
Deve em parte explicar, o porquê da descrição de erupções sazonais de bioluminescência gigantescas no Atlântico, ao ponto de poderem ser observáveis de satélite.
Na minha última viagem de campo a zonas marítimas na Península de Setúbal ainda neste mês, verifiquei que existia uma interessante profusão de bioluminescência, ao ponto de se tornar espectacular. Chegava a atirar mãos cheias de areia à água e esta em resposta, brilhava extensivamente!
Existem também descrições em zonas mais profundas da costa ocidental, provenientes de marinheiros, que contam que quando os golfinhos acompanham os barcos durante a noite, ficam cobertos de luz em toda a extensão do seu corpo, iluminando tudo em seu redor. Isto deve a ser fosforescência provocada pelo plâncton, que quando «perturbado», brilha.


Sim, já esperava que isto te despertasse curiosidade dado o teu particular fascínio e dedicação à bioluminescência.
É possível que as cinzas do vulcão tenham alguma influência nisso que referes, a nível de quantidade ou eventual excepcionalidade para esta altura do ano no nosso país. Mas obviamente não sei se será assim. Penso que é também no verão quando temos poeiras de África a cair no Oceano que existe mais luminescência marinha.