Impacto do LCROSS e Centaur na Lua

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
Hoje pelas 12:31 e 12:35 de Portugal Continental o LCROSS e módulo Centaur da NASA vão intencionalmente despenhar-se na Lua

Emissão em directo:
http://www.nasa.gov/multimedia/nasatv/index.html

http://www.nasa.gov/mission_pages/LCROSS/impact/index.html



What is actually going on? The 5,000-pound (2,270-kilogram) Centaur is expected to slam into Cabeus at a sharp angle at a speed of 5,600 mph (9,000 kilometers per hour). If all goes according to schedule, the shepherding vehicle, carrying nine science payloads, will follow the Centaur’s plunge into the moon, and send back data live to Earth. The Centaur’s collision is expected to create a crater roughly 60 or 70 feet wide (20 meters wide) and perhaps as much as 16 feet (5 meters) deep, ejecting approximately 385 tons of lunar dust and soil — and hopefully some ice. In addition to recording the collision, the shepherding spacecraft weighing, 1,500-pounds (700-kilograms) will fly through the regolith plume thrown up by the collision, just before it too slams into the lunar surface some four minutes later, kicking up its own smaller plume of debris, all the while using its sensors to look for telltale signs of water.

http://spacefellowship.com/2009/10/08/guide-to-seeing-the-lcross-lunar-impact/
 


Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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Objectivo da NASA era estudar composição do satélite natural da Terra

Sonda e foguetão chocaram contra a Lua, mas sem o fogo-de-artifício esperado


Devia ter sido um grande espectáculo ao romper da aurora, pelo menos na costa oriental dos Estados Unidos, e retransmitido para todo o mundo, através da NASA TV, na Internet. Mas afinal ficou tudo mais ou menos às escuras: os planos de lançar o motor gasto de um foguetão e a própria sonda LCROSS contra uma cratera lunar, para estudar sobretudo as moléculas de água que existiriam na (esperada) grande pluma de materiais que se elevaria no ar, caíram por terra. Não houve muito para ver.

O motor do foguetão Centauro, que pesava duas toneladas mesmo vazio, e a LCROSS (sigla em inglês Satélite de Observação e Estudo das Crateras Lunares) deviam ter feito um buraco com 30 metros de largura numa cratera do Pólo Sul lunar, que está permanente às escuras – e, por isso, é um dos lugares onde é mais possível que se encontre água congelada. O impacto devia ter feito levantar nos ares mais de 200 toneladas de material, estimavam os cientistas.

Os cientistas esperavam ver a pluma de materiais ejectados em telescópios a partir da Terra, e muitos astrónomos amadores tinham para lá voltado as suas lentes. Mas, afinal, o espectáculo foi muito pouco impressionante.

Não houve nenhum clarão, como se esperavam, devido ao impacto do motor do foguetão captado pela sonda, que seguia no seu encalço, para captar dados bem de perto, antes de seguir o mesmo destino, quatro minutos depois (tudo isto se passou por volta das 12h30, hora de Lisboa), relata a edição online da revista “New Scientist”. As expectativas criadas foram talvez algo exageradas pelo realismo das simulações que a agência espacial norte-americana criou para publicitar a missão e os seus objectivos, reconheceu à agência AP o gestor do projecto Dan Andrews.

Mas os cientistas obtiveram muitos dados, e estão excitados como crianças com brinquedos novos. “É fantástico”, disse Jennifer Heldmann, coordenadora da campanha de observação da NASA; na conferência de imprensa que se seguiu ao impacto.

“Isto vai mudar a forma como olhamos para a Lua”, disse Michael Wargo, principal cientista do programa lunar da NASA.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1404457&idCanal=13
 

ACalado

Cumulonimbus
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16 Fev 2006
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Objectivo da NASA era estudar composição do satélite natural da Terra

Sonda e foguetão chocaram contra a Lua, mas sem o fogo-de-artifício esperado


Devia ter sido um grande espectáculo ao romper da aurora, pelo menos na costa oriental dos Estados Unidos, e retransmitido para todo o mundo, através da NASA TV, na Internet. Mas afinal ficou tudo mais ou menos às escuras: os planos de lançar o motor gasto de um foguetão e a própria sonda LCROSS contra uma cratera lunar, para estudar sobretudo as moléculas de água que existiriam na (esperada) grande pluma de materiais que se elevaria no ar, caíram por terra. Não houve muito para ver.

O motor do foguetão Centauro, que pesava duas toneladas mesmo vazio, e a LCROSS (sigla em inglês Satélite de Observação e Estudo das Crateras Lunares) deviam ter feito um buraco com 30 metros de largura numa cratera do Pólo Sul lunar, que está permanente às escuras – e, por isso, é um dos lugares onde é mais possível que se encontre água congelada. O impacto devia ter feito levantar nos ares mais de 200 toneladas de material, estimavam os cientistas.

Os cientistas esperavam ver a pluma de materiais ejectados em telescópios a partir da Terra, e muitos astrónomos amadores tinham para lá voltado as suas lentes. Mas, afinal, o espectáculo foi muito pouco impressionante.

Não houve nenhum clarão, como se esperavam, devido ao impacto do motor do foguetão captado pela sonda, que seguia no seu encalço, para captar dados bem de perto, antes de seguir o mesmo destino, quatro minutos depois (tudo isto se passou por volta das 12h30, hora de Lisboa), relata a edição online da revista “New Scientist”. As expectativas criadas foram talvez algo exageradas pelo realismo das simulações que a agência espacial norte-americana criou para publicitar a missão e os seus objectivos, reconheceu à agência AP o gestor do projecto Dan Andrews.

Mas os cientistas obtiveram muitos dados, e estão excitados como crianças com brinquedos novos. “É fantástico”, disse Jennifer Heldmann, coordenadora da campanha de observação da NASA; na conferência de imprensa que se seguiu ao impacto.

“Isto vai mudar a forma como olhamos para a Lua”, disse Michael Wargo, principal cientista do programa lunar da NASA.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1404457&idCanal=13

Como se costuma dizer foi só fachada :D
 

criz0r

Cumulonimbus
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11 Abr 2008
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Com toda a tecnologia que temos actualmente já era tempo de o Homem visitar novamente a Lua embora segundo a imprensa a NASA esteja em crise..